Logo que Emily deixou o apartamento com a mãe, Ethan sentiu-se estranhamente vazio. A tensão do momento anterior esvaneceu, deixando apenas um silêncio pesado. Wendy, que logo notou a confusão e a inquietação no rosto dele, tentou suavizar a atmosfera. — Que tal nós fazermos uma pequena viagem? — sugeriu, sua voz gentil, mas com um toque de entusiasmo. Ethan piscou algumas vezes, como se fosse tirado de um transe, e a encarou. — Como assim? — ele perguntou, ainda tentando entender a proposta. Wendy deu de ombros, um sorriso leve se formando em seus lábios. — Ah... Sei lá. Podemos pegar o carro e ir para algum lugar. Um hotel, talvez? Não precisa ser nada grandioso. Apenas uma pausa, longe de tudo isso. — Ela fez um gesto vago ao redor, referindo-se ao turbilhão emocional do apartamento. Ethan ficou em silêncio por um momento, considerando a ideia. A sugestão de Wendy parecia tentadora, um convite para escapar, mesmo que por um breve período, do peso que agora o pressionava. Ele
Depois que o sol finalmente se pôs e o frio começou a dar as caras, Ethan envolveu Wendy em um abraço apertado, sentindo a brisa fria do mar contra suas costas. Com um último olhar para o horizonte escurecido, os dois se levantaram e começaram a caminhar de volta para o carro, seus passos sincronizados em silêncio. A viagem de volta foi tranquila, mas havia uma tensão palpável no ar, um subtexto entre eles que parecia crescer com cada quilômetro percorrido.Enquanto dirigiam pela estrada deserta, Wendy olhou para Ethan e disse suavemente:— Talvez devêssemos parar em algum lugar para passar a noite.Ethan concordou com um leve aceno de cabeça. Logo avistaram um hotel à beira da estrada, um lugar aconchegante com luzes quentes que convidavam os viajantes cansados a se abrigarem. Ele estacionou o carro e, juntos, entraram no hotel.O ambiente era acolhedor, com uma decoração rústica que combinava perfeitamente com a atmosfera tranquila do interior. O recepcionista os recebeu com um sorr
Gentilmente Wendy o empurrou pelo peito, fazendo com que ele caísse sentado na cama. Sem quebrar a troca de olhar, Wendy se ajoelhou e segurou no pau ereto de Ethan. Ele fechou os olhos quase que instantaneamente, quando sentiu a boca dela engoli-lo por completo.Wendy manteve a conexão visual com Ethan enquanto o chupava com uma mistura de suavidade e firmeza. Os olhos de Ethan se fecharam, sua respiração tornando-se mais rápida e irregular à medida que ela o envolvia com habilidade.Sentindo que estava perto de gozar, Ethan ergueu o corpo rapidamente e agarrou no braço de Wendy, puxando-a para cima dele. Enquanto compartilham beijo ardente, com as mãos firmes, Ethan deslizava a calcinha dela para baixo, a peça de roupa caindo ao chão silenciosamente.Com um gesto seguro, Ethan a guiou para se sentar em seu colo, suas intimidades se tocando em um momento de puro desejo. Wendy arfou suavemente, seu corpo se acomodando sobre ele, sentindo a proximidade e a conexão profunda que se forma
Theodore encarou Wendy com a boca parcialmente aberta. Ele sequer sabia qual das duas notícias o deixara mais chocado.Theo ficou em silêncio por alguns segundos, tentando processar o que acabara de ouvir. Seu olhar se fixou em Wendy, ainda incrédulo, enquanto sua mente tentava dar sentido às duas revelações.— Espera... como assim Ethan tem uma filha de quinze anos? — ele finalmente conseguiu perguntar, sua voz cheia de surpresa. — Eda ligou? Para onde?— Vamos do começo. — ela diz.Wendy então detalha para seu irmão, sobre a forma como ela e Ethan resolveram dar uma chance ao casamento e ao sentimento que estava começando a florescer entre eles. Sem mencionar o sexo delicioso que fizeram pela primeira vez, ela conta sobre Emily ter batido na porta naquela noite.— Grávida? — Theo questiona, cada vez mais absorto com as notícias. — Então além de Ethan ser pai, ele também será avô?— Eles foram resolver a questão do DNA e eu fui para a empresa. Ela ligou para lá, Theo. A Eda. Para a m
