Nova Iorque. 07h:01 AM
Novamente desperto com meus próprios gritos, coberta de suor e com o coração em um frenesi. Só que dessa vez foi diferente, foi com Alice. Levanto-me do sofá procurando por ela, mas não a vejo, e pelo visto ela não veio, o que é estranho, eu a esperei até a madrugada e acabei dormindo no sofá.Sempre que viajava a trabalho Alice vinha dormir comigo, era como uma regra para nós duas, fizemos um pacto, de quando uma de nós fôssemos viajar, dormimos juntas como se fosse a última vez. Todas as nossas missões eram perigosas, não sabíamos se voltaríamos com vida.Peguei o celular que descansava sobre a mesinha e liguei novamente, mas para aumentar minha preocupação, o celular dela se encontrava desligado.Dali em uma hora teria que pegar meu voo para Colômbia, não queria ir de forma alguma sem me despedir da única pessoa que ainda tinha importância na minha vida. Primeiro o sonho e depois o sumiço, a única conclusão que tinha era que não conseguiria viajar sossegada. Precisava mesmo vê-la.Após fazer minha higiene matinal, saí do banheiro ainda enrolada num roupão felpudo, fui até meu closet e escolhi algumas peças de roupas e as coloquei dentro de uma mala. Fiz tudo rapidamente para não perder tempo.Depois de pronta, desci imediatamente de elevador, ao chegar no estacionamento subterrâneo do edifício deposito minha mala no banco de trás, odeio lidar com o bagageiro do meu carro, quase não o usava e por esse motivo ele travava e às vezes prendia a chave, o que seria mais um obstáculo para me atrasar além do trânsito. Coloquei no banco ao meu lado a caixa de transporte com a Tiffany dentro, a deixaria no hotel pet até que nossa amiguinha aparecesse por lá e a levasse para casa.Aproveitei que estava parada no sinal e continuei na tentativa inútil de falar com Alice.— O maldito celular ainda está desligado! — reclamo. Mentalmente torço para que eu a encontre na agência.Bom, eu tinha mesmo que ir lá pegar meu material de trabalho, aproveito e certifico se ela está trabalhando. Depois de deixar minha gata no hotel, chego na agência e vou diretamente falar com os agentes. No percurso encontrei com o agente Colin Dickson, caminhando em minha direção entretido com alguns papéis nas mãos.— Bom dia, Colin — o fiz parar no caminho.— Bom dia, Aisha. Ei, você sabe onde se meteu a Alice? Ela saiu para trabalhar ontem e desde então não a vimos. O chefe está furioso - fez uma careta.Senti uma pontada forte rasgando meu peito ao ouvir aquelas palavras. "Droga!" Aquilo não podia estar acontecendo, eu não me permitiria ficar sem a Alice, não suportaria perdê-la. Ela era tudo que tinha naquela cidade, não só por sermos amantes, nossa amizade ia muito além.— Você está bem, Aisha? — Colin perguntou preocupado ao perceber minha reação.— E... Eu, desculpe, Colin, eu preciso falar com Dener. — Ele ficou me olhando confuso e eu saí em disparada diretamente para sala do chefe Dener, tentando manter o equilíbrio das minhas pernas trêmulas.Atravesso o corredor parando em frente à porta e bato algumas vezes.— Entre — a voz rouca do meu chefe ressoa do outro lado da parede.— Licença chefe — fecho a porta atrás de mim. Meu chefe continua concentrado em seu laptop.— Achei que você já estivesse no aeroporto. Ele tirou os óculos, os depositou em sua mesa e me encarou com a expressão severa.— Sim, quer dizer... era para eu estar lá, mas vim buscar os equipamentos, lembra? E também saber sobre essa missão que Alice foi e não mais voltou. — Cruzei os braços enquanto o questionava esperando a resposta.