“Água benta não pode te ajudar
Mil exércitos não podem me impedir de entrarEu não quero seu dinheiro, eu não quero sua coroa Eu vim para incendiar o seu reino”O jantar em família havia se tornado um verdadeiro desastre. Ligueio som enquanto dirigia pela orla do Guaíba. O Maserati preto atraía os olhares dos corredores noturnos, que se exercitavam por ali.— Sail, Awolnation — disse em voz alta, ativando o Napster porcomando de voz."Isso ainda irá se complicar muito mais, Beto pode pensar que temo controle de toda situação, mas a verdade é que Emma já estavadecidida", pensei, me lembrando de minha mãe ignorando o surto de Betoe levando as crianças para a sala. Eu admirava a personalidade de minhamãe, podia compará-la a um imenso lago com águas turvas eaparentemente calmas, mas um passo em falso e seria tragadofacilmente, sem volta. Beto, exatamente o oposto, tempestuoso einconstante, a ilusão do controle era sua arma mais poderosa e por mais que estivessem casados a quarenta anos ele não poderia admitir, era orgulhoso de mais...***— Eu cuidarei de Beto, o senhor pode descansar, ficarei ao seulado — confortou Emma enquanto segurava delicadamente a mão dosogro. — Acha que irei permitir que dilapide o único patrimônio que aindalhe resta? Demorou quase um ano, mas os chás que a judia imunda lhetrazia eram especiais, querido sogro. Nunca mais abrirá essa boca podrepara humilhar mais ninguém. Beto se formará este ano, é uma bênçãoque não estará lá para tripudiar, lamentar o casamento de seu único filhocom uma judia. Iremos embora dessa terra m*****a.Os olhos de Hugh ainda estavam perdidos em um vazio, alheios àsconfissões da nora, que sorria. Emma olhou em seu relógio de pulso,faltavam poucos minutos para que Beto chegasse.— Com sua licença irei preparar o jantar para o seu filho.Emma usava um vestido branco na altura dos joelhos e sapatilhasda mesma cor, seus cabelos quase negros estavam presos em um coquebem alinhado. Passou a mão sobre a roupa e conferiu seu reflexo noespelho ao lado da cama do sogro.A mesa foi posta para duas pessoas com ovos mexidos e baconfrito crocante, como seu querido Beto gostava. Ela sentou em uma poltrona na sala de estar, ao lado da janela e apanhou a Bíblia. "Essa é uma ficção maravilhosa", pensou e sorriu ao abrir em uma página sobre o Apocalipse. O som de um carro atraiu sua atenção, ela espiou pela cortina, não era o opala cinza de Beto, mas sim uma Maverick preta, dirigida por uma jovem loira com cabelo chanel, usando uma blusa justa marcando o contorno dos seios. Beto estava ao seu lado, rindo como uma criança.Emma desabou na poltrona como se levasse um golpe físico,sentiu o peito apertado, cobriu o rosto com as mãos trêmulas,envergonhada e irada. Sua vontade era ir até lá e confrontá-los. Comovocê pode, procurando alguém para agradar aos gostos de seu queridopapai? Sentiu os olhos marejados. Olhou, mais uma vez, no relógio,cronometrando quanto tempo ficariam ali. Filho da mãe, eu me sacrificopor nós e é isso que recebo? Ele saiu do carro ainda sorrindo, carregava oblazer em uma mão e a pasta na outra.Por que ele está sem casaco? Já haviam se passado cincominutos. A jovem loira acenou e seguiu em frente. Beto atravessou a rua edestrancou a cerca de madeira."Controle", pensou ela, correu em direção à porta e abriu para onoivo, surpreendendo-o, que sorria ao vê-la se aproximar. Emma foi aoseu encontro, atirando-se em seus braços.— Ah, que saudade, estas semanas se arrastaram! — resmungouainda agarrada em seu peito.— É verdade, mas foram por uma boa causa. Com papai em casapreciso me dedicar ao curso e a farmácia.Beto jogou o casaco no ombro e entraram de mãos dadas emcasa. — Hum, comida feita, casa arrumada, sinto como se já fôssemoscasados — elogiou, a beijando na testa. — E como está papai?Sentaram-se à mesa, ela serviu uma porção generosa de comida eum copo de suco natural de laranja, extremamente gelado.