Erol Demir
Mas que inferno! Cadê você, irmão? Onde você se meteu?Já era a trigésima vez que eu ligo para Alev, eu não havia me dado conta que tinha amanhecido, passei a noite inteira em claro. Uma hora da madrugada resolvi sair para procurar por ele, liguei para os hotéis e motéis da cidade, no entanto, não havia sinal dele. Mamãe já está à base de remédios e papai uma pilha de nervos, juro que a qualquer momento um dos dois iria infartar.Aí danou-se de vez!Durante toda a noite permaneci tranquilo, achava que talvez Alev estivesse se despedindo de sua vida solteiro com alguma mulher por aí, mas agora estou achando estranho, não havia mensagem nenhuma, a porra do celular só cai em caixa postal, espero que não tenha acontecido nada grave.Passo as mãos pelo meu rosto e coço minha barba, resolvo tomar um banho e comer alguma coisa, ficar sem fazer nada também não ajudaria em nada.Após sair do banho, as palavras de meu pai na noite anterior ainda ecoam na minha cabeça, ele só podia estar zombando da minha cara. Eu já acho uma loucura esse casamento, sempre achei na verdade, pelo que sei do meu irmão, ele sempre foi contra e via Nora como uma irmã mais nova, não sei se ela sente o mesmo, nunca conversamos sobre isso, na verdade, nunca conversei sobre nada com a menina.Eu era diferente não conseguia enxergá-la como uma irmã, desde a adolescência eu a via de um modo diferente, ela me causava arrepios e isso me assustava pra caralho por isso fugia dela, desviava de todos os lugares que a encontrava e quando não tinha jeito, dizia poucas palavras, eu não sabia o que dizer ou fazer quando estava perto dela, e ainda mais por saber que ela seria prometida do meu irmão, não a queria perto de mim.Pelo que me lembro de seu jeitinho, ela era toda certinha, meiga demais, inteligente e linda, nunca havia quebrado regras, sempre chegava em casa na hora certa. Me recordo de uma festa do pessoal do último ano na casa de um amigo, levei um baita susto ao vê-la por lá principalmente bebendo com muitos garotos em volta a incentivando, Nora tinha 16 anos e eu já tinha feito 18, reagi na mesma hora, fui até ela e a tirei de lá.Ela estava alegre demais, me xingando enquanto a tirava da festa, eu obviamente ignorei, coloquei ela no meu carro e a levei para casa. No meio do caminho ela havia adormecido, o seu cheiro tinha infestado o meu carro e aquilo causava reações no meu corpo que não conseguia controlar.Maldito tesão de adolescente! Só de olhar para a boquinha de Nora sentia uma vontade imensa de beijá-la até perder os sentidos, queria tocar em seu corpo e roçar o meu no dela, para que ela sentisse o tamanho do meu desejo, esse fogo aumentava cada dia mais. Eu estava realmente ficando com medo de não fazer uma besteira, toda vez que ela me olhava com os olhos escuros inocentes querendo dizer alguma coisa ou perguntar, eu quase fraquejava.Allah me proteja mas não posso ter essa menina.Foram momentos terríveis no meu carro, aquela foi a pior prova que havia passado na vida.Quando a deixei em casa seus pais me agradeceram, o senhor Bellini não ia com minha cara, e a última coisa que ele queria era que eu ficasse perto da filha, e meus esforços para que isso acontecesse eram muitos.Mas parecia que não era o suficiente.Naquela noite, tomei a decisão de ir para uma universidade bem longe da minha casa, eu precisava ficar longe o mais rápido possível.E assim consegui. Até o momento, eu evitava qualquer coisa relacionada a Nora, de vez em quando eu dava uma olhada no seu i*******m, eu só sabia que ela tinha porque sem querer a morena havia curtido uma foto minha.Eu dei risada daquilo e segundos depois a curtida tinha sumido, pega no pulo Norinha. Aproveitei e fiquei vagando pelas suas fotos.Ela estava linda demais, gostosa demais! Porém totalmente proibida pra mim.Volto a minha realidade, coloco uma roupa e desço para falar com meu pai, os empregados estão para lá e para cá arrumando as coisas para a festa de casamento.Xingo meu irmão mais uma vez e então entro no escritório do meu pai.