--estão bem?!?--
Um deles se levantava segurando a cabeça depois do tombo
--isso foi do caralho, quem era esse ladrão de merda?--
O besteiro olhava a besta quebrada e olhava para mim. Logo suspirava
--tá, eu pago pela besta... não sei bem quem pode ter o mandado, mas era certo que ele não esperava um grupo. Devo essa para vocês, bom tomem aqui. Não é muito mas isso é um agradecimento pela ajuda--
entregava a eles um pequeno rubi lapidado, olhavam fascinados para a jóia
--isso é muito, têm certeza?--
um deles olhava para mim com ar de dúvida e certa curiosidade
--melhor na mão de vocês do que na mão de um assassino ou de um escravo.--
Um deles pegava de minha mão
--obrigado amigo, você é um amigo--
Eles batiam em meu ombro e começaram a rir enquanto acalmavam seus ânimos
--vocês se livram do corpo?--
Um deles acenava positivamente, eu pegava minha espada e a limpava. Olhava para o corpo e começava a investigar... notava um papiro e um símbolo em sua mão... mas nada de muito útil. Me levantava e saia do lugar, já tinha em minha mente o perigo que corriam ao ficar na cidade mesmo que eu tenha tido sorte, e tinha conhecimento que não seria corriqueira a mesma.
Chegava na grande feira e ia logo em direção do da taberna, estava um pouco sujo de sangue e de óleo do combate, muitos olhavam para mim assustados enquanto outros me fuzilavam com olhares de desprezo. passou-se alguns minutos e cheguei às portas da taberna, a abrindo já batendo os olhos no Rattan que havia sumido no dia anterior, olhava para o mesmo o saudando.
--tabarakuk alshams--
O mesmo me olhava sério, já se levantando
--Oque ocorreu contigo, pensei que não era entrar em problemas--
ele me perguntava enquanto comia um pedaço de pão e me fitando
--Não sou, mas tentaram me matar e você deve saber como é ne?--
ele olhava para baixo, revirando os olhos por um instante.
--oque houve que apareceu tão cedo, você não é conhecido por chegar antes do horário marcado--
escutava aquilo com serenidade e dizia
-- meu caro, devo lhe informar que irei passar sua proposta a outro. Terei que sair da capital no momento, temo que estes infelizes que me perseguem façam algo contra meus aliados ou mesmo meus parentes. Perdão por não ter lhe escutado bem nos primeiros dias... mas para seu bem irei passar outro que faz um trabalho parecido com oque faço.--
ele ficava confuso e batia na mesa de forma bem bruta
-- iras abandonar meu acordo contigo? tu sabe que isso pode te favorecer em vários aspectos Magne, tu sabe que perderás muito com isto! espero que fique ciente disso--
eu apenas concordava com a cabeça enquanto admirava o chão por um pequeno instante
--não tenho muito o'que eu possa discutir ou fazer, é isso ou morrer em pouco tempo, mas acho melhor isso do que lhe fazer sofrer por algo que não tem interesse, sabe Albver. Tu és uma pessoa boa de negócios e de alma, não mexe com escravos e tenta fazer tudo render mais com suas bugigangas e maquinários. Mas devo recusar sua proposta não por não ter achado ela boa, mas sim por querer proteger sua saúde e seus bens do que pode estar atrás de mim. Bom... foi ótimo negociar contigo, adeus caro colega--
Albver se levantava da mesa enquanto eu ia embora, não dava alguns passos e senti sua mão em meu ombro ileso
--me pague depois, há uma caravana da rota da seda que está na cidade, use ela para sair daqui, mas se apresse ela partira quando Fenik bater suas asas para longe.--
Ele bateu seu punho em meu ombro e voltava para seu lugar
--lhe vejo em breve Magne, vê se não morre por aí--
ele me jogava sem mirar um broche de cobre, eu colocava em minha túnica enquanto andava para fora da toca do Coruja. Começava a andar pela feira e comprava alguns itens para levar na viagem, já que não seria tão fácil viajar de um lado a outro do continente....
