Nora Bellini
Ao final da tarde, mamãe decidiu ir ao salão que estava marcado, eu e Mica aproveitamos para apagar todos os incensos e abrimos as janelas para o cheiro sair um pouco.Olhei para a hora, fui ao banheiro tomar um longo banho na banheira com rosas e outros perfumes corporais.— Está na hora de sair daí! — Mica entrou no banheiro. — Você vai me explicar o que houve, enquanto faço sua maquiagem e cabelo.Solto um suspiro e saio da banheira, me enrolo no roupão, agradeço por minha depilação está em dia, no entanto isso não significava nada, já que com certeza eu e meu futuro marido não iremos chegar aos finalmente, mas estar depilada nunca é demais.Me sento na cadeira de frente ao espelho no meu quarto e Michaela começa a secar meu cabelo. Quando os fios castanhos escuros estão secos, ela se prepara para fazer minha maquiagem — já que minha amiga é a melhor maquiadora da cidade. Enquanto eu fazia meu curso de gastronomia, Mica se formou em estética e fez um curso profissional de maquiagem.Aproveito a chance que estou um pouco mais tranquila e conto sobre Erol.— Uau! Esse casamento é importante mesmo, teremos a presença de Erol Demir. — Minha amiga comenta com entusiasmo. — Sempre dou uma fuxicada no I*******m dele, como é possível esse homem ter ficado tão gostoso desse jeito?Sem que eu percebesse, acabo balançando a cabeça concordando. Olho para Michaela e sua expressão é engraçada, como se tivesse me pegado no pulo.— Ele é muito bonito. — Tento me explicar.— Ah para vai, Nora, esqueceu que na adolescência você ficava babando nele?! — Ela pausa e faz uma careta pensativa. — Você e todas as meninas do bairro.— Isso faz muito tempo. — Coro. — Mas bem, não sou cega.— Nenhuma de nós é, minha amiga, e se prepare, que as solteiras vão cair em cima dele, você é uma sortuda, tem um cunhado gostoso e o irmão também não é de se jogar fora.— Não me sinto sortuda.Começo a fazer algumas caretas.— Fique quieta! — Ralha ela, tentando passar o corretivo — vou acabar borrando tudo.— É isso que quero gatinha. — Respondi sendo sarcástica. — Talvez se você fizer um estrago no meu rosto, terá que fazer novamente, e assim Alev poderia se cansar de esperar no altar.A loira pausa o que está fazendo e me encara levantando uma sobrancelha.— Acho que nessa altura do campeonato não terá mais escapatória, Nora, tem certeza de que não sente nada por Alev? — Questiona, enquanto continua a obra de arte no meu rosto.— Você sabe mais do que ninguém o quanto tentamos. — Suspiro. — Nem para cama conseguimos ir, não tem química nenhuma. — observo o espanto em seu rosto.— Jura? Eu achei que vocês estavam transando mês passado quando disse que ele passou a noite aqui.Nego com a cabeça.— Tentamos, mas como disse não tem paixão, ele beija bem, mas não tem vontade de ambos os lados.— Que Droga Eleonor! — Exclama colocando as mãos na testa. — Acho que a única coisa que você pode fazer é dizer não no altar.Faço uma careta, ora essa, era óbvio que havia pensando nessa hipótese, dizer não no altar seria um alívio enorme para mim, mas eu realmente não sei qual seria a reação de Alev e fora a humilhação pública na frente de todos. Tenho um grande carinho pela família dele e todos os convidados presentes, me coloco no lugar dele e nem mesmo assim saberia o que sentir se caso acontecesse isso.Tivemos o tempo para dizer não um ao outro e não seria no altar que isso iria acontecer, preferia dizer não antes do que chegar na frente de todos e falar não.— Eu pensei por um segundo em fazer isso, mas eu não quero que ele passe por isso, não gostaria que fizesse isso comigo, mesmo se eu e meu parceiro não nos amássemos, como é o caso.Mica concorda e continua a maquiagem.