— Ele está muito melhor, essa semana despertou, conversamos, oajudei a se levantar algumas vezes para que pegasse sol. Ele dormiu hápoucos minutos — respondeu com o rosto apoiado sobre as mãos, atentaaos movimentos de Beto. A camisa que ele usava estava com o primeirobotão aberto e a gravata grafite com o nó mais frouxo.Ao final da refeição, ele estava satisfeito, espreguiçou-se nacadeira e bocejou.— Vou subir e tomar um banho. À noite, se você quiser, podemossair e ir no cinema, no caminho passei pelo drive-in e havia um pôster donovo lançamento Tubarão, daquele diretor que você gosta. Spielbergalguma coisa.— Steven Spielberg — ela corrigiu, enquanto retirava os pratos. —Mas acho melhor você descansar hoje. Pode subir, que já levo suasroupas e toalhas.Beto levantou e roçou a mão nos ombros da noiva.— Como você está gelada, está se sentindo bem?Ela assentiu, encarando-o, seus olhos verdes eramdesconcertantes, “Por quê?”, pensou tentando não demonstrar suairritação. “Você é meu até o fim e hoje saberá disso”. Ela o observou subiras escadas e entrar no banheiro, ao vê-lo fechar a porta foi até o bar eserviu uma dose de whisky, sentiu a bebida descer como fogo pelagarganta, forte e amargo. Assim que seu corpo aquiesceu, serviu o copo,mais uma vez, até a borda, bebendo em seguida. Sedenta, aquilo serviria momentaneamente para anestesiar sua ira.Emma foi até o quarto do sogro. À primeira vista, ele parecia estarolhando para ela e sorrindo. Judia imunda, acha que meu filho irá se casarcom você, aquela loira irá tomar seu lugar em breve. A voz trêmula edebochada do sogro invadiu sua mente.— Calado! — ordenou entredentes, mordeu o lábio com força, masnão sentiu dor alguma, enquanto sentiu o sangue descer pelo canto dolábio. — Deixe-me arrumar seu travesseiro, para que possa ficar maisconfortável. Apanhou uma almofada florida que adornava a poltrona aolado da cama e posicionou sobre o rosto do sogro, depois pressionou comforça, o corpo fraco de Beto estremeceu, seus dedos esticaram-se, eleestava em agonia e, por fim, a resistência cessou. — Diga um olá para aBesta quando chegar no seu inferno — sussurrou em seu ouvido, entãolargou a almofada no mesmo lugar.— Amor, a toalha! — gritou o noivo ainda no banheiro.Hora do óbito, vinte horas. Conferiu no relógio e saiu. Em umacômoda de mogno ao lado da porta do banheiro, algumas pilhas detoalhas estavam organizadas em rolo, apanhou uma e entregou ao noivo,que lhe entregou a pilha de roupas sujas em um cesto pequeno cesto devime.— Obrigado, querida — agradeceu fechando a porta.Emma segurou o cesto com a mão esquerda, enquanto revirou asroupas, até encontrar a camisa de linho, ela aproximou-a do rosto, einspirou. Aquele odor almiscarado causou lhe náuseas. Largou a camisano mesmo instante e apanhou a gravata, com passos firmes o aguardouno quarto ao lado da cama.Beto entrou no quarto, enrolado na toalha preta, seu corpo esguio,ainda molhado do banho, os cabelos loiros penteados para trás, inegavelmente atraente.— Deite-se, por favor. Vou aproveitar que está com o corpo frescopara uma massagem relaxante. — Sua voz era calma, e doce, mas aindasegurava a gravata nas mãos.Beto concordou de imediato.— Li muito essa semana que esteve trabalhando e estudando... Ocorpo humano é uma máquina realmente perfeita, sabia? Me fascina.Tudo interligado — explicava ela ajoelhando-se sobre o colchão eerguendo os braços do noivo acima da cabeça. — Dependendo dospontos que forem estimulados, os reflexos irradiam-se pelo corpo inteiro.É por isso que ficará assim, imobilizado.Ele ouvia cada palavra ainda confuso com as intenções da noiva.Conferiu antes de descer da cama que o nó estava firme e ospulsos presos. Parou ao lado da cômoda e começou a desabotoar ovestido. Arremessou-o contra o rosto dele e sorriu.