“A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.Tirei minha camisa e ela a vestiu, olhei para a praia, ainda estávamos completamente sós. A McLaren laranja estava lá, estacionadapróximo ao quiosque fechado.— Obrigada — agradecida pela camisa, segurou minha mãodelicadamente e sorriu, olhando para baixo.”Ela está envergonhada, virgem,uma bela e deliciosa virgem.Saímos do mar, a areia estava mais quente do que quando entramos na água, a agarrei-a no colo mais uma vez, desta vez ela exibiu um largo sorriso, não a joguei sobre o ombro, carreguei-a com as duas mãos, Karvat recostou a cabeça em meu peito aconchegando-se, seu cabelocheirava a morangos. Minha ninfa escarlate.A McLaren SLR luzia ao sol do meio-dia, este era um dos meusfavoritos, um conversível excepcional. O segurança estava de pé ao ladodo carro e apertou um botão em direção a “máquina”. As portas seergueram, abrindo em uma coreografia clássica em direção ao céu. SenteiAna no banco e prendi seu cinto. De
"A Revelação de Ana: Entre a Graça e a Coragem"Ana Karvat, conhecida por sua graça e inteligência excepcionais, revela a Robert Pipermen uma parte de sua história marcada por segredos e desafios. O encontro entre os dois personagens revela camadas profundas de suas personalidades e experiências de vida.Em um momento de vulnerabilidade e confiança mútua, Ana compartilha com Robert sua origem na pequena cidade de Lagoa dos Três Cantos e a influência de sua família em sua formação. A relação conturbada com sua mãe, marcada por crenças religiosas extremas e pressões, revela um lado sombrio de seu passado que a moldou de maneira profunda.Robert, surpreso com a revelação de Ana, enxerga uma nova faceta da mulher que o intriga e cativa. A história de superação e determinação de Ana, desde sua jornada de aprendizado em diferentes idiomas até a decisão de assumir o controle de sua vida, ressoa com suas próprias experiências de desafio e busca por identidade.Enquanto compartilham momentos d
TentaçãoPosso resistir a tudo, menos à tentação.A única maneira de nos livrarmosda tentação é ceder-lhe.Ana KarvatMarcos estacionou o gol preto, em frente a um chalé, típicodaqueles vistos em filmes, híbrido, feita de madeira e tijolos envernizadosem tons pastel. Violetas multicoloridas enfeitavam a janela da sala,conferindo um ar charmoso e romântico ao lugar. Aquela casa nãocombinava com as residências altas e cinzentas daquele bairro.— Vou ter que estacionar aqui na frente. Barbie inventou de fazeralgumas mudanças na garagem hoje pela manhã e está tudo um caos —justificou com um sorriso de canto.Corremos juntos até a entrada da casa, a chuva havia ficado maisforte.— O céu está caindo — brincou enquanto destrancava a porta.Eu apenas sorri, não pude deixar de ver seus músculoscompletamente expostos, marcados debaixo da camiseta cinzaencharcada. Seu cabelo antes volumoso agora estava todo para trás.Estava excitada pelo simples fato de tê-lo tão perto
Contratos“Eu sei que algum dia você terá uma linda vidaEu sei que você será uma estrelaNo céu de um outro alguémMas por quê? Por quê?Por que não pode ser, por que não pode ser no meu?”Já passava das onze quando cheguei, Laura estava dormindosentada no sofá, enquanto um livro de Quântica pendia sobre o seu colo.Fechei a porta sem fazer barulho, segurando a caixa com a mãoesquerda. Empurrei os edredons para o lado e sentei na cama. Puxei afita vermelha da misteriosa caixa, desmanchando o laço e removi a tampa.— Que fofo!Deixei a caixa ao lado da cama e deitei ali admirando aqueles olhosazuis que adormeceram após alguns minutos de cafuné.Isso só pode ser coisa dele. Ponto para ti Robert, tenho uma quedapor gatos.— Hum... acho que vou chamá-la de Pipi, seus olhos azuis melembram Pipermen.A catedral estava iluminada, no altar o padre carregava um cálice, ocoral entoava um cântico em uníssono. Eu parei diante da coluna, ondehavia uma pequena tigela dour
