Fiquei também de pé, já que Amanda que trabalha na empresa há mais tempo ficou, também fiquei. — A ex dele que acabei de falar. — Escutei dizer entre dentes, permaneci de pé como se estivesse na escola durante o hino e harteamento da bandeira. — Bom dia Senhorita Sutam.
— Bom dia, senhorita Sutam. — Falei em seguida, com um sorriso também no rosto, a mulher olhou de mim para Amanda e dela para mim, seus olhos percorreram meu corpo, e rosto por inteiro, até que ergueu os óculos, me olhou com certo desprezo nos olhos. — Avise ao senhor Tyler que já cheguei, não irei subir.
Amanda agarrou o telefone as pressas, pelo nervosismo, alguma bomba seria solta e explodida em alguns instantes. — Novata? — Afirmei, lhe olhando também. — Deseja sentar, água ou um café senhorita? — Suspirou a minha frente, olhou em volta.
— Água com gás, por favor. — Sorri vendo que talvez não seja tão metida, caminhei até o frigobar, servi a água na taça, caminhei em sua direção, lhe servi a água com maestria pelo menos serviu dois meses trabalhando como garçonete até conhecer Amanda. — Uma revista, senhorita? — Seus olhos voltaram a mim apenas bebendo um pouco da água, me olhou novamente. — Não, obrigado. — Assenti seguindo mais uma vez para levar a bandeja.
— O senhor, Tyler, já esta... já está vindo. — Olhei para Amanda trêmula a sua frente, deixei a bandeja voltando a recepção, não demorou para que ele aparecesse meio nervoso, passou a mão nos cabelos, ao aproximasse foi em sua direção. — Por que não sobe? — Cochicharam entre si, sendo mãe de uma garota de três anos, sou especialista em compreender cochichos.
— Pensou na minha proposta Lucas? — Amanda bateu em meu ombro, praticamente escondida atrás do balcão, lhe olhei deixando o casal de lado. — É assim que exs namorados ricos se tratam? — Dei de ombros, não faço ideia, o pai de Alice simplesmente disse num dia que não queria ela e no outro estava indo embora, chorei, segurei suas pernas sem querer deixar ir embora, mas Marcos foi sem se importar que estivesse gerando a nossa filha, foi o dia que o vi, como vou saber como é um término de rico?
— Eita já estou vendo as chamas. — Apontou para a porta, um homem de rosto magro, cabelos grisalhos, entrou, alto, num paletó preto, uma postura arrogante. — Bom dia, minha filha... — Ao olhar em volta parou naquele momento. — Então Olga? Prontos para a declaração? — A voz foi alta, arrogante, mal olhou para o Senhor Tyler que parecia perdido.
— Sim, papai, o Lucas concordou... — Vi a expressão do homem mudar rapidamente ao vê-la, sorri com animação, encolheu-se. — Farei o que estão me pedindo, mas o senhor sabe que a Olga... — A mulher tomou a sua frente, fiquei com pena do senhor Lucas que parecia estar sofrendo com aquilo tudo. Os três saíra da empresa.
— Eita o que será que vão fazer? — O elevador parou em seguida, olhei para a porta, a empresa inteira parecia ter saído dele, a senhora Ivone tentando se arrumar após sair do elevador, caminhou até a saída, Amanda também foi, peguei meu celular aproveitando a saída de todos, disquei o número da minha tia.
— Tia? — Lhe chamei ouvindo sua voz em seguida. — Liz? Pode falar agora? — Sorri fraco vendo que sim, graças a vida amorosa do senhor Tyler sim. — Tia como esta minha filha? — Demorou a responder, fiquei angustiada sem respostas, as lágrimas vieram, fechei meus olhos tentando impedir que caíssem.
— Acabei de lhe dá um pouco de mingau querida, se não alimentarmos acabará enfraquecendo e febre não cede, ela comeu pouco, mas comeu, e você como esta? — Suspirei olhando em volta, como posso estar bem? Como posso ficar bem quando minha filha está doente e o médico apenas receita paracetamol, dipirona para abaixar a febre, levo para o hospital, não me dão um diagnóstico direto? — Aqui está tudo bem, tia, esta havendo algum evento lá fora, tive como ligar para a senhora agora, Alice esta assistindo tv.?