— Esta é sua cor preferida, certo? — indagou exibindo a novalingerie preta.Ele sorriu. Emma virou-se de costas, apanhou o cinto e um frascosobre o móvel, pousou o cinto sobre a cama e subiu sobre Beto, abriu ofrasco de vidro vermelho e derramou algumas gotas perfumadas do óleosobre o corpo, o abdômen se contraiu, pingou mais algumas gotas sobreos braços e peitoral, então iniciou a massagem com movimentos firmes,porém delicados, a essência de morango inundou o quarto à medida queela o acariciava.— Hum... isto é maravilhoso — gemeu ele. — Por que você não mesolta para que eu possa te massagear também?— Shhh! — Gesticulou com o indicador. — Seja obediente e abra aboca.Mais uma vez, ele obedeceu divertindo-se com a dominatrix à suafrente. Com delicadeza amordaçou-o com o vestido, abafando qualquersom que ele tentasse emitir. Ainda montada, sentiu seu membro maisrígido debaixo da toalha. Afastou-se para o lado e descobriu-o, ereto efirme como ela o sentira, acariciou seus testículos com as unhas comleves arranhões.Aquilo o estava enlouquecendo, ela jamais havia visto aquele brilhointenso em seu olhar. No final das contas tudo se resumia a sexo, massexo nada tinha a ver com amor e sexo, era sobre poder.— O primeiro beijo. — Anunciou enquanto segurava o membro comfirmeza pela primeira vez. — Você é meu, não é?Beto balançou a cabeça em sinal de afirmação. Satisfeita com aresposta, iniciou beijos em sua virilha até chegar ao rígido membro, o óleoque usara para massageá-lo havia deixado um leve sabor de morango. O“beijo” intenso foi delicioso, até senti-lo duro em seus lábios, a ponto denão aguentar. Sentindo que ele estava prestes a gozar, ela interrompeu obeijo e montou novamente sobre ele, o cinto de couro marrom estava emsuas mãos.— Minha primeira vez será muito especial, certo, querido, vai sergentil comigo? — indagou enquanto posicionava a ponta do grossomembro pela lateral da calcinha, esfregando em seu sexo úmido e macio.— Sente como eu o quero?Novamente, ele concordou freneticamente. Tão excitada quantoele, a tortura começou, ele precisava aprender. Emma dobrou o cinto segurando-o pelas pontas e com um movimento rápido desferiu a primeira cintada em seu peito, marcas vermelhas subiram sob a pele instantaneamente.— Eu o desejo, quero que me invada e me possua por completo,serei sua se jurares que será somente meu — confessou enquantoposicionava o cinto em volta do pescoço de Beto passando uma daspontas pela fivela, satisfeita com a coleira improvisada, tirou de sua bocaparte do vestido que ainda o amordaçava.— Eu juro — implorou.Extasiada com sua submissão, ela permitiu que ele a penetrasse,seu membro grosso deslizou lentamente pela quente e molhada entradaapertada. Ela ditou o ritmo, iniciando um movimento lento e constante, àmedida que a dor cessou ela aumentou a intensidade e força enquanto osufocava com o cinto, em um êxtase enlouquecedor gozaram juntos.Emma afrouxou o cinto e deitou-se ao lado de Beto, que sorria satisfeito.Na manhã seguinte, o dia amanheceu chuvoso e abafado, Betodespertou com o som do granizo caindo sobre o telhado, Emma aindadormia tranquilamente ao seu lado. Afastou uma pequena mecha docabelo que caía sobre o rosto. Veio-lhe à mente a primeira vez que seconheceram...Beto decidira abrir a farmácia no primeiro dia do ano, mesmo seupai insistindo que seria apenas correr riscos desnecessários, pois mesmovivendo em uma cidade pacata, aquele não era um dos melhores bairrosdo Maine. Quase tudo correu como seu pai previra, nem sequer uma almapassou pelo local, durante horas ele ficou ali imerso no último adeus aSherlock Holmes, livro que ganhara de Natal de sua mãe.Emma entrou às pressas, assustada, olhando para trás vendo senão havia sido seguida, suas mãos estavam trêmulas.