— Continuem procurando por ele! — Ordena com a voz mais autoritária possível e desliga o telefone. — Quando eu achar seu irmão vou matá-lo.— Calma, baba, vamos encontrá-lo, passei a madrugada procurando e ligando para ele.— Bok! — xinga em turco —, eu vou sair para procurar também, sua mãe está com nervos à flor da pele, os convidados não vão demorar para chegar, eu recusei hospedar nossos primos para evitar qualquer falatório.Dou um suspiro e decido falar em turco enquanto um empregado passa.— her iki şekilde de konuşurlar. (Eles irão falar de qualquer forma).— Evet! Allah, a situação com a família de Nora, ela deve estar muito ansiosa, vamos fazer de tudo para que nada saia errado.— Pai, com certeza vamos dar um jeito, vou rodar pela cidade, ainda é cedo.Continuamos a discutir sobre o que fazer em turco.— Nem ouse sumir também, Erol, falei sério ontem — avisa.Eu o ignoro e saio do escritório o mais rápido possível, esqueço do meu café e parto para fora de casa, preciso achar Alev a qualquer custo. Assim que eu o encontrar eu mesmo o mato, ele irá subir naquele altar nem que seja amarrado.Se ele não quiser se casar pelo menos terá que ter a decência de avisar a moça e não fazer essa sacanagem. Homem que é homem honra o que tem entre as pernas não só na cama, mas com atitudes.E meu irmão está sendo um filho da puta covarde. Eu posso ter todos os defeitos do mundo, mas pelo menos eu seguro o que faço.|...|Horas se passaram, volto para casa totalmente frustrado, não achei meu irmão em nenhum lugar, olho para hora no relógio da parede, levo um susto e passo as mãos no rosto. Meu pai entra pela porta principal e olha para mim com um sorriso sarcástico.— Meus parabéns é o seu dia de sorte, você irá casar com ela. — Anuncia meu baba e sai andando me deixando com cara de idiota.Como é?Isso não pode ser sério!— Baba! — Minha voz sai rouca de nervoso. — Ficou louco?— Não. — Ele entra no escritório de novo com um sorriso debochado. — Você está pálido.— Mas é claro que estou pálido! Eu não posso me casar!— Por quê? Tem compromisso com alguém?— Não — digo indignado.— Está devendo a alguém? Porque eu estou, eu não vou dizer ao meu amigo agora que o meu filho sumiu no dia do casamento com a filha dele. Você irá casar com ela.— Papai, não posso me casar com Nora, eu... — suspiro e tento me acalmar. — Mal conheço a Nora, são anos de distância, não sei nada sobre ela.— O casamento irá ajudar a resolver isso.— Allah! Allah! Isso é um absurdo.— Ótimo, não quer se casar no lugar do seu irmão?! Então você mesmo irá dizer a eles o que aconteceu, boa sorte com isso.Praguejo um palavrão.— Está certo, eu mesmo falarei para Eleanor.— Estou esperando. — Meu pai vai até a prateleira cheias de bebidas e se serve de um pequeno copo com uísque.Quando meu baba está estressado sempre bebe para tentar acalmar os nervos.— Eu estou indo — digo sem sair do lugar.— Ok, tchau.— Não tente me impedir baba — rebato.— Não estou tentando segurá-lo. — Ele está tentando reprimir um sorriso.Um grunhido sai da minha garganta e vou até ele, pego a garrafa de uísque, tomo um grande gole no gargalo mesmo. Sinto o líquido descer ardendo pela minha garganta.— Ah, claro, beber ajuda muito. — Baba diz com ironia.— Muito bem agora eu vou.— Por que ainda está aqui? — ele levanta os braços —, Erol o casamento é às 18 horas. Não ouse se atrasar!Meu pai não tem fé em mim, ele acha que não irei dizer o que aconteceu, mas eu vou, saio da sala e sigo até a porta principal, eu não faço ideia do que irei dizer para Nora e para sua família.Que vontade de meter a porrada no meu irmão. Olha a situação que ele nos colocou. Assim que passo pela porta principal novamente dou de cara com a senhora Bellini. Seu rosto está se espantando ao me ver, ela me analisa e um sorriso se forma em seus lábios.— Erol?