“Espelhos no teto, champanhe rosé no gelo
E ela disse: ‘Nós todos somosapenas prisioneiros aqui, por nossa própria conta’."Ele me conduziu para o centro do salão, gêmeas o abordaram, vestiam túnicas brancas, presas em um ombro só, as moças não usavam máscaras. Seus cabelos eram pretos na altura dos ombros, pele cor jambo e possuíam lábios delicados. Ele soltou minha mão e ficou parado, enquanto elas o despiam. Desviei o olhar, longos voais brancos presos noteto balançavam com a brisa fresca litorânea.Um odor adocicado de amêndoas inundava o lugar. Casaismascarados dançavam em sincronia executando uma coreografia. Ao finalda música se ajoelharam e esticaram as mãos sobre o chão em posiçãode veneração. Homens vendados surgiram por trás das grandes colunas.Robert estava quase nu, um tecido claro envolvia seu s4x0 Asduas moças deslizavam as mãos sobre seus músculos que pareciam tersido esculpidos, espalhando algo pastoso de cor dourada. Ele parecia umdeus.— Ela — ordenou apontando para mim.As ninfas se aproximaram, mas sons de tambores reverberarampelo salão. Quatro homens negros carregavam uma chaise longue aveludada vermelha. Sobre a mesma uma mulher loira, com seus cachos dourados pendendo sobre os seios nus, usava uma saia tom nude, parecendo uma verdadeira odalisca. Eles a desceram suavemente até o chão, ela ficou de pé, descalça, e caminhou em nossa direção. Longas fendas deixavam suas pernas à mostra à medida que caminhava sensualmente, enquanto seu corpo era guiado pela música.Robert foi ao seu encontro. Enquanto um estava diante do outro,ela acariciou seu peito. A máscara que usava era diferente e cobriacompletamente seu rosto a impedindo de beijá-lo. Pipermen a deitousobre o tapete, inclinou seu corpo sobre a estranha, que o envolveu comsuas pernas, calmamente, em um ritmo que pareciaacompanhar a música envolvente. Com as pernas enroscadas sobre suacintura, deixou seus braços imóveis, enquanto o sentia acariciando.Ela repentinamente o empurrou seus quadris tornaram o ritmo mais acelerado,Pipermen desvencilhou-se daquela posição e ajoelhou diante dela,firmando seu corpo contra o chão a deixando imóvel, me olhou nos olhos que me fez gemer alto. Senti um calor irradiar pelo meu corpo e ansiei estarno lugar daquela mulher misteriosa.Ele puxava seu quadril com firmeza em ritmo constante, ela arfoucompletamente extasiada. Qual seria a sensação?Senti minha região úmida latejar. Eles atingiram o clímaxjuntos. Robert a deixou ali, caminhou em minha direção lentamente, nadao cobria, inteiramente nu. Seu membro se manteve firme apontando paracima. Por que continuo aqui? Tenho que ir embora! O único problemanaquele instante era que meu corpo não correspondia a nenhum comando que meu cérebro racionalmente enviava. Saia agora ou você vai arder em pecado! Talvez eu queira arder, concluí por fim. Meu coração batia acelerado, prendi a respiração, porque a distância entre nós era de alguns centímetros, senti o calor irradiar de seu corpo suado, dei um passo à frente e pude sentir a ponta de seu membro roçar sobre minha saia.Minhas pernas fraquejaram e as luzes simplesmente apagaram.“Sem mestres ou reis quando o ritual começar Não existe inocência mais docedo que nosso suave pecado”Julian sabia dar uma festa, e eu realmente apreciei meu presente antecipado. Enquanto a fodia, olhei diretamente para Karvat. Você será a próxima! Seu corpo quente contorcia por debaixo do meu, sua boceta completamente encharcada, ela havia gozado algumas vezes durante a minha performance, eu podia senti-la. Então, ela desvencilhou-se de mim e empurrou-me para o chão, me cavalgando. Cretina atrevida! Novamente debrucei, porém, desta vez, arremeti com mais força, e ela gozou novamente. Delícia de boceta! Meu membro latejava, sem desviar o olharde Ana, o clímax insuportável.Ela ainda continuava ali, sem piscar, imóvel como uma belaescultura grega. Fui até ela. Meu desejo era possuí-la a Srta. Karvat aqui.Ela deu um passo e pude sentir meu pau roçando em sua saia justa, naaltura dos joelhos, mas em uma fração de segundo perdeu os sentidos, eagarrei-a antes que atingisse o chão.Ol