— Me ajude, por favor. — Soluçou ela. — Eles tentaram... — Masnão conseguia continuar a frase. Cobria os seios com os braços na frente do corpo, parte de seu vestido havia sido rasgado, deixando à mostra um sutiã rosa claro.De imediato, o jovem tirou o jaleco branco e a cobriu, foi até aporta, mas já não havia ninguém na rua.— Tudo bem, não vou deixar que ninguém a machuque. Você estásegura agora. — Confortou a jovem. — Vou chamar a polícia.— Não, por favor, se eu os denunciar virão atrás de mim —suplicou ainda em pânico.A garota indefesa que conhecera há um ano havia desaparecido nanoite anterior, selvagem e feroz de uma maneira que jamais havia vistoem qualquer outra com quem já estivera, passou a mão sobre o corte quea cintada havia feito em seu peito, sentiu uma leve ardência. Beto decidiupreparar o café da manhã, queria surpreendê-la. Levantou com cuidado, evestiu o robe aveludado marrom e saiu.— Papai? — Beto bateu na porta do quarto e abriu em seguida.Seu pai estava imóvel sobre o leito, chegou mais perto.— Papai?! Já é tarde — insistiu, mas um silêncio mórbido invadiusua mente, ele se ajoelhou ao lado da cama e tocou sua mão, rígida e fria.Beto sentiu o estômago embrulhar, estava só. Não conseguiuconter as lágrimas.— Me desculpe por não estar aqui. — Soluçou ele.Emma entrou no quarto, agachou-se ao lado da cama e o abraçou.Ela o consolou, abraçando-lhe com força, então chorou.As semanas seguintes foram difíceis, Beto Pipermen caiu em depressão profunda, assim como o pai quando perdeu a esposa, a diferença é que ela lutaria por ele. Beto saiu do quarto apenas no dia do enterro do pai, não emitiu uma única palavra, ao retornar para casa, deitou na cama onde o encontrou sem vida. Emma tocou os negócios enquanto o noivo permanecia em luto, administrou as duas farmácias que eram o sustento da família. Passado um mês, ela entrou no quarto comoum furacão.— Beto levante-se, eu preciso que tome um banho e se vista —ordenou ela, enquanto puxava uma grande mala de baixo da cama.Ele a ignorou e manteve-se em silêncio. Emma sentou ao seu ladoe segurou em sua mão. Beto estava mais magro, com a barba loira diaspor fazer.— Só vou falar uma vez, a mala está aqui. Você tem duas opções:segue adiante e luta ao meu lado para começarmos nossa família em umnovo lugar, ou definha e nunca mais nos verá, me refiro a mim e a nossofilho. — Sua voz era firme e controlada. — Durante esses dias recebipropostas de compra das duas farmácias de seu pai. Com este dinheiro,você pode abrir o seu próprio laboratório.Beto estendeu a mão e pousou sobre o ventre de Emma.— Ele se chamará Robert. — Com os olhos marejados, umsentimento de esperança surgiu. — Robert Pipermen.Os dois se abraçaram e juntos iniciaram um império como EmmaWeiss planejara.“E rompe através do silêncioTudo o que sobrou é tudo o que eu escondo.” Despertei na cama, estava encharcada de suor, as batidas na porta pararam. “Eu sonhei tudo?”, pensou aturdida, tais pensamentos jamais haviam passado por minha mente. Uma forte dor de cabeça me atingiu assim que me pus de pé, afastei a cortina de bambu, notei que ainda não havia amanhecido. Descalça fui até a cozinha, Laura estava sentada àmesa tomando uma xícara de café com leite.— Bom dia! — cumprimentou-me sorrindo. — Como passou anoite? Desmaiou antes da sobremesa?— Bom dia, me desculpe. A verdade é que nunca havia bebidoantes, então acho que o vinho era mais forte do que aparentava —confessei, juntando-me a professora para o desjejum.Um copo de café preto sem açúcar, e meio pão francês cortadoforam o suficiente para me despertar de minha primeira ressaca.— Devia ter tirado uma foto sua dormindo sentada, enquanto apequena Mimi mexia em seu cabelo.— Não me lembro de nada disso, que sensação estranh
