capítulo 12 Ana Karvat

Contratos

“Eu sei que algum dia você terá uma linda vida

Eu sei que você será uma estrela

No céu de um outro alguém

Mas por quê? Por quê?

Por que não pode ser, por que não pode ser no meu?”

Já passava das onze quando cheguei, Laura estava dormindo

sentada no sofá, enquanto um livro de Quântica pendia sobre o seu colo.

Fechei a porta sem fazer barulho, segurando a caixa com a mão

esquerda. Empurrei os edredons para o lado e sentei na cama. Puxei a

fita vermelha da misteriosa caixa, desmanchando o laço e removi a tampa.

— Que fofo!

Deixei a caixa ao lado da cama e deitei ali admirando aqueles olhos

azuis que adormeceram após alguns minutos de cafuné.

Isso só pode ser coisa dele. Ponto para ti Robert, tenho uma queda

por gatos.

— Hum... acho que vou chamá-la de Pipi, seus olhos azuis me

lembram Pipermen.

A catedral estava iluminada, no altar o padre carregava um cálice, o

coral entoava um cântico em uníssono. Eu parei diante da coluna, onde

havia uma pequena tigela dour
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