Havia sido um dia cheio, tinha resolvido tudo que havia de fazer dentro da cidade... compra de itens, contatos com colegas e amigos, contas que teria que receber e pagar, mas no fim estava tudo pronto. A manhã tinha sido bem corrida e as primeiras horas da tarde haviam sido exaustivas, voltei para minha casa, já com tudo em mãos... mesmo que ainda com sangue seco em meu corpo, isso não fazia eu me aparecer em meio a multidão já que acostumadas com os sangrentos espetáculos da capital viam aquilo com normalidade. Entrei em casa vendo minha matriarca sentada olhando alguns documentos, ela visava-me por um momento e dizia.--então é verdade... terás que ir embora?--Sua voz se mostrava triste e cabisbaixa. Eu respirei fundo enquanto tocava minha fe
eu o perguntava mas mesmo assim ele não me respondia. ficava um pouco irritado com tal comportamento, olhei para os lados e vi 2 gnolls conversando com um soldado médio. acenei para eles e apenas um membro do povo hiena veio até meu chamado. olhando para mim ele apenas disse--oque foi? --Eu apontava para o escravo o questionando da origem do ser. ele olhava e depois via as correntes, vendo a numeração.--lembro bem, nós capturamos eles depois de uma tempestade de areia no leste do deserto das almas. Ele estava sozinho mas resistiu um pouco, ele é meio caladão mas é um ótimo escravo de carga. Se quiser comprá-lo lhe vendo por algumas peças de prata, não
o Minauro me respondia olhando para baixo já um pouco envergonhado com o problema que tinha montado--entendi então. venham comigo, mas eu não me responsabilizo por nenhum dos dois!--eu falava com um tom mais sério e rígido enquanto olhava aos rattans--deixem eles irem juntos, são um reforço na defesa. Se quiserem eu pago depois os gastos deles.--Eles começavam a se afastar enquanto nós íamos até a última carroça já correndo e subindo nela. o meio elfo olhava já sentado no canto da caravana nos olhando silenciosamente, os dois novos integrantes se aliviavam enquanto estava
--não viaja muito em negócio né?--ela me olhava com uma cara caída-na verdade quase nunca sai de dentro dos portões da cidade. só uma vez na revolta dos escravos de Pólemos, aquele dia foi um caos total...--me lembrava levemente daquele ocorrido foi um dos maiores presságios da morte do maltius, lembrava como se tivesse sido ontem aquele trágico evento.--bom. bem vinda a sua segunda vez então... mas tenho uma duvida sobre vocês dois. oque vocês buscam agora como aventureiros? duvido que não tenham um objetivo em mente-- --entendo... agora me responda, porque está indo para Balcadia. Pensei que todos os humanoides ou a maioria deles odiava aquele lugar por conta da Sultana ou será que eu estaria errado?--o velho perguntava olhando em minha face com suas mãos enrolando o turbante que tinha usado, eu apenas consentiu com a cabeça e novamente respondia-- fui meio que obrigado a ir. tenho que fazer isso pelo bem de minha nação, mesmo que isso vá contra minha vontade--ele sorria e colocava um de seus pés na pequena mesa--isso aparenta ser bem interessante, conte-me mais senhor hobgoblin--&Capítulo 2: Início da Expedição (parte 5)
-- bem. como devo lhe dizer, o funcionamento dele mistura vários tipos de políticas entre elas a dos sultanatos, a de código e a de conquista...--eu olhava para ele ainda sem entender nada--sei... e oque isso tem em sua finalidade?--perguntava agora de forma mais séria e baixa enquanto tocava nas costas do golem para ver do que era feito... era como uma pedra bem polida--isso quer dizer que para chegar nela você deve ajudar algum membro da administração daquele lugar a chegar no mesmo objetivo que você... em resumo, vai ter que usar de suas habilidades de lábia para conquistar a confiança de um líder
sua resposta era amistosa mesmo que ele tentasse parecer o mais concentrado na defesa possível. A conversa começava com algumas apresentações comecei a perguntá-lo sobre seus trabalhos e pegar algumas informações sobre a rota que estávamos seguindo, o guarda explicava de forma leve sobre tal assunto, era uma rota perigosa graças a passagem pelas terras de ninguém, a presença de monstros e seres perigosos lá era um dos grandes problemas que faziam o ouro se tornar um problema para ser enviado de um lado para outro do grande continente.Ficava levemente surpreso com tamanhos problemas enfrentados, agradecia o guerreiro Rattan e me despedia do mesmo indo a procura do dueto. caminhava pelo território a caça dos dois, passei por algumas árvores olhando os arredores, o vento batia de forma
Nos dois subíamos na estrutura e em poucos minutos ele começava a andar novamente . Enquanto ela andava e os dois estavam apagados pelo efeito do remédio, eu tentava com poucos esforços arrancar algumas palavras do escravo, que cautelosamente respondia tudo sem abrir a boca, fiquei um cansado de tentar com aquela tentativa inútil e suspirou frustrado--tá bem. Você venceu, vamos fazer um acordo... que ele fique entre nos--o híbrido olhava para os dois lados e se aproximava virando a orelha pequena dele em minha direção-quando terminarmos a travessia e chegarmos até o outro lado do da terra de ninguém. eu darei sua liberdade-Último capítulo