— A questão aqui não é essa, agente Johnson. Alice fez o trabalho dela e depois disso não deu mais notícias, ela foi vista ontem a noite no High bar. Eu também estou à procura dela e — apontou uma caneta para mim — se caso ela entrar em contato com você, me avise, preciso que ela venha depressa, pois ainda não me passou o relatório.Não sabia o que era pior, arriscar minha pele indo para Colômbia, ou sair dali sem ao menos ver minha amiga, as dúvidas martelam em minha cabeça. "O que aconteceu com ela?" Alice não sumiria assim, sem ao menos me ligar ou se despedir de mim.— Espero que estejam todos procurando por ela, eu a conheço como ninguém e sei que ela não ia desaparecer assim. — Senti as lágrimas formarem-se em meus olhos, ameaçando a caírem a qualquer momento, no entanto engoli em seco cada palavra para não chorar na frente do meu chefe.— Eu sei Aisha, mas eu acredito que a agente Anderson passou dos limites ontem no bar, você não acha? Mesmo assim, irei mandar uns garotos buscarem por ela e por favor, não se atrase para o seu voo que sai em meia hora. — olhou para seu relógio de pulso. — Boa viagem Johnson.A saliva desce pela minha garganta como pedaços de vidro. Preferi não dizer mais uma palavra, peguei meu equipamento e deixei a agência tomada pela angustia. Meus passos, mesmo que trôpegos e incertos, não importavam mais para mim, sigo ciente meu caminho sem saber o que vou enfrentar mais adiante, eu apenas estava indo sem saber se voltaria viva.Após alguns minutos na espera pelo meu voo, finalmente embarco rumo à Colômbia. A aflição, o medo e a ansiedade se fizeram presente, eu definitivamente não sabia o que estava acontecendo, mas o fato era que tinha algo muito errado naquela história toda e eu tinha que descobrir o que era.Às vezes me pegava pensando que eu não nasci para ser feliz, que devia ter sido maldiçoada quando bebê, porque tudo aquilo que eu amava morria. Meus pais biológicos, minha mãe que me criou desde os meus sete anos de idade, enfim, todos aqueles que eu mais amei se foram e a agente Anderson era tudo que eu tinha no momento.***Guardo meu livro na minha bolsa quando ouço a comissária avisando que íamos pousar. A viagem foi entediante, as horas pareciam durar uma vida inteira. A vontade de fumar estava me deixando agoniada, não via a hora de sair do aeroporto, acender um cigarro e dar aquela longa tragada.A viagem de Nova Iorque terminava em Bogotá, teria que pegar um helicóptero direto para Cali. Retiro minha jaqueta de couro quando sinto um calor intenso esquentar minha pele, o clima ali era morno e abafado devido a época do ano em que estávamos, em compensação a cidade era encantadora. Eu gosto de regiões tropicais, o cheiro é diferente, tem um aroma de árvores mortas misturadas às outras vivas, elas formam uma essência que me traz paz e tranquilidade.Assim que pego meu celular para ajustar as diferenças de horário, ele começa a tocar em minha mão e o DDD é do país, então suponho que seja Maximiliano Lopez.— Olá, guapa. É Max. Você já chegou na Colômbia?A sua voz rouca me faz lembrar da noite passada, quando ele tomou meus lábios loucamente. Eu odiei meu corpo naquele exato momento, que reagiu estranhamente só em ouvir o potencial grave da voz dele.— Você cumpre mesmo o que promete, disse que ia ligar e aqui estamos nos falando. Sim, estou em Bogotá. - Ouço sua risada abafada do outro lado da linha. - Vou pegar um voo para ir para Cali.Ele ficou em silêncio por alguns segundos.