Diya não conseguia acreditar que ele realmente apareceu no hospital no meio da noite! Será que Bianca não conseguiu satisfazê-lo?Só de pensar no que ele e Bianca fizeram naquela noite, sentiu uma dor profunda, como se seu coração estivesse sendo perfurado por agulhas.Sem pensar duas vezes, Diya mordeu o ombro de Zeus com força, em sinal de resistência.Zeus respirou fundo com a dor. Essa mulher tinha uma força surpreendente, ainda nem tinha se recuperado da pancada que ela havia dado em sua perna da última vez, e agora mais essa mordida.— Você é um cachorro? — Zeus exclamou com dor.Ao ver Zeus finalmente demonstrar dor em seu rosto geralmente impassível, Diya sentiu um alívio interno:— Me solta agora, ou vou chamar os seguranças!Zeus, com suas feições marcantes a poucos centímetros de distância, segurou o queixo dela com firmeza:— Dou-lhe duas opções: ou eu te solto e a gente vai juntos mostrar ao seu avô esse seu estado deplorável, ou você fica quieta e volta comigo!Ao ouvir a
Zeus permaneceu ao lado da cama, com os lábios apertados, puxando a gravata no peito com irritação. Ele olhou para o relógio no pulso, visivelmente impaciente:— Você não vai se preocupar com seu avô?— O que você quer dizer com isso?Diya ainda estava confusa, sua mente nublada pela raiva.— Vamos ver o Mestre Cessar. Meu avô me disse que o Mestre Cessar está se recuperando em Cidade Malanje. Hoje ele já me ligou várias vezes. Eu disse a ele que estaremos lá amanhã às oito da manhã. A aura fria e assustadora que emanava de Zeus era inconfundível.— Não preciso de você! Eu vou ver meu avô sozinha! — Respondeu Diya, forçando-se a sair da cama, mesmo com o corpo ainda fraco.Aquela suíte conjugal, para ela, era uma prisão, um símbolo de sua humilhação.Que ironia, não era?Em dois anos de casamento, Zeus nunca tinha pisado naquele quarto. Agora que estavam prestes a se divorciar, ele insistia em mantê-la ali. Mas para ela, ficar naquele lugar, nem por mais um minuto, era insuportável.A
— Ora, não seja modesto! Você é forte como um touro, uma simples doença não vai te derrubar, vovô. Em um mês ou menos, você estará bem, e eu vou precisar da sua ajuda no xadrez. Da última vez que te vi jogando em vídeo, soube que você ganhou o campeonato municipal, derrotando um monte de jovens. — Elogiou Zeus habilmente, mostrando sua maestria em agradar os mais velhos.Cessar, que na velhice tinha se afeiçoado ao xadrez, sentiu-se revigorado com os elogios de Zeus. A preocupação inicial de que Diya estivesse sofrendo na família Santos foi substituída por uma impressão mais positiva. Embora seu genro fosse um herdeiro mimado, ele também parecia ser um homem atencioso.Diya lançou um olhar cortante para Zeus. Quando foi que esse sujeito aprendeu algo sobre xadrez?— Os jovens têm uma boa lábia, mas quero ver se agem conforme falam. Estou velho, Diya perdeu a mãe muito cedo, e agora, na minha velhice, ao ver outras famílias rodeadas de netos, também gostaria de ter um para abraçar. — Su
Diya sentiu suas costas suaves pressionadas contra a parede, e ergueu a cabeça para encará-lo. O espaço apertado fez com que ela sentisse claramente o aroma amadeirado que emanava dele. Prendeu a respiração e apertou as mãos, tentando manter a calma. Com o rosto frio, suas longas pestanas lançavam uma sombra escura sob seus olhos enquanto ela dizia de forma direta e profissional:— Diga seu preço.Zeus reagiu como se tivesse ouvido uma piada. O calor que acabara de surgir em seu corpo dissipou-se instantaneamente. Ele deu um sorriso frio:— Isso não soa como alguém que está pedindo um favor. Dinheiro é a última coisa de que preciso.— Certo! Finja que eu não disse nada.Diya, sem querer se humilhar mais, mordeu o lábio com força e levantou a mão para empurrá-lo. No entanto, Zeus a pressionou de volta contra a parede. Sua mão grande segurou firmemente a cintura dela, mantendo-a naquela posição íntima sem se mover:— Acredite se quiser, mas basta uma palavra minha para garantir que, por
