Estava sentada na biblioteca da escola perdida em meio aos livros sobre a mesa, meu último ano do ensino médio, precisava estudar muito para ingressar numa boa faculdade. Meu telefone tocou e antes que eu pudesse atende-lo a bateria acabou. Só deu tempo de ver o nome da minha mãe. Olhei na parede da biblioteca, o relógio marcava dez e meia da noite, foi então que me dei conta que já era tarde, minha mãe devia estar preocupada. Coloquei meus objetos na mochila, me levantei rapidamente e corri em direção a saída. A rua estava deserta, não havia ninguém por perto, minha casa ficava a três quadras dali, não era longe, mas naquela hora era perigoso uma jovem como eu andar sozinha. Respirei fundo e encarei a escuridão, estava com medo e precisava apertar o passo para chegar em casa o quanto antes. Estava com tanto medo que imaginei que alguém estava me seguindo. Me senti uma idiota naquele momento, o carro que estava estacionado na porta da escola provavelmente estava esperando por alg
Talvez esses sequestradores só queiram dinheiro e descobriram que meu pai tem algum e queiram o dinheiro do resgate. - Tá certo! Se for só isso eu devo voltar pra casa logo, com certeza meu pai não pouparia dinheiro para me ter de volta ele me amava. Pensei confiante enquanto observava o carro parando em uma espécie de heliporto. Olhei em volta, vi um helicóptero, alguns homens em volta dele. Fiquei em choque. - Onde eles vão me levar? Porque precisamos de um helicóptero? Não podemos ir de carro? Questionei enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto e o desespero tomava conta de mim. Ficaram todos em silêncio, enquanto me empurravam em direção ao helicóptero e me entregava a um dos homens parado ao lado do helicóptero. Percebi que o homem pegou um pacote de dentro do terno preto que ele utilizava e entregou aos homens que me trouxeram até aqui. - Obrigado! Espero que ele goste da encomenda desta vez. Respondeu Senhor Tomasi. - Claro! Se vocês fizeram o serviço direito, receio
Estava sozinha novamente naquele quarto enorme, eu precisava achar um jeito de fugir dali o quanto antes. Caminhei em direção a porta. Ela estava trancada pelo lado de fora. Olhei em volta para ver se havia alguma possibilidade de sair, as duas opções que eu tinha estavam totalmente descartadas. Então percebi que não tinha saída, eu teria que descobrir quem era meu sequestrador e tentar convence-lo a me deixar ir embora, dizer a ele que tudo era um mal entendido, que eu não era a pessoa que ele estava procurando. De repente alguém bateu na porta e entrou. Um homem magro de aparência espalhafatosa e alegra se aproximou de mim juntamente com uma mulher de meia idade. - Olá Srta Melissa! Você é mais bonita pessoalmente do que nas fotos, que honra poder te conhecer. Meu nome é Frederico, mas pode me chamar de Nico. O homem disse tudo parecendo me conhecer, mas o que me deixava intrigada era ele ter fotos minhas. Como isso era possível? Todos eram muito estranhos pra mim, cada hora que
- Você só pode estar ficando louco...Mel se recusava a acreditar naquelas palavras, tudo parecia insano e um grande mal-entendido... Tudo bem, suponhamos que eu me case com você dentro de três meses, como eu vou explicar para minha família algo tão repentino? Minha mãe sabe tudo o que eu faço e ela não concordaria com isso. - Não se preocupe com ela agora só pense na minha proposta, mandarei um de meus homens te procurar dentro de dois meses para saber o que decidiu. Só lembrando que eu não tenho escolha e preciso que decida se casar comigo se não terei que te forçar a isso. - Você está me forçando a decidir meu futuro em dois meses? Isso não é justo, eu preciso que me de, mas tempo para pensar, eu tenho uma família, não posso deixá-los assim de repente. - Eu não estou pedindo para deixá-los, você se casará comigo e viverá aqui, mas não precisa abandoná-los, pode visita-los sempre que quiser, deixarei um helicóptero a seu dispor e poderá ir sempre que quiser, estamos fazendo um acor
