O gigante e a japinha.
HUGO MUNIZ

"Roger opinou. Não discordamos, e nem concordamos. Foi muito difícil convencer ela a fazer o teste, levou dias. Mas enfim, aceitou. — Vou fazer isso. Mas sei, que não é verdade. Eu só

estou morrendo. — Esclareceu antes de entrar no banheiro batendo a porta na nossa cara. Os quatro ficamos grudados na parede, esperando agoniados pelo resultado. Demorou vários minutoas. Nem um som era ouvido. — Será que ela desmaiou? — Valentim perguntou. — Kesia! —

Roger gritou impaciente. — Cala a boca caralho. — Meu pai o repreendeu. E pudemos ouvir um choro baixo. Era a resposta. Minha irmãzinha de estava grávida, de um estuprador. Quando saiu, estava seria e com o rosto limpo de qualquer choro. — Eu não vou tirar o bebê. Eu sei o que é ser machucada. Quando nascer, vou dar para alguém que queira. — Com certeza tinha ouvido nossa conversa e a sugestão de aborto vinda do Roger. As palavras dela afetaram a todos. — Filha. Você é uma criança. Não vai suportar levar outra na barriga. —
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