Hunter chegou ao hospital com James e Aurora, seu coração batendo rápido de preocupação. Ao entrar, foram imediatamente direcionados para o centro cirúrgico. Aurora estava gravemente ferida, e cada segundo contava. — Rápido, precisamos de ajuda! — gritou Hunter aos médicos, enquanto a maca de Aurora era empurrada pelos corredores. Dentro do centro cirúrgico, a equipe médica já estava preparada para iniciar o procedimento de emergência. — Vou fazer o que for preciso para salvá-la — sussurrou ele para si mesmo, enquanto era guiado para a sala de cirurgia. Enquanto esperava nervosamente do lado de fora, o inesperado aconteceu. Um homem visivelmente perturbado invadiu o hospital, gritando palavras incoerentes e brandindo uma faca. O caos se espalhou rapidamente pelos corredores. — Ela não deveria estar aqui! — berrava Leonard, os olhos selvagens de loucura. — Fui enganado! Jamais as perdoarei! Primeiro acabarei com ela, depois com a outra! Hunter, ainda em estado de alerta, ouviu
Hunter ficou momentaneamente sem palavras, mas Megan se adiantou e, com um sorriso incrédulo, disse: — São gêmeos, Megan! Você vai ter dois bebês. Hunter olhava para Aurora, chocado e emocionado. Aurora, após um breve momento de surpresa, sorriu. — Nós vamos ter gêmeos! — disse ela, lágrimas de alegria escorrendo pelo rosto. Hunter segurou a mão de Aurora, seus olhos brilhando com amor e felicidade. — Sim, querida, vamos ter gêmeos — respondeu ele, a voz embargada. James entrou no quarto e, vendo a cena comovente, perguntou: — O que está acontecendo? Megan soltou a mão de Aurora e foi até ele, abraçando-o com entusiasmo. — São gêmeos, James. Os meus sobrinhos são gêmeos. James olhou para Hunter e Aurora, buscando confirmação. Aurora sorriu, enquanto Hunter assentiu com a cabeça. James sentiu-se pálido no mesmo instante. — Tudo bem, James? — perguntou Megan, notando a reação dele. — Eu não sei... Vocês duas já são um terror, agora mais dois? — respondeu James, tentando alivi
Casa era uma palavra que definia lar, e estar no seu lar era muito importante para Aurora. Sentada no sofá, sentia-se aliviada por finalmente estar em casa. Quando Edwin entrou na sala de estar com roupas de luto, Aurora sentiu o coração acelerar. – Edwin! – ela exclamou, correndo para abraçá-lo. – Aurora... – respondeu ele, retribuindo o abraço com um tom choroso. – Eu sinto muito – disse ela, as lágrimas já começando a brotar em seus olhos. – Não foi culpa sua – ele respondeu, tentando acalmá-la. – Não foi culpa de ninguém. Você está aqui. Megan está aqui. Meus sobrinhos estão aqui. Aurora começou a chorar, o peso das últimas semanas finalmente caindo sobre seus ombros. Megan apareceu na porta, olhando para Edwin com um olhar curioso. – Ainda é estranho para mim – disse ele, um pouco surpreso – que vocês sejam gêmeas. Ele então abriu um pequeno sorriso e chamou a pequena Diana para seus braços. A menina correu para ele, sorrindo. – Como está a linda sobrinha do titio? – perg
— Sua noiva? — Aurora perguntou surpresa. — Sim, Aurora, minha noiva. Se não me engano, assinou o contrato pré-nupicial e o selou quando fugiu com meu carro, não? — Hunter deu dois passos para dentro do quarto, destavando a arma. — No entanto, olha só minha decepção, venho lhe dar as boas vindas e você está agarrada com meu caçador.— Eu nunca vou me casar com você!Hunter se aproximou de Aurora e ela sentiu sua áurea fria e perigosa. — Você vai e sabe porque? Porque a vida do seu ex-namoradinho está em minhas mãos. Eu poderia ter matado ele agora, mas acredito que vivo vai me trazer mais benefícios com você do que morto. No entanto, querida, há muitas formas de torturá-lo sem tirar a vida dele. Aurora sentiu seu peito tremer. Ela se lembrou das palavras de James, que ele tentaria protegê-la e tentou se acalmar.— Você nunca vai ter o meu amor, não importa o que faça!— Isso é o que veremos. Você virá a mim, Aurora. Eu posso ser bom para você — ele passou a mão em seu rosto, delici
