---PORQUE SE NÃO FOR VOCÊ, NÃO VAI EXISTIR MAIS CENTURION! ACHAS QUE TE CHAMARIA AQUI EM PLENA CRISE PARA LHE FAZER AMEAÇAS! PREFERIRIA LHE MATAR ENQUANTO DORMIA AO INVES DE PERDER MEU TEMPO TE CONVENCENDO A VIAJAR E VOLTAR JÁ COM A PORRA DA VAGA DE SENADOR!!!!---
Era notável tal atitude explosiva, comecei a respirar devagar agora olhando para baixo notando que a situação estava realmente conflituosa ao meu lado. Suspirei e voltei a encará-lo.
-... está bem, compreendo a gravidade dessa situação, a nossa nação corre perigo, mas que lhe faz confia que eu seria a solução? -
Peguei o papel e o li de forma rasa, enquanto observava o mapa. Surpreso com a localidade enquanto ele me mostrava sua rigidez, batia no papel com a outra mão falando com um tom de dúvida.
-- Tantos lugares dentro do grande continente e você escolheu logo a Balcadia Sarudita? sabia que esta é a nação com maior número de polêmicas de todo o sul?--
ele se levantava enquanto chegava ao meu lado sussurrando enquanto prestava atenção na porta.
--A maior política do mundo, a Sultana Seremines é a regente de lá... e ela me deve um pequeno favor. Tu irás a procura dela e ela vai lhe ensinar o máximo possível, tente não enrolar, quanto mais tempo ficar fora pior a situação aqui ficará e quando estiver pronto retorne--
Aquilo era dito como ordens a mim. Mesmo assim desconfiava das atitudes do 3º imperador, sabia que ele estava tramando algo contra minha pessoa.
-- pensarei nisso, mas agora devo terminar certas coisas que havia começado. Devo saber que não terei muita ajuda, certo?--
Ele confirmava com a cabeça enquanto me olhava. Suspirava e logo saia dos aposentos da majestade, estava irritado com tal pedido feito. Descia as escadas lentamente enquanto passava pelo primeiro andar curiosos para ver como lá estava, não havia ninguém no andar, estava quieto... nem parecia que tinha acontecido algo lá minutos antes. Continuei descendo a escadaria a caminho da recepção, olhava para onde antes estava o goblin de monóculo e via agora um Gnoll magrelo de pelagem preta em seu lugar, ele estava arrumando alguns documentos e os engavetando enquanto passava por ele.
--tenha uma boa tarde senhor.--
O mesmo falava de forma bem simpática, levantei a mão acenando a ele
--para você também.--
já saindo para fora do castelo e indo em direção de onde eu deveria estar. Olhei para cima, vendo que ainda estava de tarde, o sol logo iria se pôr de pouco a pouco enquanto a forte luz do deus Fenik migrava para outra região. Segui pelo caminho que tinha vindo de carroça, de forma agradável como se fosse um passeio enquanto olhava as casas dos membros mais altos do império.
Vi muitas delas fechadas e várias pessoas conversando dos lados de fora, os ânimos juvenis estavam sanados no momento. Olhava para cima e via a medusa morena que estava cantando antes, olhando ao longe de sua sacada, era bem jovem com aqueles cabelos longos com contrastes de cinza em sua maioria e com leves marcas de preto e marrom em seu cabelo. As pequenas e grandes jibóias que saiam de sua cabeça davam a ela uma beleza exótica, diferente das outras medusas que portavam em suas cabeças cascavéis ou cobras venenosas.
Era um encanto de pessoa, tão jovem e tão bela. Por um momento ela percebeu minha presença olhando para baixo ao ver que eu estava a admirando. Fingi que não estava e acenei de forma ágil, ela riu, segundos depois a mesma jogará um pêssego bem novo. Olhei para ela com o pêssego em mãos, ela desviava o olhar enquanto uma de suas cobras fitava a porta da casa.
