Capítulo 26
Adriele narrando
Eu estou resolvendo alguns relatórios e é quando abro uma mensagem que chegou no e-mail da empresa em nome do Amarildo e arregalo os olhos quando eu vejo o que tinha escrito.
Eu imprimo o e-mail e bato na porta dele que falava no celular e desliga assim que eu entro.
-Me desculpe entrar assim – eu falo para ele – mas é que eu acho que o senhor gostaria de ler isso aqui.
- O que é? – ele pergunta e eu me aproximo entregando o papel para ele.
- São as pessoas da aquela noite? – eu pergunto – eu acho que eu tenho direito de saber o porque tudo aquilo aconteceu.
-Herança – ele fala me olhando – não precisa se preocupar.
- Desculpe Amarildo – eu falo – vou dispensar o senhor porque depois de ter quase sido morta por su
Capitulo 27Adriele narrando- Bom dia Paola – Amarildo fala ainda na minha frente e eu não consigo sair de cima da mesa. E eu tento empurrar, mas ele força seu corpo na frente do meu – O que você está fazendo aqui? A gente não tinha marcado nada.- Eu espero que enquanto a gente era casado você não se relacionava com suas secretarias – ela fala – será que esse é o motivo de você viver trocando-as?- Chega – eu falo empurrando-o. – Bom dia Paola , a secretaria tem nome e o nome dela é Adriele – ele se coloca do meu lado.- Acredito que não faça tanta diferença o seu nome para o Amarildo - ela fala - primeiro foi a garota do baile – eu estreito os olhos – e agora a secretaria o seu nível está baixando.-Pelo ao contrário – eu falo andan
Capitulo 28Amarildo narrandoEu arqueio a sobrancelha com as palavras de Adriele e ela sai da sala fazendo com que Paola a encare.- Ela já tem toda essa liberdade? – ela pergunta sorrindo – ou na primeira transa já está se achando por está ficando com o chef?- Você a ofendeu – eu falo – mesmo que ela não estivesse ficando comigo, ela te responderia dessa forma.- Então você admite que estão ficando – ela fala.-Eu não entendi o motivo da sua visita, por favor me esclareça – eu falo – porque para vir até aqui agora de manhã deve ter motivos bem interessantes.- Eu queria saber como você estava depois da sua viagem – ela fala.- Como você soube da minha viagem? – eu pergunto.- Eu liguei para cá e a recepção l&aac
PRÓLOGO Amarildo narrandoFaz quase 15 anos que eu abri a minha empresa e era Ceo na Strade Incrociate Ltda, foi uma forma de investir a herança que eu ganhei quando meu pai faleceu. Eu e meu irmão a gente era sócios, Vitor Hugo, ele foi abandonado pelos seus pais em nossa fazenda e meus pais o pegaram para criar.Além de ser Ceo na empresa, desde a morte do meu pai eu sou seu herdeiro legitimo da nossa linhagem, responsável por preservar nosso maior segredo, um acordo feito entre dois sobrenomes no passado. Um segredo que se for revelado é capaz de mudar muita coisa, até mesmo o rumo da minha empresa e a vida de quem está ao meu lado e trabalha nela. Um segredo que meu pai preservou durante 20 anos da sua vida e que eu preservava há 15 anos e que se dependesse de mim, ele jamais seria revelado por e para ninguém.Apenas membros
ADRIELE NARRANDO Coloco em cima da cama a máscara junto do vestido que eu iria usar na festa da empresa essa noite, eu estava bem insegura em ir, até porque ainda nem tinha começado na empresa e não conhecia ninguém. Eu sei que eu era insegura de mais com as pessoas e para os lugares que eu iria frequentar, mas eu já fui muito machucada e julgada pelas pessoas. Eu era uma pessoa fora do padrão da sociedade, aquele padrão que exigiam das mulheres e quem não tivesse era descartado que nem lixo, até pior. Era assim que eu me senti por muitos anos e agora tentava mudar esse sentimento dentro de mim. E eu demorei exatamente 15 anos para começar a me amar um pouco mais e nesses 15 anos eu passei por tanta coisa, por tantos julgamentos, tantas vezes que eu chorei embaixo do chuveiro, tantas vezes que eu engoli o choro na frente das pessoas. Eu fui julgada pela minha mãe, minha família, meus amigos, por aqueles que eu confiava, eu fui desmerecida e desvalorizada e a
