Gentilmente Wendy o empurrou pelo peito, fazendo com que ele caísse sentado na cama. Sem quebrar a troca de olhar, Wendy se ajoelhou e segurou no pau ereto de Ethan. Ele fechou os olhos quase que instantaneamente, quando sentiu a boca dela engoli-lo por completo.Wendy manteve a conexão visual com Ethan enquanto o chupava com uma mistura de suavidade e firmeza. Os olhos de Ethan se fecharam, sua respiração tornando-se mais rápida e irregular à medida que ela o envolvia com habilidade.Sentindo que estava perto de gozar, Ethan ergueu o corpo rapidamente e agarrou no braço de Wendy, puxando-a para cima dele. Enquanto compartilham beijo ardente, com as mãos firmes, Ethan deslizava a calcinha dela para baixo, a peça de roupa caindo ao chão silenciosamente.Com um gesto seguro, Ethan a guiou para se sentar em seu colo, suas intimidades se tocando em um momento de puro desejo. Wendy arfou suavemente, seu corpo se acomodando sobre ele, sentindo a proximidade e a conexão profunda que se forma
Theodore encarou Wendy com a boca parcialmente aberta. Ele sequer sabia qual das duas notícias o deixara mais chocado.Theo ficou em silêncio por alguns segundos, tentando processar o que acabara de ouvir. Seu olhar se fixou em Wendy, ainda incrédulo, enquanto sua mente tentava dar sentido às duas revelações.— Espera... como assim Ethan tem uma filha de quinze anos? — ele finalmente conseguiu perguntar, sua voz cheia de surpresa. — Eda ligou? Para onde?— Vamos do começo. — ela diz.Wendy então detalha para seu irmão, sobre a forma como ela e Ethan resolveram dar uma chance ao casamento e ao sentimento que estava começando a florescer entre eles. Sem mencionar o sexo delicioso que fizeram pela primeira vez, ela conta sobre Emily ter batido na porta naquela noite.— Grávida? — Theo questiona, cada vez mais absorto com as notícias. — Então além de Ethan ser pai, ele também será avô?— Eles foram resolver a questão do DNA e eu fui para a empresa. Ela ligou para lá, Theo. A Eda. Para a m
Wendy e Theo trocaram olhares intrigados, sem saber exatamente o que esperar dessa novidade repentina.— Trabalhar na empresa? — Theo perguntou, ainda processando a ideia. — Como assim?Pietra soltou uma risada alta e um tanto exagerada, como se a pergunta de Theo fosse completamente absurda.— Trabalhar, dã. Que pergunta idiota, irmãozinho. Vamos para o escritório, bater ponto, fazer coisas de trabalho... o básico, né? — Pietra disse, revirando os olhos e digitando em seu celular.Theo, porém, não parecia convencido. Ele sabia que tanto Chloe quanto Pietra nunca tinham demonstrado muito interesse em se envolver nos negócios da família.— Não é preciso, meninas. A empresa está indo bem, e vocês sempre foram felizes cuidando das suas próprias coisas. — Theo disse, tentando ser diplomático. Ele sabia que as irmãs não tinham a experiência ou o conhecimento para assumir responsabilidades na empresa, e temia que a situação pudesse se complicar.Chloe, no entanto, não parecia disposta a rec
Nos últimos dias, Wendy sentia sua paciência se esgotando. Entre passar noites mergulhada nos livros de direito e dias ocupada com o trabalho na empresa de vinhos da família, ela também estava cansada de ter que lidar com os problemas que suas irmãs, Chloe e Pietra, constantemente causavam.Para minimizar o impacto delas na empresa, Theo e Wendy decidiram dar às gêmeas cargos que exigissem pouco esforço e responsabilidade. Chloe e Pietra foram nomeadas "Embaixadoras de Marca", um título que soava importante, mas que, na prática, envolvia apenas eventos sociais e representações formais da empresa em ocasiões de menor importância.Mesmo assim, as gêmeas conseguiam causar confusões. Na semana anterior, Chloe se envolveu em um pequeno escândalo ao ser flagrada em uma festa de luxo promovendo um vinho que nem era da empresa, gerando repercussões negativas na mídia. Wendy teve que intervir, articulando uma retratação pública e reforçando a imagem da marca através de uma série de campanhas q