Diya não esperava que as duas recepcionistas sequer a olhassem direito. Elas apenas lhe deram uma rápida olhada e voltaram aos seus afazeres, sem dar a menor importância para sua presença.Uma das recepcionistas, com um tom de desdém, murmurou para a outra: — O que não falta é gente esquisita nesse mundo, achando que só porque tem um pouco de dinheiro pode dar em cima do Sr. Zeus. Não é qualquer um que pode vê-lo, sabe?— Eu sou a esposa de Zeus. Onde ele está? — Diya foi direta, sem paciência para rodeios.Isso fez as recepcionistas caírem na risada:— Moça, pelo seu jeito, parece até alguém importante. Mas sonhar acordada no meio do dia? A esposa do Sr. Zeus acabou de subir para levar o café da manhã pra ele.Esposa? Café da manhã?Diya riu diante da absurda situação. Estava curiosa para ver até onde Zeus iria com essa encenação em plena luz do dia. Ela simplesmente ignorou a barreira e entrou no prédio.As recepcionistas, alarmadas, chamaram a segurança, mas Patrick, o assistente
Bianca estava cheia de vergonha e raiva, os olhos marejados de lágrimas. A Srta. Bianca, da prestigiada família Gomes, a adorada princesa do violino no mundo do entretenimento, e ainda por cima, o primeiro amor do herdeiro mais cobiçado, Zeus. Como ela poderia se rebaixar ao nível e brigar com uma mulher sem classe, vinda de um lugar qualquer? Ela jamais poderia perder a compostura na frente de Zeus.Com um olhar suplicante, Bianca disse baixinho: — Zeus, me desculpe, eu não deveria ter vindo hoje.Pelo menos, Zeus estava do lado dela. Ela deixaria Diya continuar sendo grosseira, porque sabia que Zeus desprezava mulheres assim. Pensando nisso, Bianca decidiu não se importar com Diya, pegou sua bolsa de diamantes, que valia duzentos mil, e ainda deu uma olhada rápida na de Diya.A bolsa de Diya, no mínimo, valia quinhentos mil. Era uma edição limitada mundial, e na cidade de Malanje, só havia uma. Diziam que foi comprada por uma família misteriosa. A que Diya carregava, parecia ser um
Diya não disse mais nada. Pegou a bolsa e, de cabeça erguida e passos firmes, saiu sem olhar para trás.Zeus não esperava que Diya fosse embora assim tão abruptamente. Ele fixou o olhar nas costas dela enquanto se afastava, com raiva. Sua expressão se tornou sombria, e as sobrancelhas se juntaram em um sinal de frustração. Sentindo o peito apertado de irritação, ele puxou a gravata com força e a jogou longe....Era tarde da noite, e Zeus ainda estava trabalhando. Além da luz em sua sala, todo o prédio estava praticamente vazio.Diya tinha que admitir que, apesar de Zeus ser frio e impiedoso, não havia como negar sua competência. Ele havia fundado o Grupo SK sozinho, e sob sua liderança, a empresa prosperava de maneira impressionante.— Sr. Zeus, você ainda está trabalhando? — Disse Diya.Diya entrou na sala, tirando o casaco. Por baixo do casaco, ela usava um vestido preto justo, que acentuava perfeitamente suas curvas. A maquiagem estava impecável, destacando sua clavícula atraente,
— Diya Gomes, se você não conseguir fazer Zeus Santos voltar para casa esta noite, não precisa nem pensar em voltar!Era véspera de Natal. As luzes brilhavam em todas as casas, famílias reunidas. Mas Diya, sozinha, acelerava sua moto pesada pela avenida à beira do rio, enfrentando o vento gelado enquanto se dirigia ao cruzeiro no mar para flagrar uma traição.Os rumores corriam em Cidade Malanje: Zeus, que não voltava para casa, havia gastado uma fortuna para alugar um luxuoso cruzeiro e fazer uma exibição de fogos de artifício para sua amante. Ainda ecoava em seus ouvidos o ultimato que sua sogra lhe dera no jantar de Natal da família Santos:— Diya, Zeus nem quer passar o Natal em casa porque não suporta ver você! Você está só ocupando espaço sem fazer nada. Se não conseguir engravidar do Zeus, é melhor acabar com esse casamento de uma vez e dar lugar a uma mulher que possa dar filhos para a família Santos!Já faziam dois anos de casamento. Diya sonhava todas as noites em ter um filh