IrresistívelCom a bunda empinada para cima e presa pelas pernas, eucontinuei de olhos fechados, não ousaria desobedecê-lo. Minha peleainda ardia pelo castigo. Ouvi o bipe eletrônico, estamos no elevador, paraonde ele vai me levar desse jeito? Eu ainda segurava na mão a coleira, amesma que o taxista filho da mãe tinha me roubado há dois anos, deslizeios dedos pela palavra ‘Dom’.O bipe soou mais uma vez, som de portas se abrindo e um ventofresco. Rua? Eu quase pelada, e ele me carregando como um homem dascavernas? Talvez fosse melhor manter os olhos fechados.— Tudo pronto, senhor Pipermen — anunciou uma voz masculina. —São quinze minutos daqui até o aeroporto. Lá, o jatinho os aguarda.—Ok! — ele respondeu mecanicamente.Robert me sentou em uma poltrona e prendeu tiras largas que secruzam em meu corpo, ouvi o clique e um barulho familiar de hélicesgirando. Prendi a respiração. Estamos voando.— Pode abrir agora.Abri os olhos, estávamos sobrevoando o hotel S
Entregue-seOlhava-a com os cabelos despenteados e quase nenhuma maquiagem, anão ser o traço do delineador que marcava seu olhar. Minha ninfa perfeita.— O que está pensando? — ela pergunta timidamente.— Em você — respondo honestamente.Ana abre um belo sorriso e dá uma mordida em meu ombro, e entãosai da cama direto para o banheiro, desfilando nua pelo quarto. Eu a sigoe entro na banheira com ela, a água ainda está quente e quasetransborda. Ela brinca com a espuma branca na ponta dos dedos.— Como sabia que ia tirar o meu nome? — ela pergunta curiosa. — E seno sorteio, viesse o nome de outra mulher ou um homem?Dou uma risada alta.— Se fosse um homem, eu tiraria outro papel. Se fosse uma outra mulher,ela estaria no seu lugar agora — debocho com um pequeno sorriso.A ninfa me belisca forte na panturrilha e me lança um olhar furioso.— Era impossível tirar outra pessoa. Só havia seu nome naqueles papéis.— Trapaceiro — ela retruca com uma risadinha sarcástica e m
Lua de MelTive vontade de partir para cima de Pipermen quando ele subiu no palco.Ele a queria só para si, eu e esse outro cara que Bella havia trazido parafesta, o tal de Marcos, trocamos olhares, eu não me importaria se elaresolvesse aumentar seus submissos, mas quando Robert invadiu a cenacomo um leão, um dominador, ficou claro que nenhum de nós a teria essanoite.Ela não vai voltar. Percebo depois que as luzes voltam a iluminar oluxuoso salão de festas e a Gaiola de Faraday é retirada. Quando melevanto para ir embora, a dominadora Cleópatra me segura pelo braço.Sinto suas unhas pressionarem meu bíceps.— Pobre cãezinhos sem dona. A Ama deixou seus escravos em um lugarcomo esse... cheio de lobas e lobos.De onde eu a conheço? Não consigo lembrar, mas sei que já a vi emalgum lugar.— Boa noite. — Marcos se retira e vai embora.— Melhor assim, aquele tem cara de que ainda não foi domesticado —responde ao vê-lo se afastar. — Quer passar o resto da noite cono
Outros PlanosCantei durante todo trajeto, quando chegamos no chalé, Dom me colocouno chão, alongou seus belos e musculosos braços para trás.— Awn, seu lindo. Vou para o banho primeiro enquanto você prepara oalmoço — digo, dando um beijo rápido em seu queixo e subo as escadascorrendo.A cama ainda está com os lençóis desarrumados e, pelo chão doquarto e do banheiro, há um rastro de roupas. Estico rapidamente o lençole a colcha branca, afofo os travesseiros e almofadas coloridos e colocolado a lado. Posso sentir o perfume de Robert, cítrico e viril, pelo quarto.Recolho a trilha de roupas que vai até o banheiro e deixo tudo ao lado daentrada do closet. Sinto como se estivesse arrumando a nossa casa. Douuma risadinha interna. Nossa casa. Eu sei que tudo isso é o namoro e luade mel que não tivemos, arrancados de nós por ela.De um lado do closet, estavam as roupas do Amo, algumascamisetas, calças jeans e bermudas. Do outro lado, roupas femininasainda com etique
Desforra!Para mim, a vida sempre se mostrou como um grande tabuleiro dexadrez, lembro-me de ter perdido apenas uma vez quando Julian meencurralou e me deu um xeque-mate, tão rápido que nem vi como elahavia abalado tudo, me tirando da jogada. Agora era a hora da desforra.Eu estava pronto para minha vingança e, dessa vez, eu tinha umavantagem, sabia seus próximos passos e seria capaz de interceptar suajogada, em breve seria xeque-mate.Foi difícil para mim deixar a ninfa naquele carro. Quando descemosdo avião, ela segurava em minha mão com força, não disse nada, porqueaquilo não seria uma despedida.— Eu te amo. — Sussurrei em seu ouvido antes que ela entrasse nocarro.Ela não respondeu, minha ninfa não conseguia esconder suatristeza.— Se não voltar até o meio dia, entenderei isso como um adeus,Dom. Não suportarei mais despedidas, não nessa vida.Ana bateu a porta do carro, e eu entendi sua clara ameaça. Huntermascava o chiclete aguardando a próxima ordem.