CAPÍTULO 2Amarildo NarrandoEu olho de longe aquela mulher com a máscara dourada em seu rosto, um vestido preto com brilho, um decote em seus seios e o batom vermelho em sua boca, e fico pensando que ousadia em falar dos meus convidados da aquela forma.- Vitor – eu chamo ele e ele se aproxima de mim.- O que foi? – ele pergunta.- Você conhece aquela mulher? – eu pergunto.- Difícil saber quem é, ela está de máscara – ele fala me olhando. – Por acaso posso saber o interesse? Quer levar ela para sua casa? – ele diz rindo.Paola se aproxima de nós, bem na hora que eu iria responder Victor.- Olá – ela fala.- Me reconheceu? – eu falo brincando para ela.-Eu te reconheceria de qualquer forma meu amor – ela fala sorrindo.-Não sou mais seu amor &nda
CAPÍTULO 3 ADRIELE NARRANDOEu sempre soube que ele era um homem genial, até porque se não fosse, ele não teria tantas empresas espalhadas pelo mundo, mas hoje ele tinha calado a boca de quem duvidava ainda dele, a jogada de marketing dele tinha sido perfeita, jogou na mídia através do seu tio um segredo e sustentou ele até o dia do evento e promoveu em cima de toda a mídia um novo projeto dele, era de tirar o chapéu e aplaudir de pé.Eu conseguia ver ele me olhando a maioria do tempo, várias vezes fugi do seu olhar, até porque eu vou ser sua secretária e irei começar daqui dois dias, não poderia já começar a trabalhar sendo vista pelos meus colegas de trabalho como oferecida por está o tempo todo conversando com o chef.Meu celular começa a tocar, mas n&
AMARILDO NARRANDO-Espera Carolina – eu grito quando vejo que estou com a sua máscara na mão – Carolina – eu grito mais uma vez e ela se vira e me olha de lado, eu vejo seu perfil, seus olhos e seus traços do nariz e o canto da boca, mas a luz na frente do salão estava apagada e a noite estava escura. Ela entra dentro do carro e quando vou correndo, o carro anda. Eu paro no meio da rua e encaro aquele carro se distanciando e olho para a máscara em minha mão.Eu não conseguia assimilar a voz de Carolina na minha cabeça, já que o som estava alto tanto lá dentro como aqui fora, as luzes lá dentro também eram mais escuras, era difícil eu a reconhecer sem que ela me dissesse quem ela era, porque além de tudo, ainda tinha a bebida na cabeça, mas o seu beijo eu reconheceria se eu á beijasse sem saber quem ela era.- Amarildo – Vitor
CAPÍTULO 5ADRIELE NARRANDO- Você não me disse como foi o evento – Jamaique pergunta.- Foi normal – eu respondo para ela.-Normal em que sentido? – ela pergunta – porque você está em todos os lugares.- Eu ? – eu pergunto apavorada.- Você mascarada – ela fala me mostrando em seu celular – Você só se envolveu com o seu chef – ela fala rindo – e ainda na terapia vem me falar que falta autoconfiança?- Mas falta, você acha que ele sabe quem eu sou? – eu falo me sentando na cadeira e ela me encara ainda sem acreditar – Ele se aproximou de mim, me procurou o tempo todo pela festa e eu fugia dele, mas – eu suspiro – aceitei dançar com ele, a conversa fluiu e a gente se beijou mais de uma vez – ela balança a cabeça rindo.- E agora