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Capítulo 2 - Onde estão me levando

Talvez esses sequestradores só queiram dinheiro e descobriram que meu pai tem algum e queiram o dinheiro do resgate. - Tá certo! Se for só isso eu devo voltar pra casa logo, com certeza meu pai não pouparia dinheiro para me ter de volta ele me amava. Pensei confiante enquanto observava o carro parando em uma espécie de heliporto.

Olhei em volta, vi um helicóptero, alguns homens em volta dele. Fiquei em choque.

- Onde eles vão me levar? Porque precisamos de um helicóptero? Não podemos ir de carro? Questionei enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto e o desespero tomava conta de mim.

Ficaram todos em silêncio, enquanto me empurravam em direção ao helicóptero e me entregava a um dos homens parado ao lado do helicóptero.

Percebi que o homem pegou um pacote de dentro do terno preto que ele utilizava e entregou aos homens que me trouxeram até aqui.

- Obrigado! Espero que ele goste da encomenda desta vez. Respondeu Senhor Tomasi.

- Claro! Se vocês fizeram o serviço direito, receio que ele ficará contente. Se esta for a menina que ele procura ele não precisará mais dos seus serviços e vocês podem voltar a vida de merda que tem.

O senhor Tomasi, pegou o pacote e saiu em direção ao carro me deixando ali com aquele homem que eu acabei de encontrar. Não tinha ideia do nome dele.

- Por favor! me diga pra onde você está me levando? Qual o seu nome?... Mel perguntou ao homem.

O homem olhou para ela com o olhar intimador e disse...

 - Vamos fazer um acordo? Se você se comportar eu prometo não arrancar seus olhos antes que cheguemos ao nosso destino, tenho certeza que meu chefe odiaria te ver sem eles. Você tem olhos lindos, ele ficaria muito satisfeito se pudesse vê-los.

Balancei a cabeça em sinal de positivo e me sentei no banco dentro do helicóptero enquanto aquele homem se sentava ao meu lado.

Eu estava exausta, já era tarde, imagino que devia ser umas duas horas da manhã quando entrei naquele helicóptero. Cai num sono profundo, o barulho do motor não atrapalhou o meu sono. Nem vi quando chegamos.

*************************************

Abri meus olhos e por um momento desejei que tudo fosse um grande pesadelo, tudo o que vivi na noite anterior seria somente parte disso.

Estava deitada em uma cama macia, mas não era meu quarto e nem minhas coisas. Olhei em volta, tudo era lindo, de muito bom gosto.

Nada daquilo fazia sentido pra mim, eu estava com uma camisola branca de mangas longas e não fazia ideia de quem tinha me vestido, me senti envergonhada que alguém pudesse ter me visto nua. Quem poderia ter tido a audácia de tirar minhas roupas enquanto eu estava dormindo?

Me sentei na enorme cama, olhei em volta e vi que aquele quarto era maior que minha própria casa. Foi quando me dei conta que aquilo não era um sequestro comum, a pessoa que me sequestrou não estava atras de dinheiro, parecia que ela tinha muito e não seria este o motivo de eu estar ali.

- Ah! Vejo que você acordou? está se sentindo bem? Posso trazer algo para comer?

A mulher que apareceu no quarto usava um uniforme, parecia ser uma espécie de governanta daqueles filmes estrangeiros. Ela deve ter uns 50 anos. Sua voz é doce, gentil.

- Onde estou? Quem é você? O que eu estou fazendo neste lugar? Preciso voltar pra casa minha mãe deve estar preocupada comigo. Perguntou Mel ansiando uma resposta.

- Calma! Não se aborreça, logo mais Mestre Bianchini virá, ele está muito ansioso para lhe conhecer e pediu para que eu o chamasse quando a Srta. acordasse, á proposito pode me chamar de Sra. Angelini.

- Quem é Mestre Bianchini? O que ele quer de mim? Eu não entendo o que está acontecendo e o que ele pode querer de mim. Por favor me diga.

- Me desculpe Srta. Montalvão eu não tenho permissão para lhe dizer nada, estou apenas fazendo meu trabalho, vou pedir para que tragam seu café e logo em seguida te ajudem a se trocar. Vou informar ao Mestre que você acordou. Até logo.

- Não me deixe aqui sozinha eu quero sair preciso ir embora, voltar pra minha casa, eu te imploro. O desespero estava estampado no meu rosto, eu poderia fazer qualquer coisa para sair dali até mesmo implorar.

- Sinto muito Srta. não posso te ajudar com isso. Só posso te dizer pra ser uma boa menina e tudo ficará bem.

Vi quando Angelini se virou e foi embora do quarto me deixando sozinha novamente, corri até a janela que estava aberta, pensei em fugir por ali, mas quando abri a cortina desisti na hora pois era muito alto, deveria ter uns dez metros de altura.

Terei que pensar em outra forma de fugir daqui.

- Com licença Srta. Montalvão trouxe seu café, espero que goste, não sabíamos do que você gostava então trouxemos frutas, e algumas outras coisas para que você possa apreciar. Se não estiver do seu agrado é só me dizer o que você gosta de comer e eu preparo para você.

- Não há necessidade, eu não costumo comer quando acordo, eu não estou sem fome.

- Tudo bem! vou deixar a bandeja aqui para quando tiver fome, vou descer e começar a preparar o almoço. A Sra. Angelini pediu para que não se preocupe pois dentro de trinta minutos virá alguém para te ajudar a se vestir e arrumar seu cabelo, Mestre Bianchini já está a sua espera.

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