— Senhora Bellini. — Cumprimento com um sorriso. — Como vai?— Meu Deus! Você saiu daqui um menino e olhe só para você, rapaz! Quanto tempo não lhe vejo — ela sorri me analisando.Diferente do pai de Nora, Dona Evangeline sempre me tratou muito bem e abria um sorriso contagiante quando me via, gosto dela e sinto que ela também gosta de mim.Fico um pouco vermelho.— Faz muito tempo mesmo, a senhora está bem?— Claro querido, mas senhora não por favor, me chame de Eva. E você como está? Que homem bonito você é.Fico ainda mais envergonhado.— Estou bem, na verdade, estava indo na sua casa precisava falar com…— Nora? — ela pergunta.— Sim.— Ah querido, sinto muito, acho que você não iria conseguir muita atenção dela, a minha menina está uma pilha de nervos e não se aguenta de ansiedade. Ela já está se aprontando, talvez mais tarde. Eu também vim aqui chamar sua mãe, para irmos ao salão juntas.— E já estou aqui — mamãe diz atrás de mim. — Erol, tudo certo né?Engulo em seco, e sinto o olhar pesado de minha mãe sobre mim, não ouso falar nada para ela.— Sim, tudo certo — respondo assim que encontro minha voz de novo.— Ótimo, como a Nora está? Eu queria tanto dar uma abraço nela antes do casamento.— Ah querida Ayla, não a conhece? Nora está bem nervosa, ansiosa demais e animada, assim como nós…Não ouço mais o que as duas matriarcas dizem, eu apenas fico imaginando Nora no altar sem meu irmão para lhe dar a mão. Fecho os olhos com força e balanço a cabeça, a humilhação seria enorme, principalmente para uma noiva, fora que aquela cidade iria comentar por anos.De jeito nenhum deixaria aquilo acontecer.Solto um suspiro e me rendo, vou fazer parte dessa maluquice depois terei que dar um jeito naquilo, mas nunca vou deixá-la sozinha no altar.Era melhor ela me dizer não, do que passar por aquela humilhação pública, eu iria superar, afinal eu nem morava na cidade, já Nora não sei.As duas mulheres se despedem de mim e vão para fora da mansão. Fecho a porta e retorno ao escritório do meu baba.— Nossa, essa foi a conversa mais rápida que já vi na vida.O fuzilo com os olhos.— Está bem, irei me casar com ela.— Não diga? — Baba sorri e vem até mim. — Eu sabia que iria fazer a escolha certa, eu encomendei o seu terno, está no seu quarto, o de Alev não irá caber em você, seu irmão é mais magro.— Eu já tinha um terno. — Digo fazendo uma careta.Detesto roupa social, era bastante quente e desconfortável.— Não, você é um noivo filho, e tente sorrir — aconselha. — Aquela menina é uma princesa, então a trate como tal, estou lhe entregando Nora, não me arrependa disso Erol.Resmungo baixo.Solto um suspiro, vou até a prateleira de bebidas e encho o copo com uísque.— Ficar bêbado não vai adiantar nada.— Não irei ficar, trabalho com isso, esqueceu? — balanço o copo.— Vai cortar o cabelo e tirar essa barba? Ainda dá tempo.Viro os olhos e balanço a cabeça em negação, estava demorando a implicância com meu cabelo grande até os ombros e minha barba também. Esse é o meu estilo e gosto assim.— Deixa a minha barba e o meu cabelo aqui. Vou ficar apresentável, não se preocupe.— Fazer o que né, Nora iria se casar com um engomadinho e agora ela terá um viking rebelde.— Vocês que arrumaram isso, agora aguentem — retruco —, algo me diz que Nora gosta de vikings. — Um sorriso se forma em meus lábios quando lembro da curtida de Nora na minha foto no I*******m. — Os bad boys também chamam atenção.— Eu sei, mas você está longe de ser um, dentro desse ar aí, existe um homem doce que eu sei e é até mais carinhoso que seu irmão.— Ihh... começou — bebo uísque inteiro e coloco o copo em cima da mesa dele. — Eu vou tomar outro banho e começar a me arrumar.— Vê se tira essa barba! — Baba grita do escritório.— Não! — Rebato de volta enquanto subo as escadas e vou em direção ao meu quarto.Boa noite amores, vou começar a atualizar a história! lembrando que Erol é turco. Baba = papai Anne = mãe beijinhos! espero que gostem da história!
