Você não pode ter sempre o que querMas se você tentar algumas vezes, sim.Você encontra o que precisa!”Toquei o interfone do edifício localizado na zona nobre de PortoAlegre, pressionando o 707. Olhei ao redor, tentando avistar algum rostoconhecido. "Será que ela não está?", pensei, vasculhando a bolsatentando encontrar meu celular.— Sim? — respondeu a voz familiar pelo interfone.— Professora? Sou eu, Ana.Ouvi um som metálico e, em seguida, o portão foi destrancado,empurrei-o com o corpo enquanto puxava a mala. O saguão era amplo eum porteiro estava ao lado do elevador. O homem careca devia ter quasesessenta anos enquanto linhas de expressão marcavam seu sorriso.Vestia uma camisa branca e calça social escura.— Boa noite, senhorita. Deixe-me ajudá-la com a bagagem.— Obrigada, mas não é necessário. — Não olhe os homens nosolhos por muito tempo, eles acharão que está se insinuando. Quanto menos contato, melhor. O senhor tem grandes planos para você, não deixe que o demônio
“Água benta não pode te ajudarMil exércitos não podem me impedir de entrarEu não quero seu dinheiro, eu não quero sua coroa Eu vim para incendiar o seu reino”O jantar em família havia se tornado um verdadeiro desastre. Ligueio som enquanto dirigia pela orla do Guaíba. O Maserati preto atraía os olhares dos corredores noturnos, que se exercitavam por ali.— Sail, Awolnation — disse em voz alta, ativando o Napster porcomando de voz."Isso ainda irá se complicar muito mais, Beto pode pensar que temo controle de toda situação, mas a verdade é que Emma já estavadecidida", pensei, me lembrando de minha mãe ignorando o surto de Betoe levando as crianças para a sala. Eu admirava a personalidade de minhamãe, podia compará-la a um imenso lago com águas turvas eaparentemente calmas, mas um passo em falso e seria tragadofacilmente, sem volta. Beto, exatamente o oposto, tempestuoso einconstante, a ilusão do controle era sua arma mais poderosa e por mais que estivessem casados a quarent
“E rompe através do silêncioTudo o que sobrou é tudo o que eu escondo.” Despertei na cama, estava encharcada de suor, as batidas na porta pararam. “Eu sonhei tudo?”, pensou aturdida, tais pensamentos jamais haviam passado por minha mente. Uma forte dor de cabeça me atingiu assim que me pus de pé, afastei a cortina de bambu, notei que ainda não havia amanhecido. Descalça fui até a cozinha, Laura estava sentada àmesa tomando uma xícara de café com leite.— Bom dia! — cumprimentou-me sorrindo. — Como passou anoite? Desmaiou antes da sobremesa?— Bom dia, me desculpe. A verdade é que nunca havia bebidoantes, então acho que o vinho era mais forte do que aparentava —confessei, juntando-me a professora para o desjejum.Um copo de café preto sem açúcar, e meio pão francês cortadoforam o suficiente para me despertar de minha primeira ressaca.— Devia ter tirado uma foto sua dormindo sentada, enquanto apequena Mimi mexia em seu cabelo.— Não me lembro de nada disso, que sensação estranh
Robert PipermenO pensamento é o ensaio da ação.— Daqui a pouco estarei aí, deixe reservado.“Quem é...”, pensei. A verdade é que eu não sabia nada sobre aatrevida à minha frente, seus olhos carregavam um olhar incisivo, massuas palavras tornaram-se firmes. Ela acabara de invadir minha sala comuma pretensão que jamais havia visto.A jovem impetuosa foi seguida por duas mulheres e um homem, amulher mais velha lhe era familiar, coordenava o instituto, mas... seupensamento foi interrompido:— Por favor, Sr. Pipermen, precisamos de alguns minutos de seutempo, apenas isso — implorou a garota.Luísa entrou no escritório se justificando pelo erro.— Senhor, quer que eu comunique a segurança?Enquanto aproximei-me da mulher mais velha e estendi a mão paraum aperto respondi:— Não é necessário — cumprimentei a todos, deixando a atrevidapor último.Se estivéssemos sozinhos ensinaria uma lição àquela menina. Elaretribuiu meu aperto, com firmeza, sustentando meu olhar.— Sentem-se, tenh
