Saía de casa notando que o sol ainda não havia nascido, fiquei um pouco surpreso por acordar tão cedo mas continuei andando, foi a seguir minha antiga rota, até que percebi algo estranho. no escuro da madrugada um grande pássaro sobrevoando o lugar, olhei por um leve tempo tentando saber qual era... era um Tengu, ele iniciava uma descida em seu voo em minha direção, comecei a correr para o beco. Com sorte cheguei rápido me reencontrar com os meio Orcs que estavam ainda cuidando do lugar
--ei olha é o hobgoblin! Ei patrão precisa de ajuda!?!--
o do tacape perguntava, ainda correndo na direção deles ainda permanecem confusos me olhando. Parava na frente deles já procurando o ser pelos céus os fazendo uma proposta.
--não vou enrolar, pago 10 peças de ouro para cada se me ajudarem a matar um cara--
No momento que foi dito a palavra, uma adaga Desuriana acertava minha braçadeira de metal ficando presa nela, os orcs tomando um susto e sacando suas armas, iniciava-se o combate. O tengu estava por cima dos muros nos sobrevoando enquanto arremessava várias de suas armas, todos nós víamos aquilo e começamos a nos espalhar alguns metros uns dos outros, dificultando que ele acertasse vários alvos.
O mesmo disparava 3 estrelas de metal contra um dos meio orcs, acertando uma em sua coxa e outro em sua armadura de couro, sendo a terceira defendida pelo tacape, em uma corrida ligeiro, o besteiro aí até um canto do beco sacando sua besta leve e disparando contra o agressor, perfurando apenas o ar, o terceiro em desespero arrancava uma porta já quebrada a usando de escudo e berrando comigo.
---OQUE VAMOS FAZER! LÁ EM CIMA É IMPOSSÍVEL DE MATÁ-LO!!!! BORK! ESTRUM! SAIAM DAÍ!---
O escudeiro ditava as ordens aos outros, eu olhava para ele e logo para Bork e Estrum.
--Tive um plano, mas preciso que você dê cobertura para Bork! diga a ele esperar o sinal! entendido!?!--
eu o perguntava enquanto me movia junto a ele, ele gritava concordando e eu começava a correr em direção do besteiro, olhava para o mesmo
--vamos atacar ao mesmo tempo, prepare-se!!!--
Começava a preparar uma magia, no entanto o Tengu me notara junto do outro e soltava mais estrelas de metal, uma delas pegando em minha mão direita e a outra na barriga do besteiro. O "escudeiro" levava por cima de sua cabeça até o primeiro a ser atingido, dando a ele a chance de trocar de arma sem ser alvejado pelo assassino, eu tirava aquela estrela de minha mão e segurava a magia em minha mão tocando no besteiro, fazendo uma camada de energia verde cheia de pequenos fios o rodearem. Corria para debaixo do escudo improvisado
-pega a besta e prepara para atirar junto-
O primeiro consentiu com sua cabeça enquanto arrumava a postura para usar o disparador. A criatura vendo que não conseguiria mais acertar o besteiro sacava uma Kusarigama (uma pequena foice ligada por uma corrente a uma esfera de metal), e arremessava a foice na direção da porta a puxando. Naquele momento, todos que estavam mirados dispararam contra ele, virotes e uma teia escura iam em direção do ser, ele esquivava de um dos virote e era acertado pelo outro, em seguida sua asa direita era pega pela teia a grudando em sua perna fazendo ele cair em nossa frente.
O escudeiro soltava a porta e pegava seu machado de guerra ao mesmo tempo que o primeiro jogava sua besta ao chão e tirava seu tacape de suas costas. o Tengu estava coberto de uma roupa cinzenta e preta seu rosto não dava para ver nada, nem mesmo seus olhos que estavam sendo tapados, começamos a cercá-lo e preparar para ir em cima. O mesmo entrava em postura de combate já a espera do início do ataque, outro virote era disparado e o ninja desvia, os 2 meio orcs iam em direção dele já desferindo seus golpes.
O do machado tentou golpea-lo na cabeça mas errou pela agilidade do alvo, enquanto Bork usava seu tacape com as duas mãos e batia contra o mesmo o acertando, mas seu dano foi reduzido graças às correntes da arma do Tengo. Vendo-os, foi com meu gládio e desferi um golpe em sua coxa, ele pulou na parede e saltou por cima de mim. fazendo minha espada encontrar o chão, ele contra atacava disparando a esfera de ferro contra a perna do escudeiro, o puxando e derrubando ele ao chão com tudo.
Estrum usava um disparo de ponta pesada contra a corrente, acertando e a amassando, com fúria o portador do tacape desferiu um potente golpe quebrando a corrente enquanto corria em direção do Tengu.
Eu compreendia seus talentos e preparava outra magia disparando um jato de óleo pelas paredes dos prédios, ele detectava meu ato e corria em minha direção desviando do golpe de Bork e me desferindo com a pequena foice um golpe horizontal. Acertando meu ombro com a braçadeira quebrando um pouco da lâmina e me causando um forte impacto, o caído com seu machado acertava a perna do agressor fazendo ele baixar a guarda, sem pensar muito o besteiro pulava em direção do ninja batendo sua besta na cabeça do mesmo a quebrando.