“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher:o jogo mais perigoso.Do lado de fora da suntuosa mansão havia uma moto vermelha.Robert montou-a e me encarou com olhar convidativo. Subi na garupa e pus as mãos de leve sobre sua cintura, ele deu uma pedalada e o motor roncou debaixo deles.— Acho melhor segurar com mais força.Pude sentir os músculos debaixo da camisa preta que ele usava,agarrei com mais força, escorei a cabeça sobre suas costas e pude ouviras batidas de seu coração. Seguimos em alta velocidade, em direção auma montanha, contudo, uma placa metálica indicava que nosaproximávamos do morro das furnas.A estrada era íngreme e rochosa, parecia que a qualquer momentoperderia as forças e rolaria morro abaixo. Segurei firme, recostei o rosto efechei os olhos. O que os olhos não veem, o coração não sente. Não seiquanto durou o percurso misterioso, mas ao sentir a moto desacelerar abrios olhos e vi que estávamos no topo de um imenso rochedo.
“A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.Tirei minha camisa e ela a vestiu, olhei para a praia, ainda estávamos completamente sós. A McLaren laranja estava lá, estacionadapróximo ao quiosque fechado.— Obrigada — agradecida pela camisa, segurou minha mãodelicadamente e sorriu, olhando para baixo.”Ela está envergonhada, virgem,uma bela e deliciosa virgem.Saímos do mar, a areia estava mais quente do que quando entramos na água, a agarrei-a no colo mais uma vez, desta vez ela exibiu um largo sorriso, não a joguei sobre o ombro, carreguei-a com as duas mãos, Karvat recostou a cabeça em meu peito aconchegando-se, seu cabelocheirava a morangos. Minha ninfa escarlate.A McLaren SLR luzia ao sol do meio-dia, este era um dos meusfavoritos, um conversível excepcional. O segurança estava de pé ao ladodo carro e apertou um botão em direção a “máquina”. As portas seergueram, abrindo em uma coreografia clássica em direção ao céu. SenteiAna no banco e prendi seu cinto. De
"A Revelação de Ana: Entre a Graça e a Coragem"Ana Karvat, conhecida por sua graça e inteligência excepcionais, revela a Robert Pipermen uma parte de sua história marcada por segredos e desafios. O encontro entre os dois personagens revela camadas profundas de suas personalidades e experiências de vida.Em um momento de vulnerabilidade e confiança mútua, Ana compartilha com Robert sua origem na pequena cidade de Lagoa dos Três Cantos e a influência de sua família em sua formação. A relação conturbada com sua mãe, marcada por crenças religiosas extremas e pressões, revela um lado sombrio de seu passado que a moldou de maneira profunda.Robert, surpreso com a revelação de Ana, enxerga uma nova faceta da mulher que o intriga e cativa. A história de superação e determinação de Ana, desde sua jornada de aprendizado em diferentes idiomas até a decisão de assumir o controle de sua vida, ressoa com suas próprias experiências de desafio e busca por identidade.Enquanto compartilham momentos d