— Sim, esta, arrastei para fora da cama, o tempo todo deitada não é bom, tenho que desligar Liz, alguém chama na porta. — Sorri contente pelo menos saiu da cama. — esta bem minha tia, obrigado. — Nos despedimos, todos ainda estavam do lado de fora, a fofoca parecia ser boa, mas eu não tenho cabeça para isso agora.
A luz está em atraso, a água, internet, Alice doente o tempo inteiro, o vale-alimentação somente quando assinar a carteira, suspirei sentada na cadeira, o telefone começou a tocar, atendi não apenas um vários deles. — Não, lamento não posso dá esta informação senhor. — Mal desliguei, outro ligou. — Alô me transfira para o Lucas agora. — A voz veio brava, nem mesmo me deixou apresentar. — Senhor Lamento, mas no momento o senhor Tyler não pode falar.
— Eu sei que não pode, estou ligando para impedi-lo de fazer esta besteira, ele vai acabar com minha vida de trabalho, menino tolo. — Gritou desesperado. — Infelizmente não posso ajudá-lo, senhor. — resmungou do outro lado, engoli em seco toda sua bravura. — Claro que não pode, o que você poderia fazer? Vai ser demitida em breve, vamos perder a empresa.
Olhei para cima, pedindo a Deus para me dá paciência. — Senhor, infelizmente… — Gritou do outro. — Você só sabe dizer que infelizmente mulher idiota? Aí eu vou enfartar, Lucas... Lucas meu filho? Estou com dor, chame um médico, meu filho Lucas?
Entrei em pânico, ao escutá-lo. — Senhor? Senhor? Não desliga me passe seu endereço por favor, mandarei uma ambulância. — O telefone deu estrondo, parecia cair, sair desesperada até que tive que soltar o aparelho, o fio não permitia ir mais longe. — gente... gente me ajudem um homem ligou aborrecido... — As pessoas não se importavam com o que acontecia comigo, somente ao casal na frente.
— É uma vida, gente, alguém sabe que é o senhor Aloísio? Alguém conhece o Senhor Aloísio? — Em vão, toquei, chamei indo no meio de todos, não me restava jeito, é uma vida, todos olhavam para a frente, segui até a frente. — Com licença, com licença. — pedi aumentando o tom de voz, Amanda colocou a mão na cabeça na boca, ao ver.
— Oi gente! — Dei um aceno meio trêmulo tentando me colocar entre os dois. O senhor Lucas meio sufocado me olhou com seus olhos verdes reprovativo. — O que esta fazendo sua louca? — Perguntou entre dentes. — Me despeça depois, agora eu preciso saber que é este homem. — Lhe avisei tomando o microfone da mão da ruiva muito bonita. — Já que perguntei, mas ninguém escutou, acredito que a fofoca seja mais importante hoje em dia do que salvar a vida de alguém, mas eu preciso saber quem é um homem chamado Aloísio gente, vocês podem me dizer quem é? Este homem acabou de ligar querendo falar com o senhor Lucas... — todos me olhando surpresos, a senhora Ivone quase tendo um AVC.
— Sai dai Liz. — Amanda gritou. — Desculpa invadir aqui, mas voltando ao senhor Aloísio, eu tenho que descobrir seu endereço, ele está tendo um enfarto…
— O quê? — Gritaram a meu lado, assenti olhando para o senhor Lucas. — Sim, ele está tendo um enfarto, apenas me digam seu endereço para que eu vá ou mande um socorro com pressa, depois podem continuar com a exposição amorosa de vocês, é uma vida... — Fui puxada pelo braço pela mão enorme no meu pulso.
Bati no peito do homem forte e alto, o olhei de baixo sendo mais baixa que ele. — O que acabou de dizer? — A voz veio rouca, grave. — Eu disse que... — apontei para dentro. — O senhor Aloísio estava ao telefone comigo, esta tendo um enfarto, o senhor conhece ele? — passou a mão na cabeça, nervoso me olhando. — é meu pai! — Arrotou em minha cara, apenas abri os olhos.