Wendy e Theo trocaram olhares intrigados, sem saber exatamente o que esperar dessa novidade repentina.— Trabalhar na empresa? — Theo perguntou, ainda processando a ideia. — Como assim?Pietra soltou uma risada alta e um tanto exagerada, como se a pergunta de Theo fosse completamente absurda.— Trabalhar, dã. Que pergunta idiota, irmãozinho. Vamos para o escritório, bater ponto, fazer coisas de trabalho... o básico, né? — Pietra disse, revirando os olhos e digitando em seu celular.Theo, porém, não parecia convencido. Ele sabia que tanto Chloe quanto Pietra nunca tinham demonstrado muito interesse em se envolver nos negócios da família.— Não é preciso, meninas. A empresa está indo bem, e vocês sempre foram felizes cuidando das suas próprias coisas. — Theo disse, tentando ser diplomático. Ele sabia que as irmãs não tinham a experiência ou o conhecimento para assumir responsabilidades na empresa, e temia que a situação pudesse se complicar.Chloe, no entanto, não parecia disposta a rec
Nos últimos dias, Wendy sentia sua paciência se esgotando. Entre passar noites mergulhada nos livros de direito e dias ocupada com o trabalho na empresa de vinhos da família, ela também estava cansada de ter que lidar com os problemas que suas irmãs, Chloe e Pietra, constantemente causavam.Para minimizar o impacto delas na empresa, Theo e Wendy decidiram dar às gêmeas cargos que exigissem pouco esforço e responsabilidade. Chloe e Pietra foram nomeadas "Embaixadoras de Marca", um título que soava importante, mas que, na prática, envolvia apenas eventos sociais e representações formais da empresa em ocasiões de menor importância.Mesmo assim, as gêmeas conseguiam causar confusões. Na semana anterior, Chloe se envolveu em um pequeno escândalo ao ser flagrada em uma festa de luxo promovendo um vinho que nem era da empresa, gerando repercussões negativas na mídia. Wendy teve que intervir, articulando uma retratação pública e reforçando a imagem da marca através de uma série de campanhas q
Assim que Theo terminou de falar, Chloe se levantou abruptamente e saiu da sala sem dar uma palavra sequer, o som dos saltos ecoando pelo corredor. Pietra, embora mais abatida, seguiu a irmã, também sem olhar para trás. A porta se fechou com um estalo, deixando Wendy e Theo sozinhos na sala.— Não acha que pegou pesado com elas? — Wendy perguntou, a hesitação clara em seu tom.Theo, ainda com o sangue fervendo de raiva, virou-se para encará-la.— Peguei pesado? — Ele repetiu, incrédulo, antes de soltar um suspiro exasperado. — Aquelas duas sempre fizeram de tudo para te sabotar, para tornar sua vida um inferno. E agora você está aqui, tentando defendê-las?Wendy desviou o olhar, lutando para encontrar as palavras certas. Ela sabia que as gêmeas eram difíceis, mas ainda eram suas irmãs, e, de alguma forma, ela sempre esperava que elas pudessem mudar.— Não é bem isso... — ela começou, a voz falhando levemente. — É só que... sei lá, Theo. Achei que trabalhando aqui, elas poderiam ter um
O silêncio de Theo foi rapidamente substituído pelo som ensurdecedor da multidão enquanto Ethan, ou melhor, Blackbom, adentrava a gaiola. Ele caminhava com uma confiança inabalável, o corpo esculpido e marcado por tatuagens se destacando sob as luzes vibrantes que piscavam em tons de vermelho e azul. Seu rosto estava sério, focado, nada diferente do que Theo estava acostumado a ver no cunhado. — Wendy... — Theo começou, mas sua voz estava fraca, quase sufocada pelo choque. — Ethan é... um lutador? Como... como eu não sabia disso? Wendy, ainda com um sorriso de canto nos lábios, deu de ombros como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. — Ethan sempre foi muito discreto sobre essa parte da vida dele. Ele gosta de manter as coisas separadas, especialmente quando se trata de negócios e família. — Ela olhou para Theo, vendo a confusão e a incredulidade em seus olhos. — Eu queria que você soubesse, mas também queria que fosse uma surpresa. E, vamos lá, é bem legal, não é? Theo ba