Retornando com tudo para acertar seu tacape nas costas do ninja, Bork deslizava frustrando seu golpe para não cair ao chão. Com dor tentei fazer uma estocada no pescoço dele... mas o mesmo conseguirá travar minha mão com o pedaço da corrente desviando levemente o golpe da área de acerto. O assassino me causada uma joelhada potente em minha barriga, senti falta de ar no momento, fraquejando um pouco deixei minha arma cair no beco, Estrum deslizava no óleo que derramava das paredes pegando meu gládio e estocando nas entranhas do ninja rasgando sua barriga, fazendo as tripas do ser se derramarem pelo solo enquanto caía aos poucos falecendo. Olhava para os orcs
--estão bem?!?-- Um deles se levantava segurando a cabeça depois do tombo --isso foi do caralho, quem era esse ladrão de merda?-- O besteiro olhava a besta quebrada e olhava para mim. Logo suspirava --tá, eu pago pela besta... não sei bem quem pode ter o mandado, mas era certo que ele não esperava um grupo. Devo essa para vocês, bom tomem aqui. Não é muito mas isso é um agradecimento pela ajuda-- entregava a eles um pequeno rubi lapidado, olhavam fascinados para a jóia --isso é muito, têm certeza?-- <
Havia sido um dia cheio, tinha resolvido tudo que havia de fazer dentro da cidade... compra de itens, contatos com colegas e amigos, contas que teria que receber e pagar, mas no fim estava tudo pronto. A manhã tinha sido bem corrida e as primeiras horas da tarde haviam sido exaustivas, voltei para minha casa, já com tudo em mãos... mesmo que ainda com sangue seco em meu corpo, isso não fazia eu me aparecer em meio a multidão já que acostumadas com os sangrentos espetáculos da capital viam aquilo com normalidade. Entrei em casa vendo minha matriarca sentada olhando alguns documentos, ela visava-me por um momento e dizia.--então é verdade... terás que ir embora?--Sua voz se mostrava triste e cabisbaixa. Eu respirei fundo enquanto tocava minha fe
eu o perguntava mas mesmo assim ele não me respondia. ficava um pouco irritado com tal comportamento, olhei para os lados e vi 2 gnolls conversando com um soldado médio. acenei para eles e apenas um membro do povo hiena veio até meu chamado. olhando para mim ele apenas disse--oque foi? --Eu apontava para o escravo o questionando da origem do ser. ele olhava e depois via as correntes, vendo a numeração.--lembro bem, nós capturamos eles depois de uma tempestade de areia no leste do deserto das almas. Ele estava sozinho mas resistiu um pouco, ele é meio caladão mas é um ótimo escravo de carga. Se quiser comprá-lo lhe vendo por algumas peças de prata, não
o Minauro me respondia olhando para baixo já um pouco envergonhado com o problema que tinha montado--entendi então. venham comigo, mas eu não me responsabilizo por nenhum dos dois!--eu falava com um tom mais sério e rígido enquanto olhava aos rattans--deixem eles irem juntos, são um reforço na defesa. Se quiserem eu pago depois os gastos deles.--Eles começavam a se afastar enquanto nós íamos até a última carroça já correndo e subindo nela. o meio elfo olhava já sentado no canto da caravana nos olhando silenciosamente, os dois novos integrantes se aliviavam enquanto estava
--não viaja muito em negócio né?--ela me olhava com uma cara caída-na verdade quase nunca sai de dentro dos portões da cidade. só uma vez na revolta dos escravos de Pólemos, aquele dia foi um caos total...--me lembrava levemente daquele ocorrido foi um dos maiores presságios da morte do maltius, lembrava como se tivesse sido ontem aquele trágico evento.--bom. bem vinda a sua segunda vez então... mas tenho uma duvida sobre vocês dois. oque vocês buscam agora como aventureiros? duvido que não tenham um objetivo em mente-- --entendo... agora me responda, porque está indo para Balcadia. Pensei que todos os humanoides ou a maioria deles odiava aquele lugar por conta da Sultana ou será que eu estaria errado?--o velho perguntava olhando em minha face com suas mãos enrolando o turbante que tinha usado, eu apenas consentiu com a cabeça e novamente respondia-- fui meio que obrigado a ir. tenho que fazer isso pelo bem de minha nação, mesmo que isso vá contra minha vontade--ele sorria e colocava um de seus pés na pequena mesa--isso aparenta ser bem interessante, conte-me mais senhor hobgoblin--&Capítulo 2: Início da Expedição (parte 5)
-- bem. como devo lhe dizer, o funcionamento dele mistura vários tipos de políticas entre elas a dos sultanatos, a de código e a de conquista...--eu olhava para ele ainda sem entender nada--sei... e oque isso tem em sua finalidade?--perguntava agora de forma mais séria e baixa enquanto tocava nas costas do golem para ver do que era feito... era como uma pedra bem polida--isso quer dizer que para chegar nela você deve ajudar algum membro da administração daquele lugar a chegar no mesmo objetivo que você... em resumo, vai ter que usar de suas habilidades de lábia para conquistar a confiança de um líder
sua resposta era amistosa mesmo que ele tentasse parecer o mais concentrado na defesa possível. A conversa começava com algumas apresentações comecei a perguntá-lo sobre seus trabalhos e pegar algumas informações sobre a rota que estávamos seguindo, o guarda explicava de forma leve sobre tal assunto, era uma rota perigosa graças a passagem pelas terras de ninguém, a presença de monstros e seres perigosos lá era um dos grandes problemas que faziam o ouro se tornar um problema para ser enviado de um lado para outro do grande continente.Ficava levemente surpreso com tamanhos problemas enfrentados, agradecia o guerreiro Rattan e me despedia do mesmo indo a procura do dueto. caminhava pelo território a caça dos dois, passei por algumas árvores olhando os arredores, o vento batia de forma