Por que não o fez? A voz da ninfa ecoava em minha mente, aquelacobrança. Seguida de um pedido ressentido: Robert, eu quero que a façasofrer, destrua tudo o que ela ama. Eu estou pronto para cumprir seupedido, ninfa. Custe o que custar.A moto corta o asfalto em alta velocidade, amanhecia quando entreipela estrada Freeway. Não conseguia tirar a imagem de Ana da mente,aquele olhar. Acelero a moto ainda mais, já estava acima de duzentos.Aquele mesmo trajeto em uma velocidade permitida levaria quase duashoras. Reduzo e paro na entrada da luxuosa mansão, cercada por murosaltos e cerca elétrica de ponta a ponta. Sua própria fortaleza. Apenas ergoa viseira do capacete e o guarda se apresenta:— Bom dia, Preciso da identificação do senhor! — Pede o senhor demeia idade inclinando—se pela janela da guarita enquanto ajeita osóculos.— Bom dia. Sou Robert Pipermen. — Tiro a carteira do bolso eapresento a habilitação. — Se puder guardar segredo sobre minhachegada, não
EPÍLOGOAna KarvatDois meses se passaram desde o dia em que eu saí do hospital, asprimeiras semanas com Angeline foram difíceis, me partia o coração ouvi-la chamar por mamã e saber que era Julian quem ela queria que apegasse, então Robert intervinha e a distraía com brincadeiras e passeiosaté que pegasse no sono. Nas primeiras noites em casa, Angeline dormiano meio, entre mim e Dom, lembro que fiquei acordada sentada ao ladodeles, apenas admirando-os a meia luz que vinha do corredor. Eu nãoqueria dormir, queria ter certeza de que tudo era real...— Vou levar essa fofura gostosa para passear, aproveite a tardepara dormir e descansar. — Despede-se minha mãe levando Angeline,que se lambuza com um pirulito.Corro para o banheiro e tomo um longo banho relaxante, saiocompletamente nua e molhada, deixando um rastro de água peloapartamento. Dom está em nosso quarto, falando ao celular. Ele arqueiaas sobrancelhas e vejo em seus olhos aquele brilho faminto e predató
Sinopse Delicie-se com o box completo:*** Atraída por um Criminoso (Italianos Livro 1)Eu estava atrás de emoção, queria um amor que me consumisse, uma paixão,aventura e talvez um pouco de perigo. Para isso eu resolvi arriscar, juntei todas asminhas economias e parti para a Itália. Lá teve início a mentira mais sensual eperigosa que uma mulher pode desejar...ao lado de Ian, um verdadeiro Deus doSexo (...). Fiquei obcecada por Ian Salvatore e descobri que as coisas não são comoparecem...Por amor acabei me envolvendo no mundo criminoso, vivo cercada por mafiosos,vigaristas, bandidos da pior espécie. Minha vida virou de pernas para o ar. Agoraestou dividida entre o amor e o ódio, isso sem mencionar o banho de luxúria que elesme proporcionam, espero que estejam preparadas para conhecer meu tormento:ITALIANOS*** Prazer Criminoso (Italianos Livro 2)Criminosos selvagens, Mènage a trois e luxúria sem limites eram algumas daspalavras que tornaram-se parte de minha
Meus olhos estavam compenetrados no documento à minha frente.Aquilo, de fato, seria uma reviravolta no ramo farmacêutico, e se caíssenas mãos corretas, renderia alguns milhões. Reclinei-me, jogando o pesodo meu corpo para trás, agora esboçando um pequeno sorriso enquantoplanejava minha próxima jogada. "Se tivesse que comprar briga, entrariapara vencer", pensei satisfeito enquanto acariciava a barba com a mãoesquerda.Julian entrou em meu escritório sem ser anunciada. Loira, comcachos na altura dos ombros, no estilo Marilyn Monroe, com um metro esetenta e cinco de altura e seus sessenta e cinco quilos bem distribuídos,deixando à vista seus seios firmes e fartos. O vestido preto que usavamarcava seu quadril arredondado e suas longas coxas bem torneadas. Osom do scarpin Prada vermelho que calçava, atraiu um desvio rápido deolhares para seus delicados tornozelos, ela tinha em torno de vinte e cinco anos de idade. Suspirei baixinho e voltei o olhar para o relatório, ignorando a
