— Sua noiva? — Aurora perguntou surpresa. — Sim, Aurora, minha noiva. Se não me engano, assinou o contrato pré-nupicial e o selou quando fugiu com meu carro, não? — Hunter deu dois passos para dentro do quarto, destavando a arma. — No entanto, olha só minha decepção, venho lhe dar as boas vindas e você está agarrada com meu caçador.— Eu nunca vou me casar com você!Hunter se aproximou de Aurora e ela sentiu sua áurea fria e perigosa. — Você vai e sabe porque? Porque a vida do seu ex-namoradinho está em minhas mãos. Eu poderia ter matado ele agora, mas acredito que vivo vai me trazer mais benefícios com você do que morto. No entanto, querida, há muitas formas de torturá-lo sem tirar a vida dele. Aurora sentiu seu peito tremer. Ela se lembrou das palavras de James, que ele tentaria protegê-la e tentou se acalmar.— Você nunca vai ter o meu amor, não importa o que faça!— Isso é o que veremos. Você virá a mim, Aurora. Eu posso ser bom para você — ele passou a mão em seu rosto, delici
Aurora sentiu o ar do ambiente mudar, então se afastou e subiu para o seu quarto, onde jogou a mochila na cama e colocou seu celular para carregar naesa se cabeceira. Nem ao menos tinha tirado os sapatos quando Meg, sua irmã mais nova entrou no quarto.— Você viu que lindo pedaço de mal caminho está em nossa sala? — ela perguntou assim que se esparramou na cama da irmã, abraçando um enorme coração de pelúcia que havia lá.— Acabei de me encontrar com ele. É bonito, mas achei que carrega uma áurea estranha — Aurora disse com sinceridade enquanto retirava os brincos. — Talvez só esteja chateado — Meg falou, animada para contar a fofoca. — Ele é Hunter Jhonson, filho do magnata Anthony Johnson. Você sabe quem é, não sabe? Fomos ao velório de sua falecida esposa año pasado. — Sério? — Autora perguntou. — Não me lembro de tê-lo visto no velório, quero dizer, era a mãe dele, não era?— Ele estava no exterior e não conseguiu chegar a tempo. Ouvi dizer que o pai o puniu por Isso, colocando
Hunter observava a cena com olhar gelado. Aurora ficou vermelha e questionou o pai: — Do que o senhor está falando? Eu não aceitei me casar com ninguém.— Ao assinar o recibo do carro, você também assinou um contrato pré-nupicial, e esse era o preço do carro. Como você queria muito ele pensei que não teria problema. Aurora não pôde evitar as lágrimas.— Ah, filha, não chore, seu noivo pode pensar que não está feliz. No mundo dos negócios, contratos de casamento são normais, veja pelo lado bem, você saiu ganhando com isso também. Remy passou a mão no rosto da filha, limpando suas lágrimas, mas ela se afastou. — Por favor, senhor Smith — Autora olhou para Flankie — eu não quero mais o carro e desejo cancelar o contrato, quero me formar antes de pensar em casamento, espero que não me leve a mal e me entenda.— Entendo sua relutância, Aurora, mas não sou um homem de voltar atrás nos negócios e espero que seu pai também não seja. Remy assente e Autora fica ainda com mais raiva, seu r
Aurora manda uma mensagem para Meg.“Estou subindo para o 7 andar. Me encontre na joaleria da família Zumtor.” O elevador para assim que ela clica em enviar a mensagem. Aurora sai do elevador e observa o movimento. Há vários seguranças andando pelo shopping, como de costume e ela se sente aliviada por estar em um lugar tão movimentado. Ela espera pela irmã ansiosa enquanto anda pelas joalerias.— Aurora! — Meg chamou a irmã, que correu e a abraçou. — O que aconteceu?— Vamos dar uma volta — Aurora puxou a irmã para uma loja. — Aconteceu uma coisa terrível. Nosso pai me vendeu para ser noiva do senhor Jhonson — Aurora falou com a voz embargada enquanto tentava disfarçar a conversa com a irmã. — Do que você está falando, Aurora? — Meg perguntou assustada.Aurora contou tudo para a irmã, que ficou horrorizada, então as duas entraram em uma loja de roupas.— Nós vamos resolver isso. Vou falar com Edwin, por enquanto é melhor você não voltar para casa. Eu... Vou tentar falar com o pai e