— Seu pai? — Não respondeu, saiu em seguida, olhei volta. — Lucas... Lucas você sabe que é apenas mais uma cena. — A ruiva gritou exasperada, lhe olhei correndo atrás dele, para ser totalmente ignorada, até que a senhora Ivone veio até mim. — Parabéns novata, parece que conseguiu salvar a empresa. — Neguei vendo seu sorriso vitorioso nos lábios. — Não é isso, senhora, o homem ao telefone está tendo um enfarto. — Lhe seguir enquanto dispensava a imprensa, eles reclamando.
— Poderiam pelo menos me dá o endereço do senhor Aloísio? — Perguntei pela décima vez sendo ignorada por ela, coloquei as mãos nos quadris olhando em volta, quando a ruiva veio com tudo esbarrou em mim, ombro a ombro. — Esta feliz? — Neguei lhe olhando, a bela aparência se foi, ficando um rubor vermelho nas bochechas. — Não, senhorita Sutam.
Amanda me puxou pelo braço, continuei lhe olhando até que entrei na empresa. — Menina, que coragem foi aquela? Eu sabia que você é capaz de tudo por Alice, mas não para nós salvarmos, quanto ele te ofereceu? — Ergui as sobrancelhas lhe olhando. — Quem? Quanto o quê? — Perguntei lhe fazendo bufar. — Oras Liz, você simplesmente conseguiu interromper a transmissão do ano garota, quem foi que mandou você fazer aquilo?
Neguei de pé. — Ninguém mandou, o homem ao telefone realmente estava tendo um enfarto, eu escutei o baque do celular, quando o chamei ele... — Gargalhou a minha frente. — E você fez tudo isso devido a um desconhecido? — Assenti lhe olhando. — É uma vida, e eles só estavam focados na fofoca. — Sorriu me olhando. — Tem razão de até hoje ainda esperar pelo canalha do seu ex Lizandra, qualquer um te engana fácil.
Suspirei lhe olhando, todos voltando ao trabalho com sorrisos nos rostos. — Não que me enganem fácil, mas o Marcos apenas ficou assustado, Amanda, ele não tem ideia do quanto a nossa pequena é linda, é maravilhosa como uma fada. — Negou vindo até mim, arrumou minha blusa e saia, jogou meus cabelos para trás. — Com esse corpo, e rosto que tem, não com essa maquiagem borrada, mas até mesmo natural, você consegue um pai muito melhor para Alice, sem ser este idiota.
Fiz o sinal da cruz pedindo proteção. — Deus me livre, outro homem convivendo com a minha filha? Nunca, todos os dias ouço alguém no ônibus dizendo que algum padrasto ou tio, abusou de alguma criança. Se não for o Marcos, não será ninguém. — Sorriu ajeitando a minha blusa, no final beijou a minha testa. — Vá consertar essa maquiagem, Lizandra. — Assenti.
Segui para o toalete com a minha bolsa, limpei meu rosto tirando toda a base, disfarcei apenas as olheiras no rosto, tirei o ar pesado de maquiagem, passei batom rosa na boca, retoquei o rímel, amarrei meus cabelos num rabo de cavalo deixando apenas dois cachos soltos, um em cada lado, me olhei no espelho ajustando a roupa.
Sorri me olhando no espelho, tenho ainda um mês pela frente para conseguir uma assinatura na carteira. Isso se o senhor Tyler não me demitir pessoalmente. Voltei a recepção recebendo um elogio de Amanda, sorri fraco me sentindo acanhada por seu legal. — Agora, sim, temos Lizandra Albur queque Fagundes a nossa heroína. — Dei com a mão para que não me envergonhasse mais, sentei em minha cadeira atendendo o segundo toque do telefone. — Empresa Luxos, Lizandra Albuquerque, bom dia!
