Peguei um pacote de lenço na minha bolsa para me limpar e os estendi os vendo se vestirem e sair sem dizer uma só palavra, me deixando sozinha com meus pensamentosCapítulo 010 - Respirei fundo e esperei um pouco para sair do laboratório e assim que passei pela porta, dei de frente com Sophie. Ela veio andando em minha direção de forma ameaçadora, fazendo com que eu desse passos para trás para me esquivar, batendo as costas na parede. E então, Sophie segurou meu queixo e me encarou com um sorriso assustador em seus lábios. —Então é você o novo brinquedinho do meu noivo? - Perguntou ela fingindo naturalidade. Eu a olhei e vinquei as sobrancelhas, tendo meu rosto virado para o lado com hostilidade. —Não me encara, sua vadia! - Disse Sophie, com arrogância. —Escuta bem o que eu vou te falar. Eu não quero você perto dele, senão eu vou ferrar com a sua vida. Está me ouvindo? —Eu não sou surda, Sophie! - Falei voltando a encará-la, recebendo um tapa em seguida. —Eu dis
Saímos de lá sobre os olhares de muitos e assim que chegamos na entrada do salão, Augusto soltou a minha mão com rispidez e virou para me olhar, mostrando-se furioso. —Que merda era aquela, Luiza? - Perguntou ele me deixando confusa. —De qual delas você está falando? - Perguntei fingindo não estar entendendo e então, Augusto se aproximou, apertando o meu braço. —Você estava de papo com o presidente da turma. O que foi? Não te f*di direito? - Perguntou ele com estupidez, me fazendo soltar um riso desacreditada. Ele então vincou as sobrancelhas e balançou a cabeça em negação. —Você estava brincando comigo? Acha divertido brincar com o temperamento das pessoas? - Perguntou ele me soltando e se virando, passando as mãos nos cabelos em seguida. —Porra! Assim que ele gritou, chutou o primeiro balde de lixo que havia e então, se virou para me olhar, mostrando-se enfurecido. —Você está ferrando com a minha mente. —Sério? Até agora só você falou e eu fiquei quieta te vendo dar chiliq
Me virei para o olhar, encarando-o desacreditada. —O quê? - Perguntei o vendo apontar para o carro dele com as mãos, fazendo menção para que eu entrasse. —Vamos conversar lá dentro! - Disse ele abrindo a porta. Respirei fundo e ameacei entrar, mas antes eu voltei um passo, ficando bem ao lado dele e então o encarei. —Quero deixar claro que só vou entrar porque você me fez perder o ônibus. —Foi eu quem disse que você teria direito a um motorista. Eu não ia te deixar ie embora vestida assim de condução pública! - Disse ele emanando superioridade e um pouco de proteção, quem sabe?! —Obrigada! - Respondi entrando dentro do carro, o vendo fechar a porta e correr para o outro lado, entrando em seguida. Assim que ele fechou a porta, respirou fundo e antes de ligar o carro se virou para me olhar. —Luiza...- Me chamou ele, hesitando em continuar. Ele então, ligou o carro e começou a dirigir. —Vamos sair daqui pri
South Yellow, quatro anos atrás... “Paixão Eloquente” - Um tipo de paixão excessiva que não se esconde e/ou não tem a intenção de se esconder. Acho que é dessa forma que devo chamar o que estou sentindo. —Pare de olhar para eles Luiza, ou vão pensar que você é louca! - Cochichou Isabela, me cutucando. - Eu sorri, voltando a atenção para o meu livro. O professor de literatura estava falando sobre o tempo renascentista e enquanto ele explicava sobre o clássico de Shakespeare, meus olhos fitavam com intensidade os dois garotos pelo qual eu era apaixonada. Eles eram para mim, como dois deuses mitológicos. O corpo deles era motivo de cobiça em todo campus; ombros largos, braços fortes e abdômen chapado. As pernas e coxas bem torneadas, dava um leve vislumbre da marcação entre o cós da calça. Se fosse só o corpo tudo bem, mas eles eram ricos, gostosos e lindos de rosto também. Um maxilar marcante, uma silhueta perfeita, boca levemente carnuda e olhar intenso. Um era branco e o outr
