Capítulo 05

Maximiliano Lopez.

                                                              Cali. Colômbia 13h:34 PM

Aquele poderia ter sido um dia de vitória, naquele exato momento eu estaria comemorando meu tráfego para os Estados Unidos se não fosse por um filho da puta que executou dez dos meus homens assim que chegaram no México para abastecer os submarinos com alimentos e combustível.

Minha raiva aumentava cada vez que me lembrava que eles foram assassinados por apenas um único atirador. Cambada de incompetentes! Eles foram treinados para não falhar, para ficarem sempre atentos com qualquer movimento que estivesse fora do contexto, meus submarinos foram roubados e eu perdi toneladas de cocaína, tudo por causa da incompetência daqueles idiotas. "Como foram burros, que droga!"

A princípio tinha mais homens com esse atirador, um só não daria conta de roubar tudo sozinho. Certamente foi mandado por alguém da mesma patente que eu e já desconfiava de quem pudesse estar por trás disso.

As horas passavam e não recebia uma notícia do Escobar, meu investigador do México. "Eche!" Não era meu dia de sorte, odeio esperar, não aguentava mais andar de um lado para o outro, me sentia um pássaro preso dentro da minha própria casa. Sempre gostei de ter tudo sobre meu controle e quando isso acontece, eu perco o raciocínio e isso não é bom nem para mim e nem para quem cruzar meu caminho.

— Soles! — grito, ela me conhecia o suficiente para saber quando estava impaciente.

— Sim senhor?

Responde pálida, com as pernas trêmulas. Pobre Soles, veio correndo igual a uma coelhinha assustada. Sempre que eu gritava seu nome, ela me atendia sem demora, sabendo que se quebrasse as regras, as consequências seriam aplicadas.

Lembro-me como se fosse ontem de quando a comprei. De todas as garotas que vieram para Colômbia, somente uma era virgem, Soles era a única e era minha. O que mais me chamou atenção nela foi sua inocência e obediência. As outras sempre tentavam escapar, elas saíam correndo, brigavam com meus fornecedores e choravam desoladas, ou seja, faziam um inferno!

Não entendo o motivo para tanta rebeldia, elas sabiam que eram destinadas para servir, para obedecer a seus homens. Algumas tinham sorte ao serem compradas por velhos ricos, pois a maioria são tão bobos, que as tratavam como esposas, dando-lhes luxo e casamentos milionários.

Nunca forcei uma mulher a fazer nada que não queira, muito pelo contrário, eu sou justo com elas, às faço ansiar pelos meus toques. Já de outros dominadores não posso dizer o mesmo, eles fazem delas escravas sexuais e as garotas rebeldes vão para os bordéis e ficam lá até serem domadas e aprenderem a se curvar diante dos seus donos.

Soles deu sorte entre elas, mesmo estando sob meu julgo, bom pelo menos até que eu me cansasse dela. Quem sabe um dia eu a liberte para viver como quiser?

Passo as pontas dos meus dedos em seu queixo, esboço um sorriso faminto sobre ela. Seus ombros enrijecem enquanto procuro em seu pequeno corpo uma forma de me fazer relaxar. Ela estava usando um vestido soltinho, florido e com um decote generoso nos seios. Soles, Soles... Sempre usando esses pedacinhos de tecido que me faziam querer pegá-la e usá-la até que me cansasse.

— ¿Hola, pequeño ángel me regala una cosa? — Ela se ajoelha, abre minhas pernas com delicadeza enquanto eu a observo atento, sentado em minha poltrona dentro do meu escritório.

Enquanto isso, Soles desfivela meu cinto, seguidamente libera toda minha extensão latejante de dentro da calça.

— ¿Así mi rey? — meu pequenõ ángel sabia bem como me deixar relaxado. Ela engoliu todo meu comprimento sem hesitar ou reclamar. Tão graciosa.

— Aaarg! — Grunhi sentindo o calor e a umidade de sua boca em volta do meu pau.

Seguro seus cabelos até sentir tocar o limite de sua garganta quente, sua língua e seus lábios trabalhavam de uma forma sôfrega, fazendo-me pulsar dentro da sua boca. Ela me olhava enquanto passava a língua suavemente em volta da minha glande, dou um tapa de leve em sua bochecha e ela sorri.

Soles bombeia com as mãos toda a minha extensão, sugando apenas a ponta robusta enquanto acariciava minhas bolas de forma instigante e especial, desencadeando um misto de sensações prazerosas.

Tombei minha cabeça para trás mordendo meu lábio inferior e segurando sua cabeça com minhas mãos, movimentei meu quadril em busca do meu alívio. Quando ela aumentou a intensidade, senti meu sangue correr mais rápido nas veias fazendo meu corpo estremecer. Estava chegando ao clímax quando meu celular tocou. Maldito celular!

Ela se levantou na tentativa de parar, mas a trouxe de volta, eu não tinha terminado, precisava dela ali para o meu bel-prazer.

— Ainda não, ángel — A puxei de volta, envolvendo seus cabelos em minha mão e iniciei os movimentos mais bruscos, eu estava fodendo sua boca e assistindo-a engolir todo meu comprimento com dificuldade. Minha pequena começou a se debater chacoalhando seu corpo.

Meu celular continuava tocando, olhei para saber quem era e para a minha surpresa era o Escobar. Até que enfim esse imprestável me daria notícias. Liberei os cabelos do meu pequenõ ángel, pois precisava dela respirando, ela começa a tossir recuperando seu fôlego. Atendi a ligação.

— Espero que tenha boas notícias. — Exijo irritado.