Fiquei desconfiado por um momento mas mesmo assim entrei dentro da casa, notei que estava vazia nos andares inferiores. Observando os móveis da casa... decorações de pedras, pequenas estátuas de deuses, cerâmicas com pinturas de medusas como se mostra-se uma pequena história a casa era bem ornamentada e colorida mostrando certa elegância do lugar. Enquanto eu olhava de forma distraída, a maior serpente olhava pelas escadas em minha direção enquanto movia sua língua a mim. A jibóia cinzenta dava-me um sinal com sua cabeça para subir os andares, começava a subir os degraus enquanto refletia um pouco se tinha tomado uma boa decisão ao entrar na casa.
Cheguei no primeiro andar vendo o que tinha lá, pinturas e algumas plantas de enfeite se tornavam parte daquela pequena paisagem, uma das portas fechava com força ressoando um elevado barulho. Ia em direção da mesma e a abria me mostrando o quarto da jovem morena de cabelos longos, ela estava usando uma roupa um tanto incomum, assemelhava-se às vestes de uma Rattanica, sua roupa era fina com vários tecidos escuros e outros coloridos tampando boa parte de seu corpo deixando de fora apenas as penas e os ombros mostrando certa sensualidade. Ela me visava de forma muito calma e confiante, suas cobras apontavam em minha direção como um alvo em potencial, girando em silêncio pelos cabelos.
Fitei minha visão em suas cores cinzentas e marrons e em seus olhos que brilhavam em um vívido amarelo, a garota com um sorriso afagava uma de suas parceiras.
--Vi que estava me observando... senhor hobgoblin, tanto em sua ida quanto em sua volta.... algo lhe chamou a atenção?--
A maior das cobras descia de seu cabelo passando por cima de sua coxa em minha direção ao mesmo tempo em que a garota falava com as mãos no rosto mostrando curiosidade e falsa dúvida. Engoli um pouco seco, vendo aquela mulher estava tentando me fazer falar de sua beleza.
--sim, é raro ver uma dama como você. Mais raro ainda com tamanhas serpentes, mas me perdoe senhorita... Esqueci de me apresentar, Magne Mauricius a seu dispor--
Estendia minha mão com o pêssego que ela tinha me jogado a entregando de volta enquanto me apresentava.--é um prazer lhe conhecer Magne Mauricius, me chamo de Liria Návairidia.--Ela falava e mordia levemente aquele fruto se lambuzando levemente sua face com o suco do mesmo, vendo-me de forma curiosa e um tanto diferente como se quisesse algo. A jiboia que descia aos poucos chegava em meus pés e subia em minha perna.--Bom senhor Mauricius, lembro agora algumas coisas que minha família comentou sobre você. tu és bisneto da Erlina, a tempestuosa. Minha mãe contou-me sobre essa história. Mas me diga, já que és familiar de tal pessoa... a lenda é verdadeira?--Ela perguntava, conseguia segurar um pouco do riso com uma face ténue e suspirava enquanto a criatura se enrolava
Tendo a infelicidade de não ter sucesso, ele havia desaparecido com o aumento do movimento... fiquei um pouco frustrado, mas entendia os motivos que o levaram a fazer aquilo, me sentei em um dos bancos de pedra, refletindo um pouco enquanto comia uma fritura feita de frango. Comia de forma devagar enquanto observava o toda minha volta, estava bem cheio e agitado com pessoas de fora e muitos nativos que tentavam ganhar fama, alguns escreviam com grafite nos pilares o nome de muitos candidatos que tentavam entrar na vaga de Maltius. Conseguia ver até um certo tom de humor daquelas frases e desenhos, porém com o tempo vi um ser se aproximando o olhando com elevada seriedade e certa hostilidade.Mesmo assim ele se sentava ao meu lado, com um sobretudo que tampada de sua cabeça até seus pés deixando apenas parte de seu rosto, percebi que era humano m
Saía de casa notando que o sol ainda não havia nascido, fiquei um pouco surpreso por acordar tão cedo mas continuei andando, foi a seguir minha antiga rota, até que percebi algo estranho. no escuro da madrugada um grande pássaro sobrevoando o lugar, olhei por um leve tempo tentando saber qual era... era um Tengu, ele iniciava uma descida em seu voo em minha direção, comecei a correr para o beco. Com sorte cheguei rápido me reencontrar com os meio Orcs que estavam ainda cuidando do lugar--ei olha é o hobgoblin! Ei patrão precisa de ajuda!?!--o do tacape perguntava, ainda correndo na direção deles ainda permanecem confusos me olhando. Parava na frente deles já procurando o ser pelos céus os fazendo uma proposta.
