Megan olhou para Matt e depois para o bebê, sua decisão já tomada. – Eu vou com vocês – disse ela, decidida. Matt tentou argumentar: – Megan, seu lugar é aqui com seu filho. Ele é sua prioridade agora. Megan balançou a cabeça. – Cuide bem do meu bebê, Matt. Caso eu não volte. James tem razão , e a minha irmã, ela morreria por mim – pediu ela, com um olhar resoluto. Com isso, eles saíram juntos, determinados a encontrar Rafael e salvar Aurora. Sem saber por onde começar, Vicent começou a fazer várias ligações, tentando obter alguma pista. Enquanto isso, Megan pegou seu computador portátil e, em questão de minutos, encontrou o telefone de Rafael. A esperança reacendeu nos olhos de todos enquanto se preparavam para a próxima etapa de sua missão desesperada. ....... Rafael mantinha Aurora em cativeiro, e a torturava com palavras cruéis. Ela estava impotente, sem meios de se defender. Em sua mente, pensamentos de arrependimento a consumiam. "Se tudo tivesse sido esclarecido ant
Aurora não conseguia parar de chorar, a angústia crescendo dentro dela. De repente, ela desabafou, a verdade explodindo de dentro dela. – Eu não sou Aurora! Meu nome é Megan. Diana é minha irmã e ela está viva. A verdadeira Aurora... Foi ela quem morreu há 10 anos. Aurora soluçou ao terminar de dizer as palavras. Guardar esse segredo por tantos anos, não ter o amor de seu pai porque ele não podia saber quem ela era… e no final estar ali. Não era justo. Rafael piscou, surpreso e confuso, apertando ainda mais o volante. – Você está tentando me enrolar. Isso é impossível! – gritou ele, os olhos cheios de dúvida. – Não estou. A revelação me pegou de surpresa também. É impossível que eu esteja fingindo – Mega falou com a voz cheia de desespero. – Minha mãe nunca me disse nada, apenas que Diana deveria ocupar o lugar de Aurora, e eu não poderia voltar para a casa do meu pai. Rafael, ainda incrédulo, dirigia cada vez mais rápido, o carro ziguezagueando pelas ruas. Megan chorava silen
O carro foi atingido na traseira, fazendo Rafael perder o controle. O veículo girou violentamente na estrada, as luzes dos faróis criando um borrão de movimento caótico. Eles atravessaram a pista e saíram da estrada, indo em direção a uma vala profunda. – Segure-se! – gritou Rafael, tentando estabilizar o volante. Mas era tarde demais. O carro despencou na vala, capotando várias vezes antes de finalmente parar de cabeça para baixo. Dentro do carro, Rafael sentiu um corte profundo na testa, o sangue escorrendo pelo rosto. Megan estava inconsciente ao seu lado, a protuberância em seu ventre ainda mais visível e preocupante. – Megan! – chamou Rafael, sua voz rouca e desesperada, sem resposta. Ele tentou se soltar do cinto de segurança, gemendo de dor ao mover o corpo ferido. Conseguiu se libertar e se arrastou até Megan, tentando verificar seus sinais vitais. – Por favor, acorde. Não desista agora – sussurrou ele, com a voz trêmula. Lá fora, os carros que os perseguiam pararam ab
Hunter chegou ao hospital com James e Aurora, seu coração batendo rápido de preocupação. Ao entrar, foram imediatamente direcionados para o centro cirúrgico. Aurora estava gravemente ferida, e cada segundo contava. — Rápido, precisamos de ajuda! — gritou Hunter aos médicos, enquanto a maca de Aurora era empurrada pelos corredores. Dentro do centro cirúrgico, a equipe médica já estava preparada para iniciar o procedimento de emergência. — Vou fazer o que for preciso para salvá-la — sussurrou ele para si mesmo, enquanto era guiado para a sala de cirurgia. Enquanto esperava nervosamente do lado de fora, o inesperado aconteceu. Um homem visivelmente perturbado invadiu o hospital, gritando palavras incoerentes e brandindo uma faca. O caos se espalhou rapidamente pelos corredores. — Ela não deveria estar aqui! — berrava Leonard, os olhos selvagens de loucura. — Fui enganado! Jamais as perdoarei! Primeiro acabarei com ela, depois com a outra! Hunter, ainda em estado de alerta, ouviu
