Chapeuzinho Vermelho do Mafioso - Contos da Máfia - Livro 2
Chapeuzinho Vermelho do Mafioso - Contos da Máfia - Livro 2
Por: Chloe Reymond
Prólogo - DOCINHO GOSTOSO

O amor é uma flor vermelha

Se abrindo para aquele que sempre lhe deu tudo de si.

HENRY

Acabo de sair do café da manhã com Cinderela. Ela está reclamando dos pés inchados, quando não chegou nem na quinta semana de gestação.

Meu pai está fora com Felipe, faz cinco dias desde que recebemos a visita de Drizella e ela nos deu uma possível localização para encontrar Florian. Eles foram conferir e buscar nosso irmão e a suposta mulher grávida dele.

— O que está fazendo? — Cinderela pergunta quando a pego no colo.

— Levando minha mulher para o quarto.

— Eu tenho que ir para o hospital ver as crianças. Não pode me impedir.

— Vou pensar no seu caso, de qualquer forma é só a tarde.

— E você, não trabalha não?

— Pra que? Já sou rico.

Ela revira os olhos.

Estou quase na escada quando vejo Felipe e meu pai entrando.

— E Florian? — pergunto.

— A garota informou que eles saíram da casa ontem à noite. E...

Ele é interrompido pelos sons menos esperados de se ouvir dentro do castelo dos Seven.

— Me solta! Socorro! — gritos femininos vem do andar dos quartos.

— Fique aqui. — Coloco Cinderela no chão e corro escada acima. Meu pai e Felipe vem logo atrás.

É uma voz que nunca escutei.

— Vem do quarto do Florian — digo quando estamos prestes a chegar na porta.

— Se Raoul estiver fazendo alguma merda no quarto do irmão eu juro que dessa vez deixo ele ser preso.

— Eu ouvi isso, pai. — Raoul diz saindo do próprio quarto.

Possivelmente também foi surpreendido pelos gritos, pois está sem camisa e com a calça aberta enquanto Carmine, que também aparece na porta do quarto do meu irmãozinho, abotoa a blusa rapidamente.

Os gritos estão tão altos e desesperados que nem pensamos em puxar a maçaneta, vamos logo chutando a porta.

Ela cai com o impacto dos nossos pés juntos. Se fosse orquestrado não teria dado certo o que acabou da acontecer, nossos pés sincronizados.

— Puta que pariu!

Já sabíamos que não encontraríamos Raoul ali, só não esperávamos a cena. Na cama está Florian, enforcando uma mulher. E não é de um jeito bom.

Ele nos olha e sorri soltando a mulher. É impossível não identificar o Caçador.

Seu sorriso não é direcionado a nós. É a alguém atrás.

Sem perder o sorriso, ele desce da cama.

— Que docinho mais gostoso!

Lentamente ele vem em nossa direção. É claro sua intenção de chegar até Carmine.

Não sou o único a perceber.

Raoul o ataca...

RAOUL

Até parece!

Intrometido do caralho.

Tem gente que não sabe o seu lugar e fica se metendo na história dos outros. 

Não é assim que começa MINHA história. Ele não sabe de porra nenhuma. Só eu sei de Carmine e eu. Não quero nenhum espertinho achando que é dono da nossa história.

Henry já teve o momento dele. Ignorem o que o merda do meu irmão contou e se liga no prólogo oficial.  A minha história é infinitas vezes melhor que a dele. 

Tudo começa naquele dia, um sábado entediante e calorento, quando eu a vi e descobri que podia sim usar uma coleira vermelha... desde que a dona dela fosse minha.

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