Capítulo 22
Amarildo narrando
Eu fecho os olhos e abro eles e encaro a cama e Adriele estava acordada, não deveria estar dormindo assim como eu. Poderia ter acontecido uma tragédia enorme e a culpa seria minha, eu não queria colocar ela em perigo.
Meu celular apita e era a mensagem da organizadora do baile de máscara.
- Achei algo sobre a garota da máscara dourada que pode te interessar – dizia na mensagem e quando abro ela, era uma pulseira no pulso dela.
- ótimo – eu respondo em áudio – vou começar a olhar todos os pulsos de todas as mulheres a partir de agora para ver se encontro a pulseira – eu envio o áudio.
Eu não queria perder a esperança de encontrar aquela garota, mas parecia tão difícil encontrar ela, eu já estou começando achar a mesma coisa que Vitor Hugo que ela
Capitulo 23 Adriele narrandoA gente afasta os nossos rostos e encaramos um ao outro, nossos rostos estão perto de mais um do outro e nossa respiração pesada. Sua mão continua agarrada em minha cintura e os nossos olhares se encontravam o tempo todo.- Isso não deveria acontecer – eu falo lentamente encostando os meus lábios nos seus enquanto eu falava.-Não deveria – ele fala – não deveria. – Ele repete.-Mas – eu falo suspirando.- Eu quero e você quer – ele diz me agarrando forte pela cintura e me beijando novamente, eu entrelaço as minhas mãos no seu pescoço e correspondo o seu beijo e os seus toques.Sua mão passeia por todo o meu corpo, e eu o ajudo a tirar a minha roupa, eu tiro o seu blazer e ele joga em qualquer lugar, eu abro a sua gravata enquanto ele
Capitulo 24Amarildo narrandoEla beija a minha boca enquanto eu passo as minhas mãos pelo seu corpo, eu aperto a sua bunda e as suas coxas e continuo passando as minhas mãos pelo seu corpo escultural, sua pele lisa e cheirosa. Ela rebolava em cima de mim lentamente enquanto o nosso beijo era ainda mais lento.- Isso é loucura – ela diz com a boca colada na minha.- Eu queria fazer isso desde primeiro dia que eu te vi – eu falo para ela que me encara assustada – não leve isso como assédio, eu sei me comportar na empresa.- Você acha que isso vai se repetir? – ela pergunta.- Eu não acho, eu tenho certeza – eu falo para ela – porque você não vai resistir a mim – eu falo me levantando com ela no meu colo e colocando ela deitada sobre a cama – porque eu sei diversas maneiras de dar prazer a uma mul
Capitulo 25Adriele narrandoEu conto tudo para Jamaique e ela me encara sem reação.- Você e ele? – ela pergunta.-Não vai acontecer mais – eu falo para ela- ele me enfiou na maior emboscada da minha vida.- Qual? – ela pergunta- Nada não – eu falo lembrando que tinha dito que deixaria em segredo. – eu só acho ele misterioso, parece que esconde algo sabe.- Que tipo de coisa? – ela pergunta.- Preciso ir trabalhar – eu falo terminando de pentear meu cabelo.- Vai toda assim arrumada para o trabalho? – ela diz sorrindo – tem nome esse capricho todo? Será que é Amarildo?- Dentro da empresa somos chef e funcionária – eu falo.- Então vai rolar fora – ela fala.-Não – eu falo – eu nem sei o que rolou entre nós
Capítulo 26Adriele narrandoEu estou resolvendo alguns relatórios e é quando abro uma mensagem que chegou no e-mail da empresa em nome do Amarildo e arregalo os olhos quando eu vejo o que tinha escrito.Eu imprimo o e-mail e bato na porta dele que falava no celular e desliga assim que eu entro.-Me desculpe entrar assim – eu falo para ele – mas é que eu acho que o senhor gostaria de ler isso aqui.- O que é? – ele pergunta e eu me aproximo entregando o papel para ele.- São as pessoas da aquela noite? – eu pergunto – eu acho que eu tenho direito de saber o porque tudo aquilo aconteceu.-Herança – ele fala me olhando – não precisa se preocupar.- Desculpe Amarildo – eu falo – vou dispensar o senhor porque depois de ter quase sido morta por su
