Prévia do Livro llMaximiliano Lopez. "Baby, este amor, eu nunca vou deixar morrer.Não pode ser tocado por ninguém,Eu gostaria de vê-los tentar.Eu sou um homem louco por seu toque. Menina eu perdi o controle.Eu vou fazer isso durar para sempre. Não me diga que é impossível. Porque eu te amo até o infinito."(Jaymes Young-infinity)Quatro dias atrás...Raios de dor atravessam meu peito, sinto dificuldades ao tentar respirar. Ouço vozes femininas à minha volta, são bem familiares. Minha irmã, e a outra é da "Aisha" a mulher que vem colocando minha conduta à prova. Eu determinei a não me envolver com mulher nenhuma, não perdoar traições, mas o que eu podia fazer? A mulher chegou atravessando todas as barreiras que eu havia construído em minha volta.— Não precisa retribuir. Eu gosto dele. — Aisha diz para minha irmã. Eu já estava acordado, mas senti curiosidade em saber mais sobre o que elas conversavam abertamente. Continuei de olhos fechados e fingi estar dormindo. Quando Ais
Prólogo degustação. Aisha Johnson. — E por que querem te ver morto? — Pisco algumas vezes ao perguntar, mesmo sabendo o que ele fazia para sobreviver, eu precisava arriscar uma pergunta para encaixar as peças, eu não sabia exatamente quem seria esse inimigo, mas supunha que fosse o tal Santiago."E quem é esse homem?”— Tem coisas que você não precisa saber, Mia Clark. — diz em um tom morno enquanto dirigia em alta velocidade. Com uma mão livre ele retirou o celular do bolso e fez uma ligação. — Vão na frente, eu vou estar logo atrás de vocês — avisou falando em seu perfeito idioma, espanhol."Isso não é nada bom. Droga, droga!”Ele reduziu a velocidade do veículo e estacionou no mesmo local onde tínhamos parado antes de entrar na comunidade. O calor infernal que estava sentindo queimar minha pele só aumentou quando Max ficou parado olhando para o campo verde em nossa frente através do vidro do veículo. Parecia melancólico. O barulho dos seus dedos batucando o volante e minha resp
Aisha Johnson. Nova Iorque 07h:00 AM Dias atuais.— Não! Não! Papai!Desperto de um terrível pesadelo com meus próprios gritos de pânico. Sento-me na cama de supetão, analisando cautelosa os quatro cantos do meu quarto em busca dos assassinos que tanto me assombram. O suor que escorria em meu rosto não era capaz de esconder o quanto isso me dominava e estava cada dia pior me deitar e dormir.— Shii, calma foi só um pesadelo. — Alice me abraça apertado, tentando me acalmar.Levanto da cama, abro uma pequena gaveta da mesinha de cabeceira e pego uma das coisas que me fazem relaxar após meus pesadelos.— Quer um? — Sorrio sarcástica.Ofereço um cigarro para Alice, mesmo sabendo que ela odeia quando fumo. Me advertiu fazendo cara de nojo como resposta.— Isso vai acabar te matando! — ela resmunga.— Morro satisfeita — rebato suas palavras. Tiffany, minha gata de pelos pretos como a penumbra da noite, serpenteia entre minhas pernas miando e ronronando, provavelmente à procura de sua com
Nova Iorque 09h:20 AMApós ser muito preciso e me passar todas as coordenadas, meu chefe me liberou, dando-me uma folga para passar o resto do dia pesquisando e estudando estratégias sobre os Narcos da Colômbia. Depois de sair da sala, aproveitei para tomar café da manhã com meus amigos de trabalho. Entro na copa e encontro o meu “fã número um”. — Veja só, se não é a queridinha do chefe. — Brian não hesita em me provocar e Andrew, seu parceiro de trabalho, gargalhou da piadinha sem graça dele. Andrew era outro babaca por andar acompanhado com um cara como Brian Simpson.— Quando somos muito eficientes no trabalho, temos essas regalias — rebati sorrindo sarcástica.Seu risinho se desfez de imediato. Brian de boca fechada ficava bem melhor. Sentei-me ao lado dos meus parceiros, agente Colin e Alice, que haviam chegado na agência. — Bom dia gatinha! — Alice me cumprimentou, parecendo que acabamos de nos ver. Ninguém da agência sabia sobre nossas escapadas e era melhor que continuasse a