Chegamos na enorme mansão onde eles moravam e então, hesitei um pouco antes de passar pela entrada. De repente, Augusto se virou para me olhar e arqueou uma sobrancelha, me estendendo a mão. —O que foi? Se arrependeu? - Disse ele levando um tapa de Rangel que o encarou sorrindo com humor. —Não a assuste! - Disse ele me estendendo a mão também. Respirei fundo trancando a respiração, enquanto os olhava mostrando meu nervosismo. Eles estavam bem na minha frente, me tratando como se eu fosse uma convidada de honra. - Ou talvez eu realmente fosse. Segurei as mãos deles e então, fui levada para um enorme corredor, os vendo parar em frente a uma enorme biblioteca. —Senhores Eisner! - Disse uma das empregadas passando por nós. —Senhora, vamos estudar um pouco. Por favor, não deixe que ninguém nos interrompa! - Pediu Rangel, sorrindo como se fosse o homem mais delicado do mundo. - Às vezes ele até conseguia ser! Passamos juntos pelas enormes portas de madeira e então, Augusto olhou pa
Fiquei o olhando sem reação e então. Augusto se virou para encarar o irmão. Ele então, sinalizou com o olhar fazendo com que Rangel estendesse a mão, fazendo menção para que ele continuasse. August então, voltou a me encarar e rapidamente tomou meus lábios para si, me beijando afoitamente. Ele não tinha limites; os lábios dele foram rapidamente dos meus lábios para o meu pescoço e logo em seguida, tive meu corpo levemente maneado para trás enquanto ele descia para a minha clavícula. Deixei que ele me comandasse, segurando meu corpo com firmeza. Pude sentir a ponta dos dedos dele me apertarem com vontade, onde provavelmente ficariam marcas para eu recordar. De repente, senti uma leve pressão e vi que Augusto estava fazendo aquilo propositalmente. Eu então o empurrei e me levantei. —Onde estava escrito que eu deveria parecer uma prostituta para os outros? - Perguntei o vendo sorrir. —E qual é o problema de te verem assim? Isso não seria sinônimo de que está bem servida? -
Baile Beneficente Eisner Holdings - Desci do carro com delicadeza, tentando não amassar o vestido que os rapazes haviam enviado para a minha casa. Eu estava usando um vestido de seda vermelho. Ele era colado e havia um decote na frente e atrás, fazendo como alça uma fina corrente de ouro. Nos pés um salto preto tamanho dezoito, com pedras nos detalhes. E no meu ombro, havia uma pequena bolsa pendurada com as mesmas pedras que a sandália. Minha maquiagem era minimalista, mas o vermelho dos meus lábios tinha que dar destaque, para mostrar a elegância do look. Eu me senti como se estivesse em um filme de Hollywood. - Mesmo sabendo que as pessoas que estavam ali não era diferente com as da televisão. —Senhorita! - Disse um homem uniformizado, estendendo a mão para que eu entrasse pelo tapete vermelho com ele. Eu então a segurei e o acompanhei. Eu já havia sido instruída do que eu deveria fazer; eles ensaiaram tudo, desde como eu deveria me portar ao jeito que eu deveria falar
Augusto estava acelerando o máximo que conseguia. Os olhos dele estavam na pista, mas a cabeça dele não estava presente. Ele olhava par ao nada mostrando-se enfurecido enquanto travava o maxilar. Quando vi que estava vindo um carro na direção contrária e ele estava saindo da pista, o gritei apertando a coxa dele. —Augusto! - Minha voz saiu desesperada. Naquele instante, engoli seco achando que o pior aconteceria, mas ele desviou o carro rapidamente, entrando em uma pista completamente escura. O carro freou bruscamente e então, Augusto respirou fundo, tocando a cabeça. Um silêncio tomou conta de nós naquele instante e então, Augusto o quebrou. —Você está bem? - Perguntou ele, se virando para me olhar em seguida. —Desculpa, eu quase perdi a cabeça. Quando ele disse aquilo, respirei fundo e soltei o cinto, tentando me recuperar do susto. Ele então, me olhou e vincou as sobrancelhas. —Não vai gritar, fugir ou me dar um tapa? —Por que eu deveria? Você está mais fora de si do que