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Heitor

— Com os meus filhos? — indaga ainda incrédula, porém, posso sentir a esperança fluir nessa simples pergunta. Forço-me a balançar a minha cabeça, fazendo sim para ela porque não consigo usar as palavras agora. Ela leva as mãos ao rosto. Contudo, os mantém fixos nos meus.

— Obrigada, Heitor! — Sua voz soa tão baixa que eu mal posso ouvi-la. E o restinho do meu mundo perfeito e inabalável simplesmente desabou. Não me resta mais nada além da maldita esperança. — Essa foi... a melhor coisa que fez por mim nesses últimos meses! — confessa com doçura. Deus, me ajude, eu estou sufocando! Eu só quero que ela saia logo da minha frente para eu poder respirar outra vez.

— Tem mais uma coisa — Me forço a dizer.

— Mais? — Meneio a cabeça e me afasto dela.

— A Guadalupe vai acompanhá-la. Eu sei o quanto gosta dela e que ela ama cuidar das crianças, então...

— Heitor, não! Eu não posso...

— Por favor, Isadora! Eu sei que vai precisar de ajuda com os gêmeos — insisto, mas ela protela o meu p
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