Limites“A dor é temporária.Ela pode durar um minuto,ou uma hora, ou um dia, ou um ano,mas finalmente ela acabará ealguma outra coisa tomará o seu lugar.Se eu paro, no entanto, ela dura para sempre.”Eu não tomei esta decisão do dia para a noite, li aquela carta, ocontrato e o dicionário uma centena de vezes, a ideia de me tornarsubmissa encrustou em meus pensamentos, no dia em que recebi oenvelope não consegui dormir. No dia seguinte não consegui manterminha atenção e dedicação habitual, claro que Laura notou e merepreendeu. Na segunda noite reli os termos, proporcionar distração eprazer para meu dono? O que será que o excitava, li novamente tentandoencontrar exemplos do mundo em que eu estava me metendo. Mulheressendo chicoteadas, prendedores de mamilos, homens acorrentados,usando coleiras como cães. Aquilo era insano, tão irreal... então, como ador poderia ser associada ao prazer?Seria hipocrisia minha, talvez autodefesa, não sei. Se eu assinasseaq
Rituais“Sistema límbico é a parte do cérebroque nos faz agir sem pensarBaseados apenas no prazer e no medo,ou seja quando ativamos a tecla Foda-se!”Ana Karvat caminhou em minha direção. Ah, senhorita Karvat, eupoderia comê-la aqui mesmo, pensei sentindo a ereção crescer, eu estavaficando duro só de olhá-la. Segurei em sua mão e a conduzi até aHummer, abri a porta, segurei-a pela mão para que entrasse.Sentei à sua frente, ela cruzou as pernas e, em seguida, pôs asmãos sobre as coxas. Delícia de mulher.— E, então, como foi o seu dia?De imediato, ela me fuzilou com o olhar, mordendo os grossoslábios vermelhos.— Durante as primeiras horas prometi a mim mesma que pisariaem suas bolas pela dor daquela maldita depilação. Qual o seu problemacom pelos?— Desta maneira poderia senti-la melhor, você verá a diferença: osbeijos, as mordidas...Ana descruzou as pernas e cruzou em outra direção. Ela engoliuem seco e pegou o envelope, que estava com as folhas compl
Famintos“Neste mundo, há apenas duas tragédias:uma, a de não satisfazermos os nossos desejos;e a outra, a de os satisfazermos”.Eu estava fora de mim, tinha lido tudo que pude durante aquelasemana, visitado dezenas de sites, e por mais relatos que houvessem,ainda duvidava que pudesse fazer parte daquilo, não podia acreditar quedor e prazer estavam intimamente ligados, mas as chicotadas meprovaram o contrário.— Bonsoir, M. Pipermen, votre table est à votre disposicion. Je suisEdith et serai la responsable pour vous ce soir[1] — indagou em umfrancês impecável a jovem com corte chanel extremamente curto.— Merci[2] — agradeceu Robert com indiferença.Pelo jeito que ela o encara, ele comeu a comida e a francesa.Como um cavalheiro, Robert afastou a cadeira para que eu mesentasse. Talheres demais, pensei confusa. Edith retornou com umatravessa prateada e uma garrafa de vinho em outra.— Vai ficar feliz em saber que hoje assinei o acordo com Laurareferente as pe
O Amo“Dominação é a arte ou habilidadede insuflar em quem se gostaum desejo tão intenso,que ela fará qualquer coisa,a qualquer hora e em qualquer lugarapenas para satisfazê-lo.”— Por que está com a cabeça baixa, Ana? — indagou com a vozrouca.— Li que quando uma cena tem início, a submissa somente olharáou tocará seu amo se houver permissão — respondi ainda olhando parabaixo.As portas do elevador se abriram, havíamos chegado em sualuxuosa cobertura.— Agora eu quero que se deite em frente à lareira e me aguardenua.Eu o obedeci, medo e desejo tomavam conta de mim, deixei ovestido e a lingerie sobre o sofá.— Feche os olhos — ordenou o amo.Assim que o ouvi se aproximar, meu corpo estremeceu.— Saudável, segurança e consensual. Esse é o triângulo quecompõe o mundo DS, você lembra da safeword?— Sim, Dom — respondi ainda com os olhos fechados.— Agora fique de quatro, eu quero que você conte cada chicotada,em voz alta.As tiras balançaram no ar e d