— Lucas, depois deste esclarecimento que vamos fazer ao público, não haverá mais fofocas, mais burburinhos a nosso respeito, meu amor. — Passei a mão em minha nuca, suspirei, dando de ombros. — Qual será este aviso? — Questionei Olga a minha frente, mas abriu a boca em choque olhando para a recepção. — Meu pai, meu pai, ele veio Lucas. — Olhei para a recepção, a secretaria ainda aguardava a sua pergunta. Quando nos viu, veio em nossa direção. — Então Olga? Prontos para a declaração? — Perguntou me ignorando. — Sim papai, o Lucas concordou... —Olga disse em seguida, ele não irá me cumprimentar pelo menos? Seu olhar reprovando o sorriso de Olga, que se encolheu a meu lado, olhei para o homem que chamei de tio minha adolescencia inteira a minha frente. — Farei o que estão me pedindo, mas o senhor sabe que a Olga... — Olga ficou a minha frente. — Por favor não Lucas. — Suplicou, continuei lhe olhando, vendo que ela não tem coragem de enfrenta-lo, lhe olhei nos olhos lhe mostando que
— Liz vou tirar meu horário de almoço, quando eu voltar você vai, certo? — Assenti ao telefone, vendo Amanda pegar sua bolsa saindo em seguida. — Não senhor no momento não posso transferir sua ligação, se importar se pedir para ligar mais tarde? — Tentei ser o mais calma que poderia. — Não é com uma vozinha doce e com muita educação que você vai conseguir me segurar nesta empresa garota. — O homem gritou ao telefone, antes de bater em minha cara, desligou eu fiz o mesmo, olhei em volta, as pessoas daqui são sempre assim? Arrogantes? Brutas sem educação? Outros telefonemas vieram, até que Amanda chegou do almoço, duas horas depois, me sinto faminta, mas o dinheiro reservador na bolsa, é a conta da passagem da semana inteira. Não tenho como contar com a sorte, esperar que o dinheiro caia do céu, e a comida fora de casa ser mais cara. Suspirou deixando sua bolsa no armarinho. — Muitos clientes estressados querendo desfazer contratos? — Afirmei me sentindo sugada de energia, uma noite p
— Amor me escuta por favor... — Pedi a Olga nervosa ao telefone. — Você me enganou Lucas, como pode recorrer a algo tão baixo, usar o seu pai para fugir da entrevista. — Suspirei ouvindo seu desabafo. — Se ao menos me deixasse falar, não gastaria tanto a sua energia em vão. Parou quando disse mais alto. — Meu pai está no hospital, pediu para que ninguém soubesse, achei melhor para evitar tumulto, eu fui a sua casa, mas seu pai não deixou te explicar o que houve. Meu celular descarregou no meio do caminho, a recepcionista que fez aquela palhaçada toda já demitir, a quero longe da empresa, esta mais calma agora? — Demorou a responder. — Olga está aí? — Estou, só estava pensando Lucas. Papai decidiu adiantar o meu casamento, o que era em um mês será em duas semanas. A sua atitude covarde só fez com que ele se aborrecesse mais, se ao menos você estivesse com alguma namorada de mentira, alguém que tirasse o foco de cima de mim, seria ótimo, ele poderia rever a situação Lucas, mas pelo vi
— Senhora Ivone para onde a senhora esta me levando? — Questionei a minha ex-chefe ao entrar em seu carro, sorriu maliciosamente a meu lado. — Não se preocupe, não irei lhe matar se é o que pensa, tenho um amigo que esta no hospital, é um homem de sessenta e dois anos, você irá conhecê-lo, acabou de dizer que procura um emprego? Assenti a seu lado, sim, eu preciso de um emprego. — Ele irá lhe tratar mal no início, as outras foram embora porque não tem paciência, mas você... — Seus olhos varreram meu corpo de cima a baixo. — Parece meio lesa para entender as frases de duplo sentido que ele dirá para ofendê-la. — Sorri sentada, até me lembrar. — Senhora Ivone pare, pare, minha filha e minha tia estão aqui nesta sorveteria. Gritei para a mulher que freou o carro assustada, colocou a mão no coração. — Garota louca, você quer me matar? — neguei abrindo a porta do carro. — Desculpe senhora Ivone, mas eu não posso ir a este emprego, tenho que levar a minha filha ao médico. — Sai correndo