--estão bem?!?-- Um deles se levantava segurando a cabeça depois do tombo --isso foi do caralho, quem era esse ladrão de merda?-- O besteiro olhava a besta quebrada e olhava para mim. Logo suspirava --tá, eu pago pela besta... não sei bem quem pode ter o mandado, mas era certo que ele não esperava um grupo. Devo essa para vocês, bom tomem aqui. Não é muito mas isso é um agradecimento pela ajuda-- entregava a eles um pequeno rubi lapidado, olhavam fascinados para a jóia --isso é muito, têm certeza?-- <
Havia sido um dia cheio, tinha resolvido tudo que havia de fazer dentro da cidade... compra de itens, contatos com colegas e amigos, contas que teria que receber e pagar, mas no fim estava tudo pronto. A manhã tinha sido bem corrida e as primeiras horas da tarde haviam sido exaustivas, voltei para minha casa, já com tudo em mãos... mesmo que ainda com sangue seco em meu corpo, isso não fazia eu me aparecer em meio a multidão já que acostumadas com os sangrentos espetáculos da capital viam aquilo com normalidade. Entrei em casa vendo minha matriarca sentada olhando alguns documentos, ela visava-me por um momento e dizia.--então é verdade... terás que ir embora?--Sua voz se mostrava triste e cabisbaixa. Eu respirei fundo enquanto tocava minha fe
eu o perguntava mas mesmo assim ele não me respondia. ficava um pouco irritado com tal comportamento, olhei para os lados e vi 2 gnolls conversando com um soldado médio. acenei para eles e apenas um membro do povo hiena veio até meu chamado. olhando para mim ele apenas disse--oque foi? --Eu apontava para o escravo o questionando da origem do ser. ele olhava e depois via as correntes, vendo a numeração.--lembro bem, nós capturamos eles depois de uma tempestade de areia no leste do deserto das almas. Ele estava sozinho mas resistiu um pouco, ele é meio caladão mas é um ótimo escravo de carga. Se quiser comprá-lo lhe vendo por algumas peças de prata, não
o Minauro me respondia olhando para baixo já um pouco envergonhado com o problema que tinha montado--entendi então. venham comigo, mas eu não me responsabilizo por nenhum dos dois!--eu falava com um tom mais sério e rígido enquanto olhava aos rattans--deixem eles irem juntos, são um reforço na defesa. Se quiserem eu pago depois os gastos deles.--Eles começavam a se afastar enquanto nós íamos até a última carroça já correndo e subindo nela. o meio elfo olhava já sentado no canto da caravana nos olhando silenciosamente, os dois novos integrantes se aliviavam enquanto estava
--não viaja muito em negócio né?--ela me olhava com uma cara caída-na verdade quase nunca sai de dentro dos portões da cidade. só uma vez na revolta dos escravos de Pólemos, aquele dia foi um caos total...--me lembrava levemente daquele ocorrido foi um dos maiores presságios da morte do maltius, lembrava como se tivesse sido ontem aquele trágico evento.--bom. bem vinda a sua segunda vez então... mas tenho uma duvida sobre vocês dois. oque vocês buscam agora como aventureiros? duvido que não tenham um objetivo em mente--Último capítulo