Robert PipermenO pensamento é o ensaio da ação.— Daqui a pouco estarei aí, deixe reservado.“Quem é...”, pensei. A verdade é que eu não sabia nada sobre aatrevida à minha frente, seus olhos carregavam um olhar incisivo, massuas palavras tornaram-se firmes. Ela acabara de invadir minha sala comuma pretensão que jamais havia visto.A jovem impetuosa foi seguida por duas mulheres e um homem, amulher mais velha lhe era familiar, coordenava o instituto, mas... seupensamento foi interrompido:— Por favor, Sr. Pipermen, precisamos de alguns minutos de seutempo, apenas isso — implorou a garota.Luísa entrou no escritório se justificando pelo erro.— Senhor, quer que eu comunique a segurança?Enquanto aproximei-me da mulher mais velha e estendi a mão paraum aperto respondi:— Não é necessário — cumprimentei a todos, deixando a atrevidapor último.Se estivéssemos sozinhos ensinaria uma lição àquela menina. Elaretribuiu meu aperto, com firmeza, sustentando meu olhar.— Sentem-se, tenh
“Espelhos no teto, champanhe rosé no geloE ela disse: ‘Nós todos somosapenas prisioneiros aqui, por nossa própria conta’." Ele me conduziu para o centro do salão, gêmeas o abordaram, vestiam túnicas brancas, presas em um ombro só, as moças não usavam máscaras. Seus cabelos eram pretos na altura dos ombros, pele cor jambo e possuíam lábios delicados. Ele soltou minha mão e ficou parado, enquanto elas o despiam. Desviei o olhar, longos voais brancos presos noteto balançavam com a brisa fresca litorânea.Um odor adocicado de amêndoas inundava o lugar. Casaismascarados dançavam em sincronia executando uma coreografia. Ao finalda música se ajoelharam e esticaram as mãos sobre o chão em posiçãode veneração. Homens vendados surgiram por trás das grandes colunas.Robert estava quase nu, um tecido claro envolvia seu s4x0 Asduas moças deslizavam as mãos sobre seus músculos que pareciam tersido esculpidos, espalhando algo pastoso de cor dourada. Ele parecia umdeus.— Ela — ordenou apon
“Sem mestres ou reis quando o ritual começar Não existe inocência mais docedo que nosso suave pecado”Julian sabia dar uma festa, e eu realmente apreciei meu presente antecipado. Enquanto a fodia, olhei diretamente para Karvat. Você será a próxima! Seu corpo quente contorcia por debaixo do meu, sua boceta completamente encharcada, ela havia gozado algumas vezes durante a minha performance, eu podia senti-la. Então, ela desvencilhou-se de mim e empurrou-me para o chão, me cavalgando. Cretina atrevida! Novamente debrucei, porém, desta vez, arremeti com mais força, e ela gozou novamente. Delícia de boceta! Meu membro latejava, sem desviar o olharde Ana, o clímax insuportável.Ela ainda continuava ali, sem piscar, imóvel como uma belaescultura grega. Fui até ela. Meu desejo era possuí-la a Srta. Karvat aqui.Ela deu um passo e pude sentir meu pau roçando em sua saia justa, naaltura dos joelhos, mas em uma fração de segundo perdeu os sentidos, eagarrei-a antes que atingisse o chão.Ol
“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher:o jogo mais perigoso.Do lado de fora da suntuosa mansão havia uma moto vermelha.Robert montou-a e me encarou com olhar convidativo. Subi na garupa e pus as mãos de leve sobre sua cintura, ele deu uma pedalada e o motor roncou debaixo deles.— Acho melhor segurar com mais força.Pude sentir os músculos debaixo da camisa preta que ele usava,agarrei com mais força, escorei a cabeça sobre suas costas e pude ouviras batidas de seu coração. Seguimos em alta velocidade, em direção auma montanha, contudo, uma placa metálica indicava que nosaproximávamos do morro das furnas.A estrada era íngreme e rochosa, parecia que a qualquer momentoperderia as forças e rolaria morro abaixo. Segurei firme, recostei o rosto efechei os olhos. O que os olhos não veem, o coração não sente. Não seiquanto durou o percurso misterioso, mas ao sentir a moto desacelerar abrios olhos e vi que estávamos no topo de um imenso rochedo.
