CEO e Suas Regras no Jogo da Sedução
CEO e Suas Regras no Jogo da Sedução
Por: Angela Conceicao
Capítulo 1

Meus olhos estavam compenetrados no documento à minha frente.

Aquilo, de fato, seria uma reviravolta no ramo farmacêutico, e se caísse

nas mãos corretas, renderia alguns milhões. Reclinei-me, jogando o peso

do meu corpo para trás, agora esboçando um pequeno sorriso enquanto

planejava minha próxima jogada. "Se tivesse que comprar briga, entraria

para vencer", pensei satisfeito enquanto acariciava a barba com a mão

esquerda.

Julian entrou em meu escritório sem ser anunciada. Loira, com

cachos na altura dos ombros, no estilo Marilyn Monroe, com um metro e

setenta e cinco de altura e seus sessenta e cinco quilos bem distribuídos,

deixando à vista seus seios firmes e fartos. O vestido preto que usava

marcava seu quadril arredondado e suas longas coxas bem torneadas. O

som do scarpin Prada vermelho que calçava, atraiu um desvio rápido de

olhares para seus delicados tornozelos, ela tinha em torno de vinte e cinco anos de idade. Suspirei baixinho e voltei o olhar para o relatório, ignorando aquela abrupta, porém atrativa, entrada.

De canto de olho, percebi-a encarando-me furiosamente.

Meus olhos estavam fixos no documento à minha frente, contemplando a reviravolta no ramo farmacêutico que poderia render milhões. Com um sorriso no rosto, planejava minha próxima jogada estratégica, determinado a vencer qualquer desafio que surgisse.

Julian adentrou meu escritório sem aviso, atraindo minha atenção com sua presença marcante. Com elegância e determinação, ela expressava sua opinião sobre a temperatura no ambiente, enquanto eu mantinha o foco no trabalho, ignorando a insinuação de sua presença.

Apesar da tentação e do clima instigante, mantive a compostura diante da situação. Consciente dos riscos e da importância do ambiente profissional, resisti à tentação e me mantive concentrado em minhas responsabilidades.

Julian, notando minha indiferença, se preparava para sair quando decidiu mudar de tática. Antes que pudesse reagir, ela provocou uma situação inesperada, desafiando minha resistência e controle sobre a situação.

Com determinação e ousadia, Julian me desafiou, revelando um lado de sua personalidade que eu não esperava. Em meio à tensão e à atração mútua, a situação se intensificou, culminando em um momento de entrega e desejo mútuo.

A troca de poder e a intensidade do momento revelaram um aspecto desconhecido de nossas personalidades, desafiando as convenções e explorando os limites da atração e da submissão. O encontro, embora intenso, foi marcado por uma energia e conexão que transcenderam as expectativas e levaram a uma experiência transformadora para ambos os envolvidos. Então

esticou as mãos para trás e abriu o fecho do vestido, deixando-o deslizar

até o chão, ficando apenas de lingerie. Seguiu a passos curtos e parou

diante de mim, curvando-se sobre a mesa.

Não, eu não havia olhado na direção dela, porém, sentia seu

inebriante perfume no ambiente, uma fragrância que não conseguia

descrever. Eu sabia o risco que corria, pois, minha secretária, ou até

mesmo qualquer outro membro de minha equipe, poderia entrar em minha

sala solicitando uma reunião emergencial. Essa questão me perturbava.

Contudo, aquele ambiente sexy e instigante, com a cortina completamente

aberta e correndo certo risco, me excitava. Ela

gosta do perigo tanto quanto eu... Que assim seja", pensei.

— Nossa! Está um calor insuportável. Pelo menos, aqui dentro

posso ficar um pouco mais à vontade. Parece que nenhum split deste

prédio está funcionando. Mas já que você está muito ocupado, eu volto

depois — ela anunciou com desdém, virando-se de costas para apanhar o vestido e saiu!

***

Eram 20h, quando cheguei à suntuosa mansão Pipermen. Meus

pais me aguardavam na sala de jantar, onde estava localizada uma

enorme e belíssima mesa de mármore branco com capacidade para vinte

pessoas, mas que estava posta apenas para quatro convidados.

— Que bom que chegou, querido. Quanto tempo não o vejo... —

disse Emma, emocionada ao me ver, abraçando-me carinhosamente.

— O trabalho me consome — respondi, passando a mão em uma

pequena mecha do cabelo grisalho da minha mãe. Então, tirei do bolso do

blazer uma pequena caixa preta aveludada, e entreguei a ela.

— Não precisava se incomodar. — Nos seus olhos havia um brilho

infantil. — São maravilhosos, não são, Beto? — Exibiu o par de brincos de

diamantes.

Meu pai desviou o olhar do celular rapidamente, fingindo atenção.

— Sim, sim... Onde está sua irmã? — indagou ele mudando de

assunto, seu cenho franzido evidenciava uma forte preocupação.

Fiquei indignado com a falta de respeito e atenção, mas não me

dispus a confrontar meu pai naquela noite, apenas em consideração à

minha mãe.

— O que teremos para o jantar? — indagou Julian, segurando os

scarpins nas mãos. — Estou faminta.

Papai sorriu ao ver a filha mais nova, sua menininha. Ela caminhou

até ele e o abraçou, depois foi até a mamãe e a beijou.

— Olá, Robert! Conte-me novidades sobre a nossa empresa.

Quero manter-me atualizada sobre tudo.

Soltei uma risada alta e lancei um olhar incisivo, furioso.

— Talvez, se você parasse de dilapidar nosso patrimônio e

participasse das reuniões...

Incomodada com o início da discussão, mamãe interveio.

— Por favor, não os chamei aqui para falarem dos negócios, quero

comunicar uma decisão importante que fiz em minha última viagem. —

Sua voz era calma e firme, ela havia conseguido a atenção da família. —

Por favor, queridos, entrem.

Um menino de seis anos entrou segurando, pela mão a irmã mais

nova com metade de sua idade. Ele vestia uma camisa polo e uma calça

cáqui, enquanto a pequena distraía-se com as flores que adornavam o

vestido.

— Cátia! — berrou meu pai, levantando-se da mesa enfurecido.

A governanta apareceu de imediato.

— Leve-os para o jardim — ordenou, enquanto fulminava a esposa

com o olhar.

As crianças seguiram-na em silêncio, deixando nós quatro

emudecidos.

— Você ficou louca de trazer esses negrinhos pra minha casa? Se

quer passar os seus dias no meio dessa gente, fazendo caridade e acalmando sua consciência pelo seu passado, tudo bem! Mas trazer essas criaturas pra minha casa, meu lar, isso eu não admitirei! — vociferou.

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