Por que não o fez? A voz da ninfa ecoava em minha mente, aquelacobrança. Seguida de um pedido ressentido: Robert, eu quero que a façasofrer, destrua tudo o que ela ama. Eu estou pronto para cumprir seupedido, ninfa. Custe o que custar.A moto corta o asfalto em alta velocidade, amanhecia quando entreipela estrada Freeway. Não conseguia tirar a imagem de Ana da mente,aquele olhar. Acelero a moto ainda mais, já estava acima de duzentos.Aquele mesmo trajeto em uma velocidade permitida levaria quase duashoras. Reduzo e paro na entrada da luxuosa mansão, cercada por murosaltos e cerca elétrica de ponta a ponta. Sua própria fortaleza. Apenas ergoa viseira do capacete e o guarda se apresenta:— Bom dia, Preciso da identificação do senhor! — Pede o senhor demeia idade inclinando—se pela janela da guarita enquanto ajeita osóculos.— Bom dia. Sou Robert Pipermen. — Tiro a carteira do bolso eapresento a habilitação. — Se puder guardar segredo sobre minhachegada, não
EPÍLOGOAna KarvatDois meses se passaram desde o dia em que eu saí do hospital, asprimeiras semanas com Angeline foram difíceis, me partia o coração ouvi-la chamar por mamã e saber que era Julian quem ela queria que apegasse, então Robert intervinha e a distraía com brincadeiras e passeiosaté que pegasse no sono. Nas primeiras noites em casa, Angeline dormiano meio, entre mim e Dom, lembro que fiquei acordada sentada ao ladodeles, apenas admirando-os a meia luz que vinha do corredor. Eu nãoqueria dormir, queria ter certeza de que tudo era real...— Vou levar essa fofura gostosa para passear, aproveite a tardepara dormir e descansar. — Despede-se minha mãe levando Angeline,que se lambuza com um pirulito.Corro para o banheiro e tomo um longo banho relaxante, saiocompletamente nua e molhada, deixando um rastro de água peloapartamento. Dom está em nosso quarto, falando ao celular. Ele arqueiaas sobrancelhas e vejo em seus olhos aquele brilho faminto e predató
Sinopse Delicie-se com o box completo:*** Atraída por um Criminoso (Italianos Livro 1)Eu estava atrás de emoção, queria um amor que me consumisse, uma paixão,aventura e talvez um pouco de perigo. Para isso eu resolvi arriscar, juntei todas asminhas economias e parti para a Itália. Lá teve início a mentira mais sensual eperigosa que uma mulher pode desejar...ao lado de Ian, um verdadeiro Deus doSexo (...). Fiquei obcecada por Ian Salvatore e descobri que as coisas não são comoparecem...Por amor acabei me envolvendo no mundo criminoso, vivo cercada por mafiosos,vigaristas, bandidos da pior espécie. Minha vida virou de pernas para o ar. Agoraestou dividida entre o amor e o ódio, isso sem mencionar o banho de luxúria que elesme proporcionam, espero que estejam preparadas para conhecer meu tormento:ITALIANOS*** Prazer Criminoso (Italianos Livro 2)Criminosos selvagens, Mènage a trois e luxúria sem limites eram algumas daspalavras que tornaram-se parte de minha