Havia sido um dia cheio, tinha resolvido tudo que havia de fazer dentro da cidade... compra de itens, contatos com colegas e amigos, contas que teria que receber e pagar, mas no fim estava tudo pronto. A manhã tinha sido bem corrida e as primeiras horas da tarde haviam sido exaustivas, voltei para minha casa, já com tudo em mãos... mesmo que ainda com sangue seco em meu corpo, isso não fazia eu me aparecer em meio a multidão já que acostumadas com os sangrentos espetáculos da capital viam aquilo com normalidade. Entrei em casa vendo minha matriarca sentada olhando alguns documentos, ela visava-me por um momento e dizia.
--então é verdade... terás que ir embora?--
Sua voz se mostrava triste e cabisbaixa. Eu respirei fundo enquanto tocava minha fe
eu o perguntava mas mesmo assim ele não me respondia. ficava um pouco irritado com tal comportamento, olhei para os lados e vi 2 gnolls conversando com um soldado médio. acenei para eles e apenas um membro do povo hiena veio até meu chamado. olhando para mim ele apenas disse--oque foi? --Eu apontava para o escravo o questionando da origem do ser. ele olhava e depois via as correntes, vendo a numeração.--lembro bem, nós capturamos eles depois de uma tempestade de areia no leste do deserto das almas. Ele estava sozinho mas resistiu um pouco, ele é meio caladão mas é um ótimo escravo de carga. Se quiser comprá-lo lhe vendo por algumas peças de prata, não
o Minauro me respondia olhando para baixo já um pouco envergonhado com o problema que tinha montado--entendi então. venham comigo, mas eu não me responsabilizo por nenhum dos dois!--eu falava com um tom mais sério e rígido enquanto olhava aos rattans--deixem eles irem juntos, são um reforço na defesa. Se quiserem eu pago depois os gastos deles.--Eles começavam a se afastar enquanto nós íamos até a última carroça já correndo e subindo nela. o meio elfo olhava já sentado no canto da caravana nos olhando silenciosamente, os dois novos integrantes se aliviavam enquanto estava
--não viaja muito em negócio né?--ela me olhava com uma cara caída-na verdade quase nunca sai de dentro dos portões da cidade. só uma vez na revolta dos escravos de Pólemos, aquele dia foi um caos total...--me lembrava levemente daquele ocorrido foi um dos maiores presságios da morte do maltius, lembrava como se tivesse sido ontem aquele trágico evento.--bom. bem vinda a sua segunda vez então... mas tenho uma duvida sobre vocês dois. oque vocês buscam agora como aventureiros? duvido que não tenham um objetivo em mente-- --entendo... agora me responda, porque está indo para Balcadia. Pensei que todos os humanoides ou a maioria deles odiava aquele lugar por conta da Sultana ou será que eu estaria errado?--o velho perguntava olhando em minha face com suas mãos enrolando o turbante que tinha usado, eu apenas consentiu com a cabeça e novamente respondia-- fui meio que obrigado a ir. tenho que fazer isso pelo bem de minha nação, mesmo que isso vá contra minha vontade--ele sorria e colocava um de seus pés na pequena mesa--isso aparenta ser bem interessante, conte-me mais senhor hobgoblin--&Capítulo 2: Início da Expedição (parte 5)
-- bem. como devo lhe dizer, o funcionamento dele mistura vários tipos de políticas entre elas a dos sultanatos, a de código e a de conquista...--eu olhava para ele ainda sem entender nada--sei... e oque isso tem em sua finalidade?--perguntava agora de forma mais séria e baixa enquanto tocava nas costas do golem para ver do que era feito... era como uma pedra bem polida--isso quer dizer que para chegar nela você deve ajudar algum membro da administração daquele lugar a chegar no mesmo objetivo que você... em resumo, vai ter que usar de suas habilidades de lábia para conquistar a confiança de um líder
sua resposta era amistosa mesmo que ele tentasse parecer o mais concentrado na defesa possível. A conversa começava com algumas apresentações comecei a perguntá-lo sobre seus trabalhos e pegar algumas informações sobre a rota que estávamos seguindo, o guarda explicava de forma leve sobre tal assunto, era uma rota perigosa graças a passagem pelas terras de ninguém, a presença de monstros e seres perigosos lá era um dos grandes problemas que faziam o ouro se tornar um problema para ser enviado de um lado para outro do grande continente.Ficava levemente surpreso com tamanhos problemas enfrentados, agradecia o guerreiro Rattan e me despedia do mesmo indo a procura do dueto. caminhava pelo território a caça dos dois, passei por algumas árvores olhando os arredores, o vento batia de forma
Nos dois subíamos na estrutura e em poucos minutos ele começava a andar novamente . Enquanto ela andava e os dois estavam apagados pelo efeito do remédio, eu tentava com poucos esforços arrancar algumas palavras do escravo, que cautelosamente respondia tudo sem abrir a boca, fiquei um cansado de tentar com aquela tentativa inútil e suspirou frustrado--tá bem. Você venceu, vamos fazer um acordo... que ele fique entre nos--o híbrido olhava para os dois lados e se aproximava virando a orelha pequena dele em minha direção-quando terminarmos a travessia e chegarmos até o outro lado do da terra de ninguém. eu darei sua liberdade- Vendo toda aquela brutalidade contra um dos seus colegas os criminosos avançavam contra o minotauro, com suas armas desferiram uma sequência de golpes contra ele. Vinda dos kobolds duas lanças projetadas contra ele mas ambas por medo das criaturas erravam não chegando a acertar o alvo, os humanos com suas espadas e adagas tentavam a todo custo levar Marcos a morte. As adagas não penetravam as defesas do guerreiro, no entanto o bandido com sua espada curta, fazia um golpe inusitado acertando levemente no peito dele abrindo um pequeno corte.Sem analisar muito, todos começava a investir contra os bandidos, Boudicie com sua adaga e sua clava de madeira desferiu um golpe contra a coxa do bandido que acertará seu colega, a adaga acertava em cheio em uma artéria, soltando um jato de sangue nos olhos de Boudicie deixando ela Capítulo 2: Início da Expedição (parte 9)