Assim que Theo terminou de falar, Chloe se levantou abruptamente e saiu da sala sem dar uma palavra sequer, o som dos saltos ecoando pelo corredor. Pietra, embora mais abatida, seguiu a irmã, também sem olhar para trás. A porta se fechou com um estalo, deixando Wendy e Theo sozinhos na sala.— Não acha que pegou pesado com elas? — Wendy perguntou, a hesitação clara em seu tom.Theo, ainda com o sangue fervendo de raiva, virou-se para encará-la.— Peguei pesado? — Ele repetiu, incrédulo, antes de soltar um suspiro exasperado. — Aquelas duas sempre fizeram de tudo para te sabotar, para tornar sua vida um inferno. E agora você está aqui, tentando defendê-las?Wendy desviou o olhar, lutando para encontrar as palavras certas. Ela sabia que as gêmeas eram difíceis, mas ainda eram suas irmãs, e, de alguma forma, ela sempre esperava que elas pudessem mudar.— Não é bem isso... — ela começou, a voz falhando levemente. — É só que... sei lá, Theo. Achei que trabalhando aqui, elas poderiam ter um
O silêncio de Theo foi rapidamente substituído pelo som ensurdecedor da multidão enquanto Ethan, ou melhor, Blackbom, adentrava a gaiola. Ele caminhava com uma confiança inabalável, o corpo esculpido e marcado por tatuagens se destacando sob as luzes vibrantes que piscavam em tons de vermelho e azul. Seu rosto estava sério, focado, nada diferente do que Theo estava acostumado a ver no cunhado. — Wendy... — Theo começou, mas sua voz estava fraca, quase sufocada pelo choque. — Ethan é... um lutador? Como... como eu não sabia disso? Wendy, ainda com um sorriso de canto nos lábios, deu de ombros como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. — Ethan sempre foi muito discreto sobre essa parte da vida dele. Ele gosta de manter as coisas separadas, especialmente quando se trata de negócios e família. — Ela olhou para Theo, vendo a confusão e a incredulidade em seus olhos. — Eu queria que você soubesse, mas também queria que fosse uma surpresa. E, vamos lá, é bem legal, não é? Theo ba
Theo e Heather se entreolharam, enquanto Wendy não tirou os olhos daquele homem irônico. — Wendy? — Ethan pergunta, aparecendo na porta. As pessoas que estavam na fila começaram a ficar agitadas ao ver Ethan tão de perto, o que deixou Clifton agoniado. — Vão entrar ou não? Heather foi a primeira a fazer, seguida de Theodore. Wendy entrou em câmera lenta, sem deixando de encarar o treinador em momento algum. — Você é um lutador! — Theo diz, olhando para o seu cunhado. — Quantos segredos você tem mais? Ethan soltou uma risada curta, tentando aliviar a tensão. — Segredos? Não, Theo, acho que já esgotei a cota por hoje. — Ele brincou, tentando trazer um pouco de leveza à situação. Ignorando o treinador, Wendy, sentindo o alívio no tom de Ethan, se aproximou dele e o beijou suavemente. Quando se afastou, ela olhou para o marido com um sorriso carinhoso. — Parabéns pela vitória, amor. — Ela disse, com orgulho evidente na voz. — Trouxe o Theo porque ele precisava estar em um ambi
Quando as persianas automáticas subiram, inundando o apartamento com a luz suave da manhã, Wendy despertou. Seus olhos ainda estavam pesados de sono, e o corpo doía de ter passado a noite no sofá. Esfregando os olhos com lentidão, ela se sentou, os pensamentos ainda confusos enquanto tentava se situar. Ela olhou em volta, esperando encontrar Ethan em algum canto, mas o apartamento estava estranhamente quieto. Wendy franziu a testa e se levantou, andando descalça pelo chão frio da sala. — Ethan? — chamou, a voz ainda rouca de sono. Nenhuma resposta. Ela se dirigiu até o quarto, abrindo a porta com cautela, mas a cama estava vazia e impecavelmente arrumada. O banheiro, igualmente silencioso. Wendy começou a sentir um leve desconforto crescer no peito. Voltando para a sala, pegou o celular na mesa de centro e discou o número de Ethan. O telefone sequer tocou e foi direto para a caixa postal. Wendy tentou de novo, e mais uma vez foi recebida pelo som automático da gravação. "Oi, é