Aurora viu o carro parar em um lugar que parecia uma casa antiga no meio do nada. O homem desceu do carro e a arrastou para dentro do imóvel, mas ela ainda insistia em lutar, tanto tentou que conseguiu tirar a mordaça que estava em sua boca.— Me solte! Não sei quem é você, e nem porque me trouxe aqui!O sequestrador não respondeu nada, e isso deixou Aurora ainda com mais raiva. Ele abriu uma porta e a jogou em cima da cama que tinha em um quarto, voltou e trancou a porta.— Seu lunático! Eu vou sair daqui e vou chamar a polícia! — Aurora gritou em meio às lágrimas e desespero. — Socorro!Sem nenhuma resposta, Aurora gritou até ficar rouca, mas não desistiu de lutar. Ela sabia porque estava ali e não queria esperar pelo homem que pagou para que a levassem até aquele lugar que ela classificou como horroroso.Sem outra alternativa, teve que observar o lugar em busca de algo que pudesse cortar a corda que amarrava suas mãos. Por sorte encontrou um espelho, ela o quebrou e passou algumas
Aurora estava anestesiada, mas quando sentiu os beijos de Hunter descendo em direção à sua clavícula tomou coragem para dizer:— Se me tomar à força, saiba que vou te odiar pelo resto de sua existência, e todas às vezes que você pensar que estou gostando gemerei bem alto pensando em qualquer outro homem que não seja você.Hunter se afastou imediatamente de Aurora, deixando que a moça respirasse aliviada por um segundo, mas quando ela viu que atiçou nele uma fera obscura, recuou um passo sentindo medo.— Saiba que se você gemer o nome de qualquer outro homem, eu vou torturá-lo e matá-lo na sua frente, tantos quantos forem precisos, até você aprender.Sem ele perceber, Aurora lhe acertou o rosto com tapa tão forte que imediatamente sentiu o gosto metálico de sangue em sua boca.Aurora não teve tempo de se arrepender. Hunter pegou em seu pescoço e se aproximou de forma violenta e perigosa enquanto sussurrava:— Nunca mais faça isso ou vai se arrepender amargamente. Você é minha e eu poss
Aurora acordou sobressaltada quando ouviu um barulho, mas imediatamente notou que foi apenas algum empregado, porque havia uma bandeja com o café da manhã ali. Ela ainda estava apenas com o sutiã e a calça, não havia vestido a blusa desde que Hunter havia saído do quarto.Ela procurou pela peça de roupa e a vestiu, depois foi ao banheiro lavar o rosto e pensar no que faria para escapar dali. Quando voltou ao quarto, notou que seu pai fez o trabalho completo ao vendê-la, pois suas malas estavam ali e foi somente após esse discernimento que ela ficou aliviada.— Homens! Tão idiotas! — Aurora sorriu quando abriu uma de suas malas e viu que todas as suas coisas, desde roupas a sapatos e caixas de cosméticos e maquiagem estavam ali. Sem ter nada a fazer, a jovem deu uma boa olhada em seu café da manhã e guardou o pote de pasta de amendoim. — Isso pode ser útil.Ela se arrumou como se estivesse em sua casa, com uma blusa elegante, mas comprida, calça e bota, assim se considerava pronta pa
Aurora acordou com a cabeça ainda doendo. Olhou o ambiente, então viu que havia conseguido, estava fora da casa de Hunter. Agora tudo o que ela precisava era se recuperar da leve tontura que ainda sentia e colocar a segunda parte do seu plano para funcionar. Ao olhar para o lado, viu James cochilando. Seria muito fácil sair dali sem que ele percebesse, mas… ela ainda não estava preparada, devia esperar o momento certo.Não demorou muito e uma enfermeira entrou, mexendo no soro. James acordou naquele momento e ficou em estado de alerta, mas ao ver a funcionária jogar o pacote hospitalar no lixo e sair, se acalmou de novo.— Como você está? — ele perguntou assim que ficaram sozinhos.— Viva. — Aurora respondeu sem humor. — Acho que devo lhe agradecer por isso, obrigada.— Você fez isso de propósito. — James afirmou. — Não minta, eu vi a pasta no seu quarto.— Claro —, Aurora sorriu. — E eu a comprei pessoalmente. Até porque meu histórico está cheio de atentados suicidas.— Você pode nã