— Sinceramente eu sempre achei que era doideira da família dos dois, parece aqueles casos do século passado, quando colocavam as filhas para casarem com o marido que os pais escolheram.Solto uma risadinha enquanto minha amiga faz o delineado.— Você sabe do acordo e como realmente nossas famílias são do século passado e tradicional demais. Acho que meu pai pensa que sou virgem até hoje. — Solto uma risada com Mica. — Mesmo assim eu os amo. Com loucura ou não, faço isso por eles.— Não duvido disso um segundo sequer. — A voz dela soou gentil. — De qualquer forma você será a noiva mais linda desse mundo, já é a mulher mais linda da cidade.— Não fui eu que ganhei o concurso de Miss. — Provoco.— Porque não quis competir! — Responde — E assunto encerrado — Micaela dá a língua de uma forma infantil e continua o seu trabalho.Quando a maquiagem fica pronta, fomos para o meu cabelo, deixei tudo nas mãos dela, só não queria nada extravagante, eu gosto das coisas simples. Depois de algum tempo estou com o cabelo pronto, estava de um jeito natural meio solto com uma trança embutida, era elegante e eu gosto do resultado. Mica me ajuda a colocar o vestido de noiva, era de alcinha simples e bonito, com um corpete que acentua bem minha curva, pelo menos era o vestido dos meus sonhos.— A lua de mel de vocês será onde? — Pergunta, enquanto arruma as coisas na mala.Me perfumo nos pontos sensíveis, passo bastante no pescoço.— Bem, eu não sei, não falamos sobre isso e creio que vamos morar por aqui enquanto a casa não fica pronta. — Ouço o miado de Loki e o vejo subir na minha cama. — Meu apartamento é pequeno mas acho que para nós dois é tranquilo.— Mudando de assunto, conseguiu fazer o buffet?— Com muito custo, deixei com o meu pessoal, David vai cuidar de tudo para mim, espero que ocorra tudo bem, fiz tudo às pressas.Eu e Mica paramos a conversa quando ouvimos um barulho no corredor.— Vou me trocar, já volto. — Ela pega seu vestido e entra no banheiro.— Oh meu Deus do céu! Você está tão linda! — Ouço a exclamação emocionada de minha mãe. Seus olhos estão cheios de lágrimas. — É a noiva mais linda do mundo.— Com certeza, tia, se Alev não se apaixonar agora tenho certeza que ele não é homem o suficiente! — Grita Michaela do banheiro.Balanço a cabeça e dou uma risada.— Por Deus nem brinque com isso, minha querida. — Repreende mamãe.— Deixa eu dar uma olhada na senhora. — Digo para minha mãe e a observo, ela faz uma voltinha para mim e assobio. — Esplêndida como sempre senhora Bellini.— Que nada querida, vou pegar os seus sapatos. — Minha mãe sorriBorrifo um pouco mais de perfume em mim, sinto todo o aroma delicioso pelo quarto e só então guardo o frasco. Mamãe volta trazendo um par de sapatos para mim. Ainda bem que não são tão altos, não que eu goste, amo saltos, mas como eu ficaria um bom tempo de sapatos iria ficar desconfortável e o vestido cobriria tudo.Coloco os sapatos e Mica sai de dentro do banheiro arrumada, ouvimos a batida na porta principal, minha mãe vai atender e quando volta meu pai está com ela. O homem para completamente como se tivesse acabado de levar um choque, os olhos de Bernard se enchem de lágrimas no momento que observa meu rosto, um sorriso largo se espalha, é tão contagiante que não tenho como eu não sorrir junto.— Meu Deus, você é a mulher mais linda desse mundo! — Ele chega perto de mim e me dá um beijo na testa sem segurar sua emoção.— Ora, papai, não faça isso. — Sorrio, faço um carinho no seu rosto sentindo a barba espetar meus dedos suavemente. — Você está lindo também.