O carro parou na porta do meu prédio, mas uma vez respirei aliviada e abri a porta para correr em direção a meu apartamento quando senti uma mão me puxar pelo braço e dizer: - Espero que a senhora tenha entendido o que o patrão disse, Mestre Bianchini não irá poupar esforços para conseguir o que quer, seja inteligente o bastante e aceite se casar com ele. Estaremos por perto para garantir que saia tudo conforme esperado. - Me solta!!! Gritei o mais alto que pude tentando puxar meu braço quando percebi uma voz dizendo; - Tudo bem Srta. Mel? Sebastian estava ao lado da janela olhando pra dentro do carro quando o homem soltou meu braço e respondeu. - Está tudo bem Sr. somos amigos da Melissa e estamos só trazendo ela pra casa e já estamos de partida. Tomasi, disse apertando meu braço com força enquanto me olhava com um olhar intimidador. - Está sim Sebastian, não se preocupe. Puxei meu braço e desci entrando no prédio e caminhando até o elevador. Apertei o botão que dava acesso ao
Cheguei no quarto e me deitei na cama gigantesca que tinha ali, era muito macia e confortável, mas minha mente estava uma bagunça e eu nem conseguia apreciar aquela maciez toda só queria que o tempo voltasse atrás e eu não tivesse perdido a hora na biblioteca, talvez se eu tivesse ido embora para casa mais cedo nada daquilo teria acontecido e eu estaria agora deitada em minha cama seguindo minha vida normalmente.Eu estava tão cansada que adormeci pensando naquela história louca que estava acontecendo comigo.Acordei escutando batidas na porta, por um instante queria que tudo fosse um sonho, mas não era e a Sra Angelini entrou no quarto avisando para que eu descesse para o jantar que já estava na mesa. Me recusei a ir porque estava sem fome e queria dormir até o amanhecer para ir para casa, estava muito triste, com saudades da minha mãe e do meu quarto que, por mais simples me fazia sentir segura. Apesar do conforto que aquela mansão tinha nada se comparava a minha humilde casa.A por
No fim do dia, Aurora voltou correndo para casa, estava ansiosa para reencontrar a filha, a saudade que sentia era grande, por mais brava que ela estivesse da filha, ela sentia gratidão por ela estar bem e em casa.Aurora foi até o aeroporto buscar Gerard e dirigiu em direção a sua casa, mas durante o caminho percebeu que havia um carro preto que estava a seguindo desde o aeroporto. Ela manteve a calma, e continuou dirigindo até que o carro a ultrapassou e segui em frente. Aurora respirou aliviada e entrou no prédio, se dando conta que o carro não estava a seguindo, isso era apenas um mal entendido, devia ser porque os últimos acontecimentos a fizeram imaginar coisa, inclusive que o desaparecimento de Mel poderia ter sido em razão dela ter sido sequestrada.Com o aparecimento de Mel Aurora deixou essas fantasias de lado e chegou a conclusão que o estresse estava fazendo com que ela imaginasse coisas infundáveis. A final, quem poderia sequestrar Melissa? Ela não conhecia ninguém que pu
Chegamos na minha casa e fomo direto pro meu quarto, minha mão estava no trabalho e não chegaria tão cedo, teria a tarde toda livre, poderia contar tudo que aconteceu para minha melhor amiga, talvez ela tivesse uma ideia para me tirar dessa enrascada.- Vamos Mel, me diga o que está acontecendo... Valentina estava impaciente e já não aguentava mais esperar para saber o que eu tinha para lhe contar.- Bem... eu tenho que me casar daqui três meses...Mel soltou tudo de uma vez só, ela estava engasgada e precisava desabafar. Decidiu que precisava ser assim se não ela não conseguiria dizer nada. - Não me diga que você está gravida? Quando isso aconteceu? Você não era virgem? Meu Deus Mel, o que você está me dizendo? Você ficou maluca? Valentina estava eufórica demais para pensar.- Pare de falar sandices e me escuta Valentina, eu sou virgem e não estou grávida. Mel bufou enquanto gritava para que sua amiga acalmasse.- Está bem, então me conta do que você está falando? As afirmações de M