Capítulo 359
Gustavo ainda estava completamente desmoronado, deitado no chão, como alguém que não sabousse nadar e estivesse se afogando em um mar sem fim à sua frente.

Edmar, tentando se recompor, se agachou para tentar ajudá-lo.

Mas Edmar não conseguiu levantá-lo. O corpo de Gustavo parecia absurdamente pesado, como se toda a dor e os sentimentos dele se tivessem transformado em um peso invisível, esmagando o seu coração dentro do peito.

— Você precisa se controlar! A Poliana ainda está te esperando! — Edmar disse, tentando dar um impulso.

Os olhos de Gustavo, cheios de lágrimas, estavam vermelhos como se tivessem sido perfurados por sangue, e seu olhar estava perdido, sem saber para onde ir. As veias e articulações das mãos estavam saltadas, como se ele estivesse agarrando o chão desesperadamente.

Ele esperava, instintivamente, que alguém o salvasse, mas sabia, no fundo, que tudo aquilo tinha sido causado por ele mesmo. Quem poderia, então, salvá-lo?

O movimento do seu peito se tornou cada vez
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