- Nos vemos em breve! - decretou, encerrando a ligação."Será que ele está desconfiado de alguma coisa?" Pude sentir cada músculo do meu corpo ficando tenso no exato momento, Max não pareceu nem um pouco surpreso em seu tom de voz quando eu disse que estava ali.Certamente Maximiliano sabia de tudo que acontecia dentro da Colômbia inteira, de cada passo dado, de quem entrava e saía. Sinto calafrios quando olho à minha volta e me dou conta que estou longe de casa, muito longe e para piorar tenho uma sensação esquisita de estar sendo observada a cada passo que dou.— Senhorita Mia Clark? — Um homem desconhecido me aborda do lado de fora do aeroporto enquanto eu fumava um cigarro. Guardo meu celular na bolsa e me viro para vê-lo.— Sim, sou eu. Desculpa, eu o conheço?— Me chamo Pierre e trabalho para o senhor Maximiliano Lopez. Estou aqui para levar a senhorita para onde quiser. — O observo falar de uma só vez, como se tivesse ensaiado essas falas a vida toda. O encaro confusa tentando processar tudo.— Ah, obrigada — sorrio — mas eu vou sozinha. — Faço menção de sair quando sinto meu braço sendo puxado. Olho por cima do ombro e ao fitar sua mão espalmada em meu braço, ele percebe meu incômodo e a retira rapidamente.— Desculpe, senhorita Clark, mas é uma ordem del patron.— Oh... sim, seu patron. — Rilhando os dentes incomodada, continuei: — avise a seu patron que eu vou sozinha - joguei o cigarro no chão e apaguei a brasa com o solado da minha bota. Pierre retirou o celular do bolso e eu saí de lá, deixando-o só fazendo sua ligação.Mais à frente avistei um táxi e caminhei depressa para não o perder de vista, mas antes que eu pudesse alcançá-lo, meu celular voltou a tocar dentro da bolsa. Bufei sabendo de quem se tratava, continuei andando a passos rápidos ignorando o toque do celular. Depois de encerrar a chamada, ouvi um bip avisando uma mensagem."Não estou forçando nada, apenas aceite minha cortesia de boas-vindas à cidade."Ao ler sua mensagem, eu fiquei na dúvida se aceitaria ou não sua "cortesia", afinal eu estava ali e seria inevitável logo mais nos encontrarmos. Eu precisava arriscar. Olhei atrás de mim e vi que Pierre ainda estava lá parado, aguardando que eu mudasse de ideia.No curto trajeto, eu checava meu celular ansiosamente e inquieta, na expectativa de receber algo de Alice, no entanto nada. Ela já deveria ter dado notícias.Chegamos no heliporto, tinha um outro homem de prontidão nos aguardando ao lado do helicóptero. Continuei andando enquanto o calor se espalhava pelo meu rosto seguindo pelas minhas costas, me deixando pegajosa e com cheiro de suor misturado ao meu perfume.— Obrigada! — Agradeço ao homem que me ajudou com a mala. Nos organizamos em nossos assentos e em poucos segundos decolamos.Pierre estava no banco de trás digitando algo em seu celular. Presumi que estivesse falando com seu "patron", acho um tanto cômico os dialetos usados por eles. Às vezes tinha vontade de rir só imaginando a cara deles quando eu acabasse com toda aquela milícia.Quase duas horas já haviam se passado e a primeira coisa que eu teria que fazer assim que pousasse em Cali era mandar uma mensagem para meu chefe avisando que tive que pegar outro helicóptero. Dener tinha deixado tudo reservado para minha viagem, mas Maximiliano foi mais rápido e se eu recusasse sua cortesia, talvez poderia dar tudo errado na operação.Maximiliano Lopez. Cali. Colômbia 13h:34 PMAquele poderia ter sido um dia de vitória, naquele exato momento eu estaria comemorando meu tráfego para os Estados Unidos se não fosse por um filho da puta que executou dez dos meus homens assim que chegaram no México para abastecer os submarinos com alimentos e combustível. Minha raiva aumentava cada vez que me lembrava que eles foram assassinados por apenas um único atirador. Cambada de incompetentes! Eles foram treinados para não falhar, para ficarem sempre atentos com qualquer movimento que estivesse fora do contexto, meus submarinos foram roubados e eu perdi toneladas de cocaína, tudo por causa da incompetência daqueles idiotas. "Como foram burros, que droga!" A princípio tinha mais homens com esse atirador, um só não daria conta de roubar tudo sozinho. Certamente foi mandado por alguém da mesma patente que eu e já desconfiava de quem pudesse estar por trás disso.As horas
