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A tensão entre eles era notória.

Às vezes eu me sentia como se tivesse entrado de bico em um relacionamento conturbado de anos. Eu até me perguntei algumas vezes o que havia acontecido para que ele a tratasse daquela forma.

Augusto nunca teve uma fama de quem se desfazia de mulheres, muito pelo contrário, desde que cheguei na cidade, eu ouvia falar que ele era muito desejado entre elas, por saber bem como cortejar uma garota.

Ele se tornou uma pessoa fria e movida a sexo. O que será que o levou a ficar assim? - Me questionei enquanto o encarava.

—O que está olhando, Luiza? - Perguntou ele respirando fundo e indo até a cadeira se sentar.

Eu então fui até ele e me abaixei ficando na mesma altura, para poder o olhar nos olhos.

—Senhor Eisner, ainda a ama? - Perguntei o vendo vincar as sobrancelhas.

—Augusto! Me chame pelo meu nome quando estivermos a sós. Eu odeio esse nome! - Disse ele resmungando a última parte.

Augusto travou o maxilar e me puxou para ele, me fazendo sentar
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