Você não pode ter sempre o que querMas se você tentar algumas vezes, sim.Você encontra o que precisa!”Toquei o interfone do edifício localizado na zona nobre de PortoAlegre, pressionando o 707. Olhei ao redor, tentando avistar algum rostoconhecido. "Será que ela não está?", pensei, vasculhando a bolsatentando encontrar meu celular.— Sim? — respondeu a voz familiar pelo interfone.— Professora? Sou eu, Ana.Ouvi um som metálico e, em seguida, o portão foi destrancado,empurrei-o com o corpo enquanto puxava a mala. O saguão era amplo eum porteiro estava ao lado do elevador. O homem careca devia ter quasesessenta anos enquanto linhas de expressão marcavam seu sorriso.Vestia uma camisa branca e calça social escura.— Boa noite, senhorita. Deixe-me ajudá-la com a bagagem.— Obrigada, mas não é necessário. — Não olhe os homens nosolhos por muito tempo, eles acharão que está se insinuando. Quanto menos contato, melhor. O senhor tem grandes planos para você, não deixe que o demônio
“Água benta não pode te ajudarMil exércitos não podem me impedir de entrarEu não quero seu dinheiro, eu não quero sua coroa Eu vim para incendiar o seu reino”O jantar em família havia se tornado um verdadeiro desastre. Ligueio som enquanto dirigia pela orla do Guaíba. O Maserati preto atraía os olhares dos corredores noturnos, que se exercitavam por ali.— Sail, Awolnation — disse em voz alta, ativando o Napster porcomando de voz."Isso ainda irá se complicar muito mais, Beto pode pensar que temo controle de toda situação, mas a verdade é que Emma já estavadecidida", pensei, me lembrando de minha mãe ignorando o surto de Betoe levando as crianças para a sala. Eu admirava a personalidade de minhamãe, podia compará-la a um imenso lago com águas turvas eaparentemente calmas, mas um passo em falso e seria tragadofacilmente, sem volta. Beto, exatamente o oposto, tempestuoso einconstante, a ilusão do controle era sua arma mais poderosa e por mais que estivessem casados a quarent
“E rompe através do silêncioTudo o que sobrou é tudo o que eu escondo.” Despertei na cama, estava encharcada de suor, as batidas na porta pararam. “Eu sonhei tudo?”, pensou aturdida, tais pensamentos jamais haviam passado por minha mente. Uma forte dor de cabeça me atingiu assim que me pus de pé, afastei a cortina de bambu, notei que ainda não havia amanhecido. Descalça fui até a cozinha, Laura estava sentada àmesa tomando uma xícara de café com leite.— Bom dia! — cumprimentou-me sorrindo. — Como passou anoite? Desmaiou antes da sobremesa?— Bom dia, me desculpe. A verdade é que nunca havia bebidoantes, então acho que o vinho era mais forte do que aparentava —confessei, juntando-me a professora para o desjejum.Um copo de café preto sem açúcar, e meio pão francês cortadoforam o suficiente para me despertar de minha primeira ressaca.— Devia ter tirado uma foto sua dormindo sentada, enquanto apequena Mimi mexia em seu cabelo.— Não me lembro de nada disso, que sensação estranh
Robert PipermenO pensamento é o ensaio da ação.— Daqui a pouco estarei aí, deixe reservado.“Quem é...”, pensei. A verdade é que eu não sabia nada sobre aatrevida à minha frente, seus olhos carregavam um olhar incisivo, massuas palavras tornaram-se firmes. Ela acabara de invadir minha sala comuma pretensão que jamais havia visto.A jovem impetuosa foi seguida por duas mulheres e um homem, amulher mais velha lhe era familiar, coordenava o instituto, mas... seupensamento foi interrompido:— Por favor, Sr. Pipermen, precisamos de alguns minutos de seutempo, apenas isso — implorou a garota.Luísa entrou no escritório se justificando pelo erro.— Senhor, quer que eu comunique a segurança?Enquanto aproximei-me da mulher mais velha e estendi a mão paraum aperto respondi:— Não é necessário — cumprimentei a todos, deixando a atrevidapor último.Se estivéssemos sozinhos ensinaria uma lição àquela menina. Elaretribuiu meu aperto, com firmeza, sustentando meu olhar.— Sentem-se, tenh