Capítulo 138
Gustavo retirou o braço do ombro de Edmar e começou a andar sozinho para a frente.

— Desta vez, as coisas saíram do controle. A Fernanda, sem me dizer nada, mandou alguém machucar minha avó. O mais urgente agora é manter a calma e explicar tudo para a Poli. Esses remédios... Tomar uma vez, dá para aguentar.

Edmar ficou em silêncio por um momento antes de responder:

— Você quer dizer que, depois de explicar tudo, vai tentar viver bem com ela, certo?

Gustavo caminhava com a cabeça baixa, sua silhueta parecia tão desolada quanto o último raio de sol no crepúsculo.

Ele não respondeu diretamente, mas disse:

— Muitos homens têm segundas intenções em relação a ela. Além de mim, quem mais a trataria com sinceridade?

Seus passos pararam novamente. As mãos que estavam caídas ao lado do corpo se fecharam com força, e ele olhou para a frente com um olhar vazio. Seus lábios se moveram levemente, como se de repente sentisse a necessidade de desabafar.

E de fato, ele começou a falar mais.

— Antes, pe
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