Aurora sentiu o ar do ambiente mudar, então se afastou e subiu para o seu quarto, onde jogou a mochila na cama e colocou seu celular para carregar naesa se cabeceira. Nem ao menos tinha tirado os sapatos quando Meg, sua irmã mais nova entrou no quarto.— Você viu que lindo pedaço de mal caminho está em nossa sala? — ela perguntou assim que se esparramou na cama da irmã, abraçando um enorme coração de pelúcia que havia lá.— Acabei de me encontrar com ele. É bonito, mas achei que carrega uma áurea estranha — Aurora disse com sinceridade enquanto retirava os brincos. — Talvez só esteja chateado — Meg falou, animada para contar a fofoca. — Ele é Hunter Jhonson, filho do magnata Anthony Johnson. Você sabe quem é, não sabe? Fomos ao velório de sua falecida esposa año pasado. — Sério? — Autora perguntou. — Não me lembro de tê-lo visto no velório, quero dizer, era a mãe dele, não era?— Ele estava no exterior e não conseguiu chegar a tempo. Ouvi dizer que o pai o puniu por Isso, colocando
Hunter observava a cena com olhar gelado. Aurora ficou vermelha e questionou o pai: — Do que o senhor está falando? Eu não aceitei me casar com ninguém.— Ao assinar o recibo do carro, você também assinou um contrato pré-nupicial, e esse era o preço do carro. Como você queria muito ele pensei que não teria problema. Aurora não pôde evitar as lágrimas.— Ah, filha, não chore, seu noivo pode pensar que não está feliz. No mundo dos negócios, contratos de casamento são normais, veja pelo lado bem, você saiu ganhando com isso também. Remy passou a mão no rosto da filha, limpando suas lágrimas, mas ela se afastou. — Por favor, senhor Smith — Autora olhou para Flankie — eu não quero mais o carro e desejo cancelar o contrato, quero me formar antes de pensar em casamento, espero que não me leve a mal e me entenda.— Entendo sua relutância, Aurora, mas não sou um homem de voltar atrás nos negócios e espero que seu pai também não seja. Remy assente e Autora fica ainda com mais raiva, seu r
Aurora manda uma mensagem para Meg.“Estou subindo para o 7 andar. Me encontre na joaleria da família Zumtor.” O elevador para assim que ela clica em enviar a mensagem. Aurora sai do elevador e observa o movimento. Há vários seguranças andando pelo shopping, como de costume e ela se sente aliviada por estar em um lugar tão movimentado. Ela espera pela irmã ansiosa enquanto anda pelas joalerias.— Aurora! — Meg chamou a irmã, que correu e a abraçou. — O que aconteceu?— Vamos dar uma volta — Aurora puxou a irmã para uma loja. — Aconteceu uma coisa terrível. Nosso pai me vendeu para ser noiva do senhor Jhonson — Aurora falou com a voz embargada enquanto tentava disfarçar a conversa com a irmã. — Do que você está falando, Aurora? — Meg perguntou assustada.Aurora contou tudo para a irmã, que ficou horrorizada, então as duas entraram em uma loja de roupas.— Nós vamos resolver isso. Vou falar com Edwin, por enquanto é melhor você não voltar para casa. Eu... Vou tentar falar com o pai e
Aurora viu o carro parar em um lugar que parecia uma casa antiga no meio do nada. O homem desceu do carro e a arrastou para dentro do imóvel, mas ela ainda insistia em lutar, tanto tentou que conseguiu tirar a mordaça que estava em sua boca.— Me solte! Não sei quem é você, e nem porque me trouxe aqui!O sequestrador não respondeu nada, e isso deixou Aurora ainda com mais raiva. Ele abriu uma porta e a jogou em cima da cama que tinha em um quarto, voltou e trancou a porta.— Seu lunático! Eu vou sair daqui e vou chamar a polícia! — Aurora gritou em meio às lágrimas e desespero. — Socorro!Sem nenhuma resposta, Aurora gritou até ficar rouca, mas não desistiu de lutar. Ela sabia porque estava ali e não queria esperar pelo homem que pagou para que a levassem até aquele lugar que ela classificou como horroroso.Sem outra alternativa, teve que observar o lugar em busca de algo que pudesse cortar a corda que amarrava suas mãos. Por sorte encontrou um espelho, ela o quebrou e passou algumas