— Não acha? Estou parecendo o James Bond. — Brinca fazendo uma pose arrancando gargalhadas de nós três. — Muito bem, vim aqui apressá-las, estamos muito atrasados e os Demi’r, como sabe, não são fãs de atrasos. — Ele disse.Concordo pegando meu buquê e saímos do meu quarto. Para eu descer as escadas do meu apartamento, tive que ter ajuda da minha mãe, Micaela e meu pai, não pudemos deixar de notar os vizinhos saindo na porta para me olhar vestida de noiva, eu tenho a ligeira impressão de que quando eu passar pela cidade até a igreja quem não tivesse sido convidado estaria lá fora esperando eu passar.Ao chegar perto do carro do meu pai, entrei mais rápido do que eu consegui, realmente estava certa na minha tese, todo mundo estava na rua, olhando para mim, sorrindo e comentando, isso me deixa ainda mais nervosa.Mica e minha mãe também entram no carro comigo, meu pai da partida em seguida, cada vez que me aproximo da igreja tenho vontade de abrir a porta do carro e me jogar, parecia que estava indo para um enterro e não para o meu casamento. Tento disfarçar com um sorriso, mas não consigo tanto. Depois de um tempo meu pai estaciona o carro na frente da igreja, vejo as portas principais sendo fechadas. Michaela e mamãe saem primeiro e em seguida foi a vez do papai.Permaneço por ali por mais um tempinho e aproveito para fazer uma breve oração. Meu coração está disparado, o leve desconforto no meu estômago volta. M*****a gastrite nervosa. Coloco as mãos na barriga, respiro fundo, meu pai abre a porta do carro todo sorridente e me estende as mãos.Naquele momento paro de pensar em mim, olho para o homem mais velho, ele me amava mais do que tudo no mundo, tenho certeza que não me entregaria a outro homem que não fosse digno. Pego nas mãos dele e saio do carro.Ignoro algumas pessoas curiosas que estão paradas na praça em frente à igreja e subo as escadas junto com meu pai parando em frente a porta, fecho os olhos e rezo para que tudo dê certo, depois que disser o temível sim, não tenho mais volta.— Fique calma e tente sorrir. — Bernard segura firme em minhas mãos, me encorajando. — Vai ficar tudo bem, eu não a entregaria a um homem que não a merecesse.— Eu sei disso papai! — Sorrio abrindo os olhos. — Sabe que eu te amo, certo?— Claro que sim! E, mesmo a ponto de querer sair correndo, você ainda está aqui. — Ele sorri. — Obrigado, filha! — A música da marcha nupcial começa a tocar. — Está na hora do show! — Disse por fim.As portas da igreja foram abertas.Encaro a multidão de pessoas e todos os rostos pareciam surpresos demais, então quando olho para o altar a fim de encarar meu futuro marido, a minha expressão é de puro choque, meu coração dispara feito um louco, minhas mãos começam a soar e a tremer, minha boca só não foi ao chão porque parecia que meu coração estava paralisado. Eu tenho a impressão de que posso desmaiar a qualquer momento.Minha santa mãe!— Pai? — Minha voz não passa de um sussurro.— Siga o fluxo, querida, vamos até o final agora. — Ele sussurra de volta parecendo tão surpreso quanto eu. — O show tem que continuar.Quem estava parado ali no altar não era Alev como eu esperava. Quem estava lá esperando por mim era ninguém mais e ninguém menos do que Erol Demir.Erol DemirMas que inferno! Cadê você, irmão? Onde você se meteu?Já era a trigésima vez que eu ligo para Alev, eu não havia me dado conta que tinha amanhecido, passei a noite inteira em claro. Uma hora da madrugada resolvi sair para procurar por ele, liguei para os hotéis e motéis da cidade, no entanto, não havia sinal dele. Mamãe já está à base de remédios e papai uma pilha de nervos, juro que a qualquer momento um dos dois iria infartar.Aí danou-se de vez!Durante toda a noite permaneci tranquilo, achava que talvez Alev estivesse se despedindo de sua vida solteiro com alguma mulher por aí, mas agora estou achando estranho, não havia mensagem nenhuma, a porra do celular só cai em caixa postal, espero que não tenha acontecido nada grave.Passo as mãos pelo meu rosto e coço minha barba, resolvo tomar um banho e comer alguma coisa, ficar sem fazer nada também não ajudaria em nada.Após sair do banho, as palavras de meu pai na noite anterior ainda ecoam na minha cabeça, ele só podia est