— Mas? Qual é o mais doutora? — perguntei sentada na poltrona chique da sua sala, o meu corpo tenso, não me senti em mim no momento, se houvesse uma descrição como é estar fora do corpo, longe do chão, eu me sentindo assim. — Exames de sangue, frequentemente, remédios, tratamentos, a senhorita é mãe solteira, tem alguém que possa lhe ajudar? — Neguei lhe olhando. — De quanto eu preciso mais ou menos no mês para que ela começasse esse tratamento doutora? — Bateu a caneta na mesa me olhando. — A senhorita está acompanhando alguém aqui no hospital? — Afirmei. — Mandarei lhe entregar as minhas orientações com valores e medicações amanhã. — Pegou um papel em sua gaveta anotando algo. — Este é o meu número, me ligue em caso de urgência. — Sorri ao pegar. — Obrigado doutora. — Sorriu de volta. Levantei da poltrona, sentindo minhas pernas bambas, tombei ao ficar de pé, a mulher me olhou levantando. — Estou bem, obrigado. — Lhe disse tentando dizer para mim, caminhei até a porta, até que fe
Olhei para a ficha sobre a mesa duas vezes ou mais, continuei fazendo o meu trabalho. Sem foto, achei ela fez o melhor ao pedir antes de ir embora, ninguém é obrigado a ficar vendo algo tão feio. Apenas os dados da mulher que se chama Lisandra Albuquerque Goes, vinte anos, parda, joguei a folha de lado ao ver seus dados. Disquei o número de telefone no celular, chamou algumas vezes, sem resposta desistir, eu jamais terei condição de dividir parte do meu tempo com esta mulher. Ao imaginar sinto nojo, mentir, enganar, como sou capaz de tanto, mas sorri ao ver que é por uma boa causa. — Senhora Ivone? Chamei a minha secretária que veio depressa. — Como está o meu pai? — Me olhou com um sorriso largo na boca, ao ver que perguntei por ele, não há motivos para que não me receba, pelo seu sorriso percebi que esta bem melhor. — Ótimo, pela manhã fez alguns exames senhor Lucas, dependendo do resultado ele irá para casa. Bati na mesa desejando que fosse o mais depressa. — Conseguiu alguém p
— Liz, quem o bonitão que veio hoje atrás de tu garota? — Mal desci do ônibus, Mila, a vizinha gritou para mim, me seguiu parte do trajeto. — Quem? — Perguntei de volta. — Ah, com certeza alguém que tu deve. Coloquei a mão na cabeça, minha tia pagou a conta de luz e de água, eu lhe dei o dinheiro ontem, com Alice doente a gente não pode ficar sem um ou o outro. Aumentei os passos para casa, se tiver cortado hoje não religa mais, ainda assim corri com pressa, mas mal cheguei encontrar o senhor Lucas de costas para mim olhando em volta com um papel na mão. — Senhor Tyler? — Disse com medo. Virou-se para me olhar, a blusa de mangas meio amassada em seu corpo, os botões abertos, a calça agarrada ao corpo. — Você? Você não é a mulher que esta cuidando do meu pai? — Assenti segurando a minha. — Se sou eu, o que deseja senhor Tyler? — Suspirou de pé. — Estou a procura de Lizandra Albuquerque Goes, a antiga recepcionista já que mora por aqui deve saber onde mora. — Sorri a sua frente. — So
— Como que ela não aceitou? — Olga gritou do outro lado ao me escutar, assenti com a mão nos quadris. — É verdade ela não aceitou, eu também não concordo com esta ideia maluca meu amor, podemos enfrentar juntos Olga. — Negou indo de um lado a outro. — Enfrentar juntos? — Afirmei lhe olhando. — Sim Olga vamos , não somos mais duas crianas Olga,você é uma mulher e eu um homem feito, aquela maluca disse uma coisa que eu concordo, se a gente ficar arrumando parceiros para fingir vamos acabar nos separando meu amor, você ter que beijar, abraçar outro homem, não gosto disso. — Meu amor eu não posso contrariar meu pai, ele é doente, qualquer aborrecimento eu posso perde-lo. —Assenti lhe trazendo para mim, olhei em seus olhos azuis me sentindo sufocado pela situação. — Meu pai pediu para sair de casa, irei morar aqui a partir de agora, ele prefere os empregados do que ao próprio filho. Virou-se a minha frente preocupada. — E a empresa? — Neguei lhe olhando. — Mandou