“Espelhos no teto, champanhe rosé no geloE ela disse: ‘Nós todos somosapenas prisioneiros aqui, por nossa própria conta’." Ele me conduziu para o centro do salão, gêmeas o abordaram, vestiam túnicas brancas, presas em um ombro só, as moças não usavam máscaras. Seus cabelos eram pretos na altura dos ombros, pele cor jambo e possuíam lábios delicados. Ele soltou minha mão e ficou parado, enquanto elas o despiam. Desviei o olhar, longos voais brancos presos noteto balançavam com a brisa fresca litorânea.Um odor adocicado de amêndoas inundava o lugar. Casaismascarados dançavam em sincronia executando uma coreografia. Ao finalda música se ajoelharam e esticaram as mãos sobre o chão em posiçãode veneração. Homens vendados surgiram por trás das grandes colunas.Robert estava quase nu, um tecido claro envolvia seu s4x0 Asduas moças deslizavam as mãos sobre seus músculos que pareciam tersido esculpidos, espalhando algo pastoso de cor dourada. Ele parecia umdeus.— Ela — ordenou apon
“Sem mestres ou reis quando o ritual começar Não existe inocência mais docedo que nosso suave pecado”Julian sabia dar uma festa, e eu realmente apreciei meu presente antecipado. Enquanto a fodia, olhei diretamente para Karvat. Você será a próxima! Seu corpo quente contorcia por debaixo do meu, sua boceta completamente encharcada, ela havia gozado algumas vezes durante a minha performance, eu podia senti-la. Então, ela desvencilhou-se de mim e empurrou-me para o chão, me cavalgando. Cretina atrevida! Novamente debrucei, porém, desta vez, arremeti com mais força, e ela gozou novamente. Delícia de boceta! Meu membro latejava, sem desviar o olharde Ana, o clímax insuportável.Ela ainda continuava ali, sem piscar, imóvel como uma belaescultura grega. Fui até ela. Meu desejo era possuí-la a Srta. Karvat aqui.Ela deu um passo e pude sentir meu pau roçando em sua saia justa, naaltura dos joelhos, mas em uma fração de segundo perdeu os sentidos, eagarrei-a antes que atingisse o chão.Ol
“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher:o jogo mais perigoso.Do lado de fora da suntuosa mansão havia uma moto vermelha.Robert montou-a e me encarou com olhar convidativo. Subi na garupa e pus as mãos de leve sobre sua cintura, ele deu uma pedalada e o motor roncou debaixo deles.— Acho melhor segurar com mais força.Pude sentir os músculos debaixo da camisa preta que ele usava,agarrei com mais força, escorei a cabeça sobre suas costas e pude ouviras batidas de seu coração. Seguimos em alta velocidade, em direção auma montanha, contudo, uma placa metálica indicava que nosaproximávamos do morro das furnas.A estrada era íngreme e rochosa, parecia que a qualquer momentoperderia as forças e rolaria morro abaixo. Segurei firme, recostei o rosto efechei os olhos. O que os olhos não veem, o coração não sente. Não seiquanto durou o percurso misterioso, mas ao sentir a moto desacelerar abrios olhos e vi que estávamos no topo de um imenso rochedo.
“A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.Tirei minha camisa e ela a vestiu, olhei para a praia, ainda estávamos completamente sós. A McLaren laranja estava lá, estacionadapróximo ao quiosque fechado.— Obrigada — agradecida pela camisa, segurou minha mãodelicadamente e sorriu, olhando para baixo.”Ela está envergonhada, virgem,uma bela e deliciosa virgem.Saímos do mar, a areia estava mais quente do que quando entramos na água, a agarrei-a no colo mais uma vez, desta vez ela exibiu um largo sorriso, não a joguei sobre o ombro, carreguei-a com as duas mãos, Karvat recostou a cabeça em meu peito aconchegando-se, seu cabelocheirava a morangos. Minha ninfa escarlate.A McLaren SLR luzia ao sol do meio-dia, este era um dos meusfavoritos, um conversível excepcional. O segurança estava de pé ao ladodo carro e apertou um botão em direção a “máquina”. As portas seergueram, abrindo em uma coreografia clássica em direção ao céu. SenteiAna no banco e prendi seu cinto. De