Erol DemirEu ainda não acredito que isso está realmente acontecendo, coloco as mãos na gravata e ajeito, essa é a quinta vez que eu arrumo essa porcaria. Odeio terno. Apesar do clima estar um pouco frio, me sinto suando de nervoso.Juro que se meu irmão aparecesse aqui agora não ia prestar.Filho da puta!Reparo onde estou e peço perdão por está xingando dentro da casa de Deus, estou me preparando psicologicamente para colocar um anel no meu dedo e não consigo relaxar, sinto uma leve dor em minha nuca.Principalmente por ter uma plateia gigante sentada me olhando com curiosidade.As pessoas cochichavam entre si e eu ignoro a todo custo, olho para meu baba e minha annen, os dois mantém seu olhar seguro sem desfazer a pose.Pela janela da igreja vejo meu reflexo, estou apresentável, fiz um coque no meu cabelo deixando para trás e aparei minha barba, deixando os pelos um pouco mais baixo. Embora não goste da roupa, admito que estou bastante gato.Olho para o chão e me sinto mais nervoso
Nora BelliniNem em todos os sonhos mais malucos que tive desde a adolescência, estavam me levando até esse momento. Parecia uma loucura, mas eu estou casada com Erol Demir. Desde a adolescência eu tentava negar para mim mesma que ele mexia demais comigo, colocava a culpa no fato de que ele era um garoto muito bonito e chamativo. Ele atraía a atenção de todas as meninas do colégio, menos Michaela, claro que ela o achava um gato, mas não a ponto de suspirar e cair de amores.Diferente de mim que lutava o máximo para não deixar transparecer meu terrível tombo por Erol.Dio, desde que pisei na porta da igreja e o vi parado esperando por mim, quis saber o porquê, afinal, ele nunca trocou o máximo que uma dúzia de palavras comigo. Por que ele aceitou se casar comigo no lugar de Alev? Sempre imaginei que Erol não gostasse de mim.Eu estou tão confusa. Até o momento eu havia permanecido na minha e deixei o barco nadar, mas agora eu quero saber tudo explicadinho. Tento controlar minhas mãos tr
Nora BelliniQuando chegamos ao salão, nos separamos um pouco, ele vai até um grupo de homens e eu vou até a mesa onde tem doces, percebo uns sorrisos e olhares maliciosos dos convidados, principalmente de nossas mães, tento não corar, deviam estar pensando que fugimos para experimentar uma rapidinha de recém-casados.Praticamente isso é impossível no momento, eu e Erol estamos muito tensos por enquanto. Ainda me sinto bastante intimidada com ele, mas pela conversa que tivemos agora pouco isso vai se tornar mais fácil. Ele parece ser um homem amável, diferente do que eu imaginei, além de ser divertido e espontâneo, eu estou gostando disso demais. Mal posso acreditar que irei passar um ano ao seu lado.Teremos a oportunidade de nos conhecer muito, eu tinha a impressão de que ele era um cara caladão e problemático. Já escutei de Ayla que Erol era o filho que lhe dava mais dor de cabeça, pois ele se recusava a fazer o que ela queria. As festas que ele se recusava a ir, ou quando aparecia
Erol DemirO som alto da música preenchia todo ambiente, olho para Nora e a vejo conversando com um grupo de mulheres, sinto que ela está um pouco mais leve.Delícia de mulher!Solto um suspiro de alívio.Depois de nossa conversa até eu me sinto mais tranquilo, eu só faltei cair de joelhos quando ela aceitou minha proposta, eu não sabia o que fazer até aquele momento, claro que não iria me separar tão rápido, mas também queria um pouco de tempo com ela.O tempo que não tive durante mais jovem.Eu estou certo de que um ano é muita coisa sim, talvez não dure isso tudo, mas se acontecer vai valer muito a pena. A conversa sobre sexo ainda está na minha cabeça, mexendo comigo, não consigo me esquecer da expressão dela quando toquei nesse assunto, fui muito sincero em tudo que disse. Se Nora não me quisesse — e ela tem total liberdade para me negar — não sei o que faria, vou ter que lidar com o tesão e me controlar. Claro que nunca vou traí-la, tenho caráter. Mas todos os meus instintos e m