TentaçãoPosso resistir a tudo, menos à tentação.A única maneira de nos livrarmosda tentação é ceder-lhe.Ana KarvatMarcos estacionou o gol preto, em frente a um chalé, típicodaqueles vistos em filmes, híbrido, feita de madeira e tijolos envernizadosem tons pastel. Violetas multicoloridas enfeitavam a janela da sala,conferindo um ar charmoso e romântico ao lugar. Aquela casa nãocombinava com as residências altas e cinzentas daquele bairro.— Vou ter que estacionar aqui na frente. Barbie inventou de fazeralgumas mudanças na garagem hoje pela manhã e está tudo um caos —justificou com um sorriso de canto.Corremos juntos até a entrada da casa, a chuva havia ficado maisforte.— O céu está caindo — brincou enquanto destrancava a porta.Eu apenas sorri, não pude deixar de ver seus músculoscompletamente expostos, marcados debaixo da camiseta cinzaencharcada. Seu cabelo antes volumoso agora estava todo para trás.Estava excitada pelo simples fato de tê-lo tão perto
Contratos“Eu sei que algum dia você terá uma linda vidaEu sei que você será uma estrelaNo céu de um outro alguémMas por quê? Por quê?Por que não pode ser, por que não pode ser no meu?”Já passava das onze quando cheguei, Laura estava dormindosentada no sofá, enquanto um livro de Quântica pendia sobre o seu colo.Fechei a porta sem fazer barulho, segurando a caixa com a mãoesquerda. Empurrei os edredons para o lado e sentei na cama. Puxei afita vermelha da misteriosa caixa, desmanchando o laço e removi a tampa.— Que fofo!Deixei a caixa ao lado da cama e deitei ali admirando aqueles olhosazuis que adormeceram após alguns minutos de cafuné.Isso só pode ser coisa dele. Ponto para ti Robert, tenho uma quedapor gatos.— Hum... acho que vou chamá-la de Pipi, seus olhos azuis melembram Pipermen.A catedral estava iluminada, no altar o padre carregava um cálice, ocoral entoava um cântico em uníssono. Eu parei diante da coluna, ondehavia uma pequena tigela dour
Limites“A dor é temporária.Ela pode durar um minuto,ou uma hora, ou um dia, ou um ano,mas finalmente ela acabará ealguma outra coisa tomará o seu lugar.Se eu paro, no entanto, ela dura para sempre.”Eu não tomei esta decisão do dia para a noite, li aquela carta, ocontrato e o dicionário uma centena de vezes, a ideia de me tornarsubmissa encrustou em meus pensamentos, no dia em que recebi oenvelope não consegui dormir. No dia seguinte não consegui manterminha atenção e dedicação habitual, claro que Laura notou e merepreendeu. Na segunda noite reli os termos, proporcionar distração eprazer para meu dono? O que será que o excitava, li novamente tentandoencontrar exemplos do mundo em que eu estava me metendo. Mulheressendo chicoteadas, prendedores de mamilos, homens acorrentados,usando coleiras como cães. Aquilo era insano, tão irreal... então, como ador poderia ser associada ao prazer?Seria hipocrisia minha, talvez autodefesa, não sei. Se eu assinasseaq
Rituais“Sistema límbico é a parte do cérebroque nos faz agir sem pensarBaseados apenas no prazer e no medo,ou seja quando ativamos a tecla Foda-se!”Ana Karvat caminhou em minha direção. Ah, senhorita Karvat, eupoderia comê-la aqui mesmo, pensei sentindo a ereção crescer, eu estavaficando duro só de olhá-la. Segurei em sua mão e a conduzi até aHummer, abri a porta, segurei-a pela mão para que entrasse.Sentei à sua frente, ela cruzou as pernas e, em seguida, pôs asmãos sobre as coxas. Delícia de mulher.— E, então, como foi o seu dia?De imediato, ela me fuzilou com o olhar, mordendo os grossoslábios vermelhos.— Durante as primeiras horas prometi a mim mesma que pisariaem suas bolas pela dor daquela maldita depilação. Qual o seu problemacom pelos?— Desta maneira poderia senti-la melhor, você verá a diferença: osbeijos, as mordidas...Ana descruzou as pernas e cruzou em outra direção. Ela engoliuem seco e pegou o envelope, que estava com as folhas compl