Erol DemirEu ainda não acredito que isso está realmente acontecendo, coloco as mãos na gravata e ajeito, essa é a quinta vez que eu arrumo essa porcaria. Odeio terno. Apesar do clima estar um pouco frio, me sinto suando de nervoso.Juro que se meu irmão aparecesse aqui agora não ia prestar.Filho da puta!Reparo onde estou e peço perdão por está xingando dentro da casa de Deus, estou me preparando psicologicamente para colocar um anel no meu dedo e não consigo relaxar, sinto uma leve dor em minha nuca.Principalmente por ter uma plateia gigante sentada me olhando com curiosidade.As pessoas cochichavam entre si e eu ignoro a todo custo, olho para meu baba e minha annen, os dois mantém seu olhar seguro sem desfazer a pose.Pela janela da igreja vejo meu reflexo, estou apresentável, fiz um coque no meu cabelo deixando para trás e aparei minha barba, deixando os pelos um pouco mais baixo. Embora não goste da roupa, admito que estou bastante gato.Olho para o chão e me sinto mais nervoso
Nora BelliniNem em todos os sonhos mais malucos que tive desde a adolescência, estavam me levando até esse momento. Parecia uma loucura, mas eu estou casada com Erol Demir. Desde a adolescência eu tentava negar para mim mesma que ele mexia demais comigo, colocava a culpa no fato de que ele era um garoto muito bonito e chamativo. Ele atraía a atenção de todas as meninas do colégio, menos Michaela, claro que ela o achava um gato, mas não a ponto de suspirar e cair de amores.Diferente de mim que lutava o máximo para não deixar transparecer meu terrível tombo por Erol.Dio, desde que pisei na porta da igreja e o vi parado esperando por mim, quis saber o porquê, afinal, ele nunca trocou o máximo que uma dúzia de palavras comigo. Por que ele aceitou se casar comigo no lugar de Alev? Sempre imaginei que Erol não gostasse de mim.Eu estou tão confusa. Até o momento eu havia permanecido na minha e deixei o barco nadar, mas agora eu quero saber tudo explicadinho. Tento controlar minhas mãos tr
Nora BelliniQuando chegamos ao salão, nos separamos um pouco, ele vai até um grupo de homens e eu vou até a mesa onde tem doces, percebo uns sorrisos e olhares maliciosos dos convidados, principalmente de nossas mães, tento não corar, deviam estar pensando que fugimos para experimentar uma rapidinha de recém-casados.Praticamente isso é impossível no momento, eu e Erol estamos muito tensos por enquanto. Ainda me sinto bastante intimidada com ele, mas pela conversa que tivemos agora pouco isso vai se tornar mais fácil. Ele parece ser um homem amável, diferente do que eu imaginei, além de ser divertido e espontâneo, eu estou gostando disso demais. Mal posso acreditar que irei passar um ano ao seu lado.Teremos a oportunidade de nos conhecer muito, eu tinha a impressão de que ele era um cara caladão e problemático. Já escutei de Ayla que Erol era o filho que lhe dava mais dor de cabeça, pois ele se recusava a fazer o que ela queria. As festas que ele se recusava a ir, ou quando aparecia