Nova Iorque. 22:35 A minha presença não o incomodou, era como se eu não estivesse lá. Fiquei ali analisando como quem não quer nada, observando o governador Howard entupir suas narinas de cocaína junto com mais alguns colombianos, estes que mais pareciam um aspirador de pó! Meu chefe ia adorar ver isso. Tive vontade de filmar tudo, mas eu poderia pôr tudo a perder.Desvio o olhar fingindo demência. Maximiliano me convida para sentar ao seu lado, em um assento separado dos demais que se divertiam com as garotas. Eu não o encarei nos olhos pois estava em uma situação não muito agradável, senti vontade de acabar com tudo, queria algemá-lo e socar sem piedade os outros que estavam com ele. Eu estava extremamente dividida em um lado oposto do meu. Senti raiva do meu próprio corpo por ter sido traiçoeiro comigo. Senti-me confusa, perdida e suja por ter ficado tão vulnerável aos toques do inimigo. — A dama mais bonita da noite tem nome? — perguntou-me com seu sotaque arrastado.— Mia. Mia
Nova Iorque. 07h:01 AMNovamente desperto com meus próprios gritos, coberta de suor e com o coração em um frenesi. Só que dessa vez foi diferente, foi com Alice. Levanto-me do sofá procurando por ela, mas não a vejo, e pelo visto ela não veio, o que é estranho, eu a esperei até a madrugada e acabei dormindo no sofá.Sempre que viajava a trabalho Alice vinha dormir comigo, era como uma regra para nós duas, fizemos um pacto, de quando uma de nós fôssemos viajar, dormimos juntas como se fosse a última vez. Todas as nossas missões eram perigosas, não sabíamos se voltaríamos com vida.Peguei o celular que descansava sobre a mesinha e liguei novamente, mas para aumentar minha preocupação, o celular dela se encontrava desligado.Dali em uma hora teria que pegar meu voo para Colômbia, não queria ir de forma alguma sem me despedir da única pessoa que ainda tinha importância na minha vida. Primeiro o sonho e depois o sumiço, a única conclusão que tinha era que não conseguiria viajar sossegada.
Maximiliano Lopez. Cali. Colômbia 13h:34 PMAquele poderia ter sido um dia de vitória, naquele exato momento eu estaria comemorando meu tráfego para os Estados Unidos se não fosse por um filho da puta que executou dez dos meus homens assim que chegaram no México para abastecer os submarinos com alimentos e combustível. Minha raiva aumentava cada vez que me lembrava que eles foram assassinados por apenas um único atirador. Cambada de incompetentes! Eles foram treinados para não falhar, para ficarem sempre atentos com qualquer movimento que estivesse fora do contexto, meus submarinos foram roubados e eu perdi toneladas de cocaína, tudo por causa da incompetência daqueles idiotas. "Como foram burros, que droga!" A princípio tinha mais homens com esse atirador, um só não daria conta de roubar tudo sozinho. Certamente foi mandado por alguém da mesma patente que eu e já desconfiava de quem pudesse estar por trás disso.As horas
A vida é nossa, nós vivemos do nosso jeitoTodas essas palavras, eu não as digo à toaE nada mais importa!(Nothing Else Matters-Metallica) Cali. Colômbia 20h:36— Shiii, não grite, pois será em vão. A situação pode piorar para você se fizer isso. — Decretei friamente vendo-o chacoalhar seu corpo, tentando soltar seus pulsos. — O que você pensa que é? Seu sádico, doente de merda! — Esbraveja, em seguida cospe em meu rosto. Desejei em pensamentos que não fizesse isso. Sua sentença seria maior daquele momento em diante. Fecho meus olhos sorrindo e levo a mão ao rosto, limpando sua saliva. Levanto-me da cadeira e vou até o armário que fica em um dos quatro cantos da sala três. Arrasto uma pequena gaveta onde eu guardo alguns acessórios para meus cervos rebeldes e volto a me sentar de frente para ele. — Vamos esclarecer algumas regras por aqui — abro a pequena caixinha que está sobre meu colo. Ele arregalou os