“A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.Tirei minha camisa e ela a vestiu, olhei para a praia, ainda estávamos completamente sós. A McLaren laranja estava lá, estacionadapróximo ao quiosque fechado.— Obrigada — agradecida pela camisa, segurou minha mãodelicadamente e sorriu, olhando para baixo.”Ela está envergonhada, virgem,uma bela e deliciosa virgem.Saímos do mar, a areia estava mais quente do que quando entramos na água, a agarrei-a no colo mais uma vez, desta vez ela exibiu um largo sorriso, não a joguei sobre o ombro, carreguei-a com as duas mãos, Karvat recostou a cabeça em meu peito aconchegando-se, seu cabelocheirava a morangos. Minha ninfa escarlate.A McLaren SLR luzia ao sol do meio-dia, este era um dos meusfavoritos, um conversível excepcional. O segurança estava de pé ao ladodo carro e apertou um botão em direção a “máquina”. As portas seergueram, abrindo em uma coreografia clássica em direção ao céu. SenteiAna no banco e prendi seu cinto. De
"A Revelação de Ana: Entre a Graça e a Coragem"Ana Karvat, conhecida por sua graça e inteligência excepcionais, revela a Robert Pipermen uma parte de sua história marcada por segredos e desafios. O encontro entre os dois personagens revela camadas profundas de suas personalidades e experiências de vida.Em um momento de vulnerabilidade e confiança mútua, Ana compartilha com Robert sua origem na pequena cidade de Lagoa dos Três Cantos e a influência de sua família em sua formação. A relação conturbada com sua mãe, marcada por crenças religiosas extremas e pressões, revela um lado sombrio de seu passado que a moldou de maneira profunda.Robert, surpreso com a revelação de Ana, enxerga uma nova faceta da mulher que o intriga e cativa. A história de superação e determinação de Ana, desde sua jornada de aprendizado em diferentes idiomas até a decisão de assumir o controle de sua vida, ressoa com suas próprias experiências de desafio e busca por identidade.Enquanto compartilham momentos d
TentaçãoPosso resistir a tudo, menos à tentação.A única maneira de nos livrarmosda tentação é ceder-lhe.Ana KarvatMarcos estacionou o gol preto, em frente a um chalé, típicodaqueles vistos em filmes, híbrido, feita de madeira e tijolos envernizadosem tons pastel. Violetas multicoloridas enfeitavam a janela da sala,conferindo um ar charmoso e romântico ao lugar. Aquela casa nãocombinava com as residências altas e cinzentas daquele bairro.— Vou ter que estacionar aqui na frente. Barbie inventou de fazeralgumas mudanças na garagem hoje pela manhã e está tudo um caos —justificou com um sorriso de canto.Corremos juntos até a entrada da casa, a chuva havia ficado maisforte.— O céu está caindo — brincou enquanto destrancava a porta.Eu apenas sorri, não pude deixar de ver seus músculoscompletamente expostos, marcados debaixo da camiseta cinzaencharcada. Seu cabelo antes volumoso agora estava todo para trás.Estava excitada pelo simples fato de tê-lo tão perto