Erol Demir Essa noite resolvo deixá-la dormir, e durmo no outro quarto para dar um pouco mais de espaço para ela. Depois conversamos sobre como vamos fazer. Vou até minha mala em cima do pequeno sofá e tiro uma muda de roupa. Pego meu celular na estante do meu quarto e o coloco no bolso.Saio do quarto e fecho a porta, entro no quarto da frente e coloco minhas roupas lá. Penso em Nora e naquele vestido de noiva, ela precisava tirar a roupa, desço para chamar Eva, vejo meu paletó na sala, coloco de volta está um pouco de frio, vou para fora da mansão.— Algum problema? — Ela me pergunta assim que a encontro com o marido.— Não, é só para ajudar Nora a se trocar. Ela dormiu, eu não... — Não continuo e sinto o olhar de Bernard um pouco melhor do que antes.Saber que respeito muito a filha dele, deve melhorar sua relação comigo.— Ah, tudo bem querido eu irei lá.— Ela trouxe roupa? Qualquer coisa empresto uma camisa.Afasto a imagem da minha esposa com uma das minhas camisas, sinto meu
Nora Bellini Demir3, 2, 1O inferno vai começar. Nossas mães juntas não dão certo.— Nora, querida, vocês já irão se mudar para casa? — Ayla pergunta com interesse. — A casa já está quase pronta. Falta só pintar alguns cômodos.— Bom, nós iremos ficar no meu apartamento por enquanto. — Olho para Erol pedindo ajuda, ele segura em minhas mãos debaixo da mesa.— Hm... E a lua de mel? Vocês irão, né? Válido até um mês, aproveitem o presente. — É a vez da minha mãe. — E tratem de nos dar netos logo, quero a casa cheia de crianças.Eu engasgo com um pedaço de pãozinho, sinto as mãos quentes e fortes passando sobre minhas costas, enquanto começo a tossir.Filhos?! Agora?!Pelo amor de Deus!!!Eu não consigo olhar para o meu marido de tão constrangida que estou, não sei o que ele está pensando. Uma risadinha rouca e divertida soa ao meu lado.— Vocês estão muito apressados, eu e Nora acabamos de nos casar, calma! — Erol argumenta com paciência. — E também, temos que aproveitar um pouco a vid
Erol DemirAs horas se passaram tão rápido que não havia notado que já eram 17:30. Enquanto dirijo até a mansão para buscar minhas malas, penso no almoço maravilhoso que tive com minha esposa.Agora eu entendo perfeitamente porque todos elogiam a sua comida. Não tem como não se apaixonar, eu amo uma boa comida temperada, de alguma forma ela adivinhou que eu amo sarma, e foi o que comemos, com espaguete ao molho de tomate.Sorrio ao pensar em Nora, cada vez mais ela fica mais à vontade comigo. Isso é ótimo. O apartamento me agrada muito, me lembra a minha casa e, como eu era sozinho, não tinha necessidade de morar em um local grande. A única coisa que vai ser complicada é que só tem um quarto, tenho que conversar com ela sobre isso. Vamos dormir juntos ou não?Não quero pressioná-la, por mim dormiríamos, o problema é controlar o meu corpo, só de entrar naquele quarto na hora que ela me mostrou eu fiquei excitado. Eu tentei pensar em outra coisa, mas foi impossível não imaginar como ser
Erol Demir— É outro sonho de consumo. — Nora ergue a caixa para cima comemorando. — Uma máquina de café expresso.— Viciada em café? — questiono com um sorriso.— Totalmente.Abro o outro presente e olho para sala cheia de embrulhos, o barulho da tv preenchendo o ambiente. Depois do jantar decidimos desembrulhar os presentes, enquanto tomamos uma garrafa de vinho e assistimos uma comédia romântica qualquer, sentados no chão da sala.A maioria dos presentes eram coisas de casa e caras.— Nossos pais deram os móveis da casa também. — Comenta fazendo uma careta. — Eu insisti muito dizendo que não precisava, mas sabe como são teimosos.Concordo com ela.— Eu já imaginava algo do tipo. — Olho para um pacote pequeno e desembrulho. Sorrio ao ver as passagens para Grécia. — Este aqui foi o amigo do meu pai que nos deu, duas passagens para Santorini.— Não brinca? — ela ri e se inclina chegando perto de mim ficando ajoelhada na minha frente. Aquela aproximação é o suficiente para que eu sinta