Erol DemirO som alto da música preenchia todo ambiente, olho para Nora e a vejo conversando com um grupo de mulheres, sinto que ela está um pouco mais leve.Delícia de mulher!Solto um suspiro de alívio.Depois de nossa conversa até eu me sinto mais tranquilo, eu só faltei cair de joelhos quando ela aceitou minha proposta, eu não sabia o que fazer até aquele momento, claro que não iria me separar tão rápido, mas também queria um pouco de tempo com ela.O tempo que não tive durante mais jovem.Eu estou certo de que um ano é muita coisa sim, talvez não dure isso tudo, mas se acontecer vai valer muito a pena. A conversa sobre sexo ainda está na minha cabeça, mexendo comigo, não consigo me esquecer da expressão dela quando toquei nesse assunto, fui muito sincero em tudo que disse. Se Nora não me quisesse — e ela tem total liberdade para me negar — não sei o que faria, vou ter que lidar com o tesão e me controlar. Claro que nunca vou traí-la, tenho caráter. Mas todos os meus instintos e m
Erol Demir Essa noite resolvo deixá-la dormir, e durmo no outro quarto para dar um pouco mais de espaço para ela. Depois conversamos sobre como vamos fazer. Vou até minha mala em cima do pequeno sofá e tiro uma muda de roupa. Pego meu celular na estante do meu quarto e o coloco no bolso.Saio do quarto e fecho a porta, entro no quarto da frente e coloco minhas roupas lá. Penso em Nora e naquele vestido de noiva, ela precisava tirar a roupa, desço para chamar Eva, vejo meu paletó na sala, coloco de volta está um pouco de frio, vou para fora da mansão.— Algum problema? — Ela me pergunta assim que a encontro com o marido.— Não, é só para ajudar Nora a se trocar. Ela dormiu, eu não... — Não continuo e sinto o olhar de Bernard um pouco melhor do que antes.Saber que respeito muito a filha dele, deve melhorar sua relação comigo.— Ah, tudo bem querido eu irei lá.— Ela trouxe roupa? Qualquer coisa empresto uma camisa.Afasto a imagem da minha esposa com uma das minhas camisas, sinto meu
Nora Bellini Demir3, 2, 1O inferno vai começar. Nossas mães juntas não dão certo.— Nora, querida, vocês já irão se mudar para casa? — Ayla pergunta com interesse. — A casa já está quase pronta. Falta só pintar alguns cômodos.— Bom, nós iremos ficar no meu apartamento por enquanto. — Olho para Erol pedindo ajuda, ele segura em minhas mãos debaixo da mesa.— Hm... E a lua de mel? Vocês irão, né? Válido até um mês, aproveitem o presente. — É a vez da minha mãe. — E tratem de nos dar netos logo, quero a casa cheia de crianças.Eu engasgo com um pedaço de pãozinho, sinto as mãos quentes e fortes passando sobre minhas costas, enquanto começo a tossir.Filhos?! Agora?!Pelo amor de Deus!!!Eu não consigo olhar para o meu marido de tão constrangida que estou, não sei o que ele está pensando. Uma risadinha rouca e divertida soa ao meu lado.— Vocês estão muito apressados, eu e Nora acabamos de nos casar, calma! — Erol argumenta com paciência. — E também, temos que aproveitar um pouco a vid
Erol DemirAs horas se passaram tão rápido que não havia notado que já eram 17:30. Enquanto dirijo até a mansão para buscar minhas malas, penso no almoço maravilhoso que tive com minha esposa.Agora eu entendo perfeitamente porque todos elogiam a sua comida. Não tem como não se apaixonar, eu amo uma boa comida temperada, de alguma forma ela adivinhou que eu amo sarma, e foi o que comemos, com espaguete ao molho de tomate.Sorrio ao pensar em Nora, cada vez mais ela fica mais à vontade comigo. Isso é ótimo. O apartamento me agrada muito, me lembra a minha casa e, como eu era sozinho, não tinha necessidade de morar em um local grande. A única coisa que vai ser complicada é que só tem um quarto, tenho que conversar com ela sobre isso. Vamos dormir juntos ou não?Não quero pressioná-la, por mim dormiríamos, o problema é controlar o meu corpo, só de entrar naquele quarto na hora que ela me mostrou eu fiquei excitado. Eu tentei pensar em outra coisa, mas foi impossível não imaginar como ser