Capitulo 27Adriele narrando- Bom dia Paola – Amarildo fala ainda na minha frente e eu não consigo sair de cima da mesa. E eu tento empurrar, mas ele força seu corpo na frente do meu – O que você está fazendo aqui? A gente não tinha marcado nada.- Eu espero que enquanto a gente era casado você não se relacionava com suas secretarias – ela fala – será que esse é o motivo de você viver trocando-as?- Chega – eu falo empurrando-o. – Bom dia Paola , a secretaria tem nome e o nome dela é Adriele – ele se coloca do meu lado.- Acredito que não faça tanta diferença o seu nome para o Amarildo - ela fala - primeiro foi a garota do baile – eu estreito os olhos – e agora a secretaria o seu nível está baixando.-Pelo ao contrário – eu falo andan
Capitulo 28Amarildo narrandoEu arqueio a sobrancelha com as palavras de Adriele e ela sai da sala fazendo com que Paola a encare.- Ela já tem toda essa liberdade? – ela pergunta sorrindo – ou na primeira transa já está se achando por está ficando com o chef?- Você a ofendeu – eu falo – mesmo que ela não estivesse ficando comigo, ela te responderia dessa forma.- Então você admite que estão ficando – ela fala.-Eu não entendi o motivo da sua visita, por favor me esclareça – eu falo – porque para vir até aqui agora de manhã deve ter motivos bem interessantes.- Eu queria saber como você estava depois da sua viagem – ela fala.- Como você soube da minha viagem? – eu pergunto.- Eu liguei para cá e a recepção l&aac
PRÓLOGO Amarildo narrandoFaz quase 15 anos que eu abri a minha empresa e era Ceo na Strade Incrociate Ltda, foi uma forma de investir a herança que eu ganhei quando meu pai faleceu. Eu e meu irmão a gente era sócios, Vitor Hugo, ele foi abandonado pelos seus pais em nossa fazenda e meus pais o pegaram para criar.Além de ser Ceo na empresa, desde a morte do meu pai eu sou seu herdeiro legitimo da nossa linhagem, responsável por preservar nosso maior segredo, um acordo feito entre dois sobrenomes no passado. Um segredo que se for revelado é capaz de mudar muita coisa, até mesmo o rumo da minha empresa e a vida de quem está ao meu lado e trabalha nela. Um segredo que meu pai preservou durante 20 anos da sua vida e que eu preservava há 15 anos e que se dependesse de mim, ele jamais seria revelado por e para ninguém.Apenas membros
ADRIELE NARRANDO Coloco em cima da cama a máscara junto do vestido que eu iria usar na festa da empresa essa noite, eu estava bem insegura em ir, até porque ainda nem tinha começado na empresa e não conhecia ninguém. Eu sei que eu era insegura de mais com as pessoas e para os lugares que eu iria frequentar, mas eu já fui muito machucada e julgada pelas pessoas. Eu era uma pessoa fora do padrão da sociedade, aquele padrão que exigiam das mulheres e quem não tivesse era descartado que nem lixo, até pior. Era assim que eu me senti por muitos anos e agora tentava mudar esse sentimento dentro de mim. E eu demorei exatamente 15 anos para começar a me amar um pouco mais e nesses 15 anos eu passei por tanta coisa, por tantos julgamentos, tantas vezes que eu chorei embaixo do chuveiro, tantas vezes que eu engoli o choro na frente das pessoas. Eu fui julgada pela minha mãe, minha família, meus amigos, por aqueles que eu confiava, eu fui desmerecida e desvalorizada e a