— Temos um homem, patrão. Ele está sendo conduzido diretamente para o purgatório.

— ¡Chévere! Até mais.

Que ótimo! Mataria a saudade de torturar alguém, fazia um tempinho que não praticava esse hobby. Ah! Pobre cervo, ficaria completamente vulnerável em minhas mãos, eu me alimentaria de sua dor e se ele nunca foi ao inferno, lhe daria o privilégio e a passagem só de ida. Ainda naquela noite o faria se arrepender de ter cruzado meu caminho.

Meu helicóptero se encarregaria de conduzi-lo até mim. Seu maior erro foi ter escolhido trabalhar para um fracassado qualquer, porque se fosse um oponente forte jamais mandaria seus homens me roubar. Quem me conhece sabe o quanto sou calculista e equilibrado em relação aos negócios, uma vez que alguém tenta me passar a perna nunca mais fará de novo porque não terá uma segunda chance.

Normalmente não era eu quem fazia o serviço sujo, no entanto, este cervo teria meu atendimento VIP, faço questão de ir pessoalmente. Eu brincaria com ele da melhor forma possível até que confessasse seus pecados. Ele me pagaria caro pelo meu prejuízo. Só em lembrar, minhas mãos chegavam a coçar ansiosamente pela sua chegada.

— Engole tudo! — Exijo entredentes.

Um misto de raiva e tesão me levam a forçar sua cabeça até que eu sinta novamente meu pau alcançar sua garganta. Deixo ressoar meu gemido estridente por toda a sala enquanto disparo todo meu jato quente preenchendo sua boca. Ela engasga, mas engole tudo, me olhando tentadoramente, chupando os resquícios do meu gozo que ficou em seus dedos, passando a língua, depois suavemente por volta do meu cacete semiereto ainda pulsando em sua mão.

— Licença patron. — ela então, se levanta com um sorriso safado nos lábios e sai do escritório.

Faço o mesmo, levanto abrindo os botões da minha blusa em busca de um banho para me refrescar e pensar por onde devo começar. Talvez aquele cervo me desse boas notícias. Não que fosse uma novidade para mim, pois já havia pesquisado sobre o filho da puta.

Santiago estava com ódio do meu sucesso, principalmente dos tráfegos para os EUA e México, entre outros países. Mesmo tendo quase certeza de que fosse ele o intruso, precisava tirar todas as minhas dúvidas. Seria justo.

No dia seguinte tinha uma convenção dos candidatos, a qual eu não podia de forma alguma faltar ou me atrasar, pois estava apoiando o safado do governador Howard. Ri ao me lembrar de toda sua corrupção, entre outras bandidagens em que Howard estava envolvido, das sujeiras que ele praticava a principal era o tráfico de mulheres do ocidente. "Sr. governador pilantra, tenho tudo para acabar com sua pessoa." Só em lembrar dos seus crimes dou uma segunda risada embaixo do chuveiro.

Chegou a tão esperada noite, a qual seria prazerosa para mim e dolorosa para outros, teria minhas informações que tanto precisava. Visto meu terno preto, penteio meus cabelos para trás, dando-me a aparência necessária para ser visto como um homem imponente e poderoso, pois vaidade me define.

Entro em meu carro conversível, na minha cor favorita, vermelho sangue, a cor que me resume em destaque no momento. Sigo meu percurso com minha auto confiança. Mais à frente, posso avistar meu lindo e pesaroso purgatório e tenho que confessar que há dias não sentia esse misto de prazer percorrer em minhas veias.

O que esperar de Maximiliano Lopez? Não espere somente coisas boas de um homem como eu. Foi assim desde que nasci, eu cresci vendo as pessoas à minha volta como inimigos. Essa é a porra da minha vida! O mundo foi muito injusto comigo e estava vivendo do jeito que fui destinado a ser.

Dois dos meus sacerdotes que ficam em meu portão bocejam com preguiça ao ver a luz do meu carro se aproximar. Só podiam estar tirando sarro com a minha cara. Buzino meu carro com raiva, até que eles despertaram. Em seguida abrem os portões enormes que ficam na entrada da minha fazenda secreta. Até que eles fazem seus serviços com competência, me recebendo com o devido respeito que mereço.

Entro com meu carro, seguindo para o meu tão temido galpão. Dirijo adentrando a fazenda, desço do veículo com toda minha elegância e termino o trajeto a pé. Logo a frente consigo avistar o local onde reponho minhas energias. Talvez me banhar com o sangue daquele cervo renovasse minhas forças.

Ao entrar sou recebido por meus homens e como forma de respeito eles se curvam a mim abaixando suas cabeças em cumprimento. Apresso meus passos e vou direto ao que me interessa, ou seja, minha presa. Chegando lá, mexo as correntes com vontade para que ele ouça e sinta a minha presença.

As luzes dos candelabros iluminam o corredor que leva direto à sala principal. De onde estou, posso ouvir os murmúrios ressoando do meu pobre cervo amedrontado. "É bom que tenhas medo, pois não sabes o que te espera." Chego na entrada e meu carcereiro meneia a cabeça positivamente, abrindo a porta. Vejo meu brinquedo da noite amordaçado, sentado em uma cadeira com as mãos amarradas para trás.

Vou até a mesa que fica logo atrás de sua cadeira, tiro o terço do meu pescoço, dou um beijo e o deixo em cima da mesa com cuidado. Pego uma cadeira e me sento de frente para ele, observando atentamente seus olhos, vislumbrando medo e raiva. Ele se encontrava trêmulo e pálido, tiro a mordaça de sua boca encarando-o sem tirar a visão dos seus olhos.

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