Hunter ficou momentaneamente sem palavras, mas Megan se adiantou e, com um sorriso incrédulo, disse: — São gêmeos, Megan! Você vai ter dois bebês. Hunter olhava para Aurora, chocado e emocionado. Aurora, após um breve momento de surpresa, sorriu. — Nós vamos ter gêmeos! — disse ela, lágrimas de alegria escorrendo pelo rosto. Hunter segurou a mão de Aurora, seus olhos brilhando com amor e felicidade. — Sim, querida, vamos ter gêmeos — respondeu ele, a voz embargada. James entrou no quarto e, vendo a cena comovente, perguntou: — O que está acontecendo? Megan soltou a mão de Aurora e foi até ele, abraçando-o com entusiasmo. — São gêmeos, James. Os meus sobrinhos são gêmeos. James olhou para Hunter e Aurora, buscando confirmação. Aurora sorriu, enquanto Hunter assentiu com a cabeça. James sentiu-se pálido no mesmo instante. — Tudo bem, James? — perguntou Megan, notando a reação dele. — Eu não sei... Vocês duas já são um terror, agora mais dois? — respondeu James, tentando alivi
Casa era uma palavra que definia lar, e estar no seu lar era muito importante para Aurora. Sentada no sofá, sentia-se aliviada por finalmente estar em casa. Quando Edwin entrou na sala de estar com roupas de luto, Aurora sentiu o coração acelerar. – Edwin! – ela exclamou, correndo para abraçá-lo. – Aurora... – respondeu ele, retribuindo o abraço com um tom choroso. – Eu sinto muito – disse ela, as lágrimas já começando a brotar em seus olhos. – Não foi culpa sua – ele respondeu, tentando acalmá-la. – Não foi culpa de ninguém. Você está aqui. Megan está aqui. Meus sobrinhos estão aqui. Aurora começou a chorar, o peso das últimas semanas finalmente caindo sobre seus ombros. Megan apareceu na porta, olhando para Edwin com um olhar curioso. – Ainda é estranho para mim – disse ele, um pouco surpreso – que vocês sejam gêmeas. Ele então abriu um pequeno sorriso e chamou a pequena Diana para seus braços. A menina correu para ele, sorrindo. – Como está a linda sobrinha do titio? – perg
— Sua noiva? — Aurora perguntou surpresa. — Sim, Aurora, minha noiva. Se não me engano, assinou o contrato pré-nupicial e o selou quando fugiu com meu carro, não? — Hunter deu dois passos para dentro do quarto, destavando a arma. — No entanto, olha só minha decepção, venho lhe dar as boas vindas e você está agarrada com meu caçador.— Eu nunca vou me casar com você!Hunter se aproximou de Aurora e ela sentiu sua áurea fria e perigosa. — Você vai e sabe porque? Porque a vida do seu ex-namoradinho está em minhas mãos. Eu poderia ter matado ele agora, mas acredito que vivo vai me trazer mais benefícios com você do que morto. No entanto, querida, há muitas formas de torturá-lo sem tirar a vida dele. Aurora sentiu seu peito tremer. Ela se lembrou das palavras de James, que ele tentaria protegê-la e tentou se acalmar.— Você nunca vai ter o meu amor, não importa o que faça!— Isso é o que veremos. Você virá a mim, Aurora. Eu posso ser bom para você — ele passou a mão em seu rosto, delici
Aurora sentiu o ar do ambiente mudar, então se afastou e subiu para o seu quarto, onde jogou a mochila na cama e colocou seu celular para carregar naesa se cabeceira. Nem ao menos tinha tirado os sapatos quando Meg, sua irmã mais nova entrou no quarto.— Você viu que lindo pedaço de mal caminho está em nossa sala? — ela perguntou assim que se esparramou na cama da irmã, abraçando um enorme coração de pelúcia que havia lá.— Acabei de me encontrar com ele. É bonito, mas achei que carrega uma áurea estranha — Aurora disse com sinceridade enquanto retirava os brincos. — Talvez só esteja chateado — Meg falou, animada para contar a fofoca. — Ele é Hunter Jhonson, filho do magnata Anthony Johnson. Você sabe quem é, não sabe? Fomos ao velório de sua falecida esposa año pasado. — Sério? — Autora perguntou. — Não me lembro de tê-lo visto no velório, quero dizer, era a mãe dele, não era?— Ele estava no exterior e não conseguiu chegar a tempo. Ouvi dizer que o pai o puniu por Isso, colocando