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Isadora

É doloroso demais ouvir isso e saber que desde cedo Heitor conheceu a pior das dores. Ele foi quebrado mil vezes e reconstruído da maneira mais errada e dolorosa possível. Agora entendo tamanha arrogância, tanta frieza e o descaso de um homem poderoso, e imponente.

— Eu sou oco por dentro, Isadora. Completamente vazio. Ou... era, eu já não sei mais. O fato é que o meu mundo virou de cabeça para baixo e eu que quebrei essa maldita promessa. E desde então Roland D’angelo tem me atormentado. — Franzo o cenho completamente confusa.

— Como assim? O que você quer dizer com isso, Heitor? — Ele se levanta do sofá e se ajoelha bem na minha frente. Os seus olhos se conectam aos meus, mas eu não sinto a sua habitual intensidade neles. Heitor parece receoso dessa vez e isso é novidade para mim.

— Lembra do dia que você estava servindo naquela sala de reuniões da contábil? — Faço um sim para ele. — Quando eu entrei naquela sala e esbarrei forte na linda copeira? — Ele força um sorriso, po
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