A vida é nossa, nós vivemos do nosso jeitoTodas essas palavras, eu não as digo à toaE nada mais importa!(Nothing Else Matters-Metallica) Cali. Colômbia 20h:36— Shiii, não grite, pois será em vão. A situação pode piorar para você se fizer isso. — Decretei friamente vendo-o chacoalhar seu corpo, tentando soltar seus pulsos. — O que você pensa que é? Seu sádico, doente de merda! — Esbraveja, em seguida cospe em meu rosto. Desejei em pensamentos que não fizesse isso. Sua sentença seria maior daquele momento em diante. Fecho meus olhos sorrindo e levo a mão ao rosto, limpando sua saliva. Levanto-me da cadeira e vou até o armário que fica em um dos quatro cantos da sala três. Arrasto uma pequena gaveta onde eu guardo alguns acessórios para meus cervos rebeldes e volto a me sentar de frente para ele. — Vamos esclarecer algumas regras por aqui — abro a pequena caixinha que está sobre meu colo. Ele arregalou os
Olhei para ela sentindo meu coração palpitar cada vez mais forte, a bela dama misteriosa mexeu comigo. Não era amor à primeira vista, nem paixão, era algo além, muito diferente, uma possessividade talvez. Senti vontade de tomá-la e fazê-la minha ali mesmo.Ao girar para me ver, sua presença enviou uma energia caliente para o meu corpo e algo lá embaixo pulsou por ela no mesmo instante. A observo, gravando cada milímetro de seu rosto doce, perfeitamente ruborizado, o que me fez ter pensamentos libidinosos. Captei uma tensão nela e quando nossos olhares se fundiram, seus lábios involuntariamente ficaram entreabertos, tornando-a mais sexy. Seus olhos eram azuis como o oceano se destacando em sua pele branca.Estiquei meus braços convidando-a para uma dança, torci para que aceitasse e ela aceitou. Tive alguns privilegiados minutos com seu majestoso corpo curvilíneo próximo ao meu. Quando um dos meus capatazes jogou um gringo no meio da pista de dança, em questão de segundos toda aquela lu
Aisha Johnson Cali Colômbia. 08h:20 AM— Eu. Eu... estou cansada e preciso ir, Max. — Os cantos de sua boca foram se curvando e aos poucos seu sorriso presunçoso foi crescendo. Eu não pude sustentar seu olhar por muito tempo.Depois de me preparar psicologicamente, saí do carro do Max praticamente em fuga. Suas palavras não saiam da minha cabeça e eu me xingo mentalmente por perceber o caminho que isso estava me levando. Que inferno! Maldita seja a hora que eu aceitei essa missão absurda, que eu aprenda a lição e que tudo isso me sirva de aprendizado.Por um lado, sua abordagem me deixou mais tranquila, sim, pois ele não desconfiava que eu era uma agente especial, mas por outro lado, a forma como ele falou, mesmo com toda sutileza, eu entendi como um aviso. A advertência foi bem implícita em suas últimas palavras. Todo o cuidado que eu já tinha seria redobrado, pois se tratava de Maximiliano Lopez! Jogo minha mala sobre a cama e retiro m
Cali Colômbia (09h) AM — Não tenho outra opção? — pergunto vendo-o sorrir vitorioso. — A outra opção você descartou minutos atrás. — suas palavras inundaram meus ouvidos! A todo momento, forço meu corpo a não ceder às suas investidas. “Puta que pariu!” Tudo aquilo era realmente assustador. O que me tranquilizava era ter a certeza de que aquele homem não fazia ideia do poder que tinha sobre mim.Retiro o cinto de segurança sem pressa alguma, ao contrário de Max, que mais parecia um lobo prestes a devorar seu pedaço de carne. Posso ouvir sua respiração ofegante ressoar no pouco espaço. Tenho certeza de ter ouvido um grunhido baixinho escapar por entre seus lábios assim que pus minhas mãos embaixo da saia. Sentindo uma onda de determinação e desafio, inicio meu cerimonial. Deslizei meu pequeno tecido rendado na cor preta lentamente por minhas pernas e por fim nos calcanhares. Com a calcinha na ponta do dedo, a entreguei na mão do seu novo e pervertido dono. O audacioso a pegou, levan
Cali Colômbia (12h) PM.Não sei quanto tempo havia se passado, mas percebi que os disparos estavam cessando e minutos depois finalmente não ouvi mais o som de armas de fogo. Respirei fundo aliviada, pois eu estava inquieta, ficar presa escondida em uma situação como esta era como me matar lentamente e a vontade de fumar estava me enlouquecendo.Maximiliano adentra batendo abruptamente a porta do carro, fechando-a do seu lado. Um misto de raiva e fascínio ameaçam tomar conta de mim, tento me concentrar e agir o mais natural possível. Quando novamente ele me encarou através do pequeno espelho à sua frente, que refletia nossa troca de olhares, desfaço a conexão, olho para meus pés enquanto estalava meus dedos na palma das mãos tentando acalmar meus nervos.O medo que me assombrava era o de ser descoberta e não dele. Falhar na missão não era uma opção para mim. Mesmo que Maximiliano parecesse a própria besta, não me assustava, pois, eu já vi situações piores. O que vivenciei no passado,
Cali Colômbia (13h) AM.Olho para Max surpresa, como se ele tivesse derrubado toda muralha de concreto que havia em volta do meu coração. O observo me exigindo explicações, toda aquela confusão estava a ponto de me desestruturar, contudo, começo a duvidar da minha própria sanidade mental. No fundo, eu sabia que tudo que vinha de bom da sua parte, havia um quê diabólico por trás, pois se tratava de Maximiliano Lopez. Amado por muitos e odiado por outros, o anjo demoníaco.— Vai querer comer a sobremesa antes do almoço? — minha voz sai praticamente inaudível.— Isso seria possível? Só preciso que diga sim.Diz calmo e continua a caminhar em minha direção com seu andar prepotente e um sorriso infernal nos lábios. Continuei em recusa e só parei quando senti minhas costas tocarem a parede fria. Meu corpo inteiro paralisou com sua proximidade. Ignorando a palpitação em meu peito, ergui meus olhos e o encarei firme dos pés à cabeça, absorvendo sua aparência. O maxilar estreito e saliente ac
Cali Colúmbia (18h) PM.— Que delícia, senhorita Clark...Sua voz gorjeou próximo a meu ouvido, enquanto dois de seus dedos entravam e saiam de dentro de mim. — Essa boceta pequena está muito encharcada! Vai me dizer que você não faz sexo com frequência?Perguntou-me sem cessar os beijos calorosos no lóbulo de minha orelha e em meu pescoço.— Oh... como eu te odeio, Max! — o xingo. Tombei minha cabeça para trás novamente. Meus olhos reviraram com o orgasmo crescente, se concentrando abaixo do meu umbigo. — Odeia é? — friccionou o dedo polegar em meu ponto vermelho e inchado — Odeia isso também? — me penetrou mais forte, mais rápido. Cravei minhas unhas em sua nuca. A culpa, a vergonha e o demérito, ameaçam me engolir por inteiro, mas o tesão, junto ao desejo prevaleceram e toma o controle de tudo, fazendo-me sentir miserável, confusa e sobretudo exausta demais para continuar em recusa. A única coisa que eu poderia dizer com exatidão naquele momento, era que, Maximiliano dominava