Diya não disse mais nada. Pegou a bolsa e, de cabeça erguida e passos firmes, saiu sem olhar para trás.Zeus não esperava que Diya fosse embora assim tão abruptamente. Ele fixou o olhar nas costas dela enquanto se afastava, com raiva. Sua expressão se tornou sombria, e as sobrancelhas se juntaram em um sinal de frustração. Sentindo o peito apertado de irritação, ele puxou a gravata com força e a jogou longe....Era tarde da noite, e Zeus ainda estava trabalhando. Além da luz em sua sala, todo o prédio estava praticamente vazio.Diya tinha que admitir que, apesar de Zeus ser frio e impiedoso, não havia como negar sua competência. Ele havia fundado o Grupo SK sozinho, e sob sua liderança, a empresa prosperava de maneira impressionante.— Sr. Zeus, você ainda está trabalhando? — Disse Diya.Diya entrou na sala, tirando o casaco. Por baixo do casaco, ela usava um vestido preto justo, que acentuava perfeitamente suas curvas. A maquiagem estava impecável, destacando sua clavícula atraente,
A pequena mão de Diya deslizou diretamente para dentro da calça dele:— Sabia que o movimento de abrir seu cinto... eu treinei milhares, talvez milhões de vezes, sozinha, nesses últimos dois anos?O corpo de Zeus ficou tenso como uma corda prestes a arrebentar. Ele não conseguiu evitar e pressionou levemente contra ela, sua ereção provocando um encontro de suavidade e rigidez, de desejo e calor. Sem deixar espaço para qualquer reação de Diya, seus lábios pressionaram os dela com urgência, capturando-a em um beijo arrebatador. Ele se perdeu nesse momento. Sua língua dominava com força cada canto da boca dela, saboreando o doce e suave gosto que o enlouquecia. A respiração de ambos ficou pesada, como se o ar tivesse se tornado insuficiente.Ela o envolvia de uma maneira que o fazia doer. Em meio àquele torpor, uma voz ecoou na mente de Zeus, dizendo que ele não queria mais se segurar. Ele queria tê-la ali, imediatamente.Mas, de repente, a outra mão de Diya se moveu rapidamente, acionan
Diya arqueou as sobrancelhas, sem sequer virar a cabeça. Em seguida, abriu a porta com firmeza e saiu sem hesitar.Zeus estava parado no centro da sala, sua figura alta e imponente parecia a de um demônio saído diretamente do inferno. Na sua mente, as palavras dela ecoavam como chamas ardentes: ela teria outros homens, teria filhos, mas o pai dessas crianças nunca seria ele.Com o cenho franzido de dor, ele soltou uma risada fria e amarga. O rosto carregado, contendo a ebulição do sangue em suas veias, dirigiu-se ao banheiro. Antes disso, ele ligou para seu assistente, Patrick:— Feche a entrada do prédio. Bianca não pode subir.Ele sabia que estava certo. Desde o momento em que Bianca recebeu a mensagem de Diya, ela perdeu completamente o controle. Assim que chegou ao pé do arranha-céu do GRUPO SK, foi barrada pelos seguranças.Tentou ligar para Zeus, mas ele não atendeu. Tentou Diya, mas havia sido bloqueada. Ela estava à beira da loucura. Seus olhos brilhavam com ódio, como um vulcã
Era por isso que Diya tinha coragem de enfrentar Zeus de igual para igual antes.— Senhorita, e o Sr. Zeus? — Bernardo perguntou, observando o sorriso satisfeito no rosto de Diya. O que ele queria saber era se ainda iriam levar adiante o processo de divórcio.Diya, preocupada com a saúde do avô, tinha dado instruções claras a Bernardo. Ela não ousava contar a Cessar sobre os acontecimentos recentes entre ela e Zeus.— Depois a gente vê isso. Zeus não vale nada. Se eu implorar pra ele de novo, eu viro um cachorro. — Respondeu Diya, com firmeza.Mas a vida, como sempre, parecia gostar de dar tapas na cara dela. Não passou nem meio dia, e Edgar, assistente de Cessar, ligou para informar que o hospital havia emitido um aviso de estado crítico.Diya correu para o hospital. Ao entrar na unidade de terapia intensiva, viu o avô, pálido como uma folha de papel. Seus olhos se encheram de lágrimas. Desde que sua mãe morreu, ainda na infância, foi Cessar quem a criou. Ele lhe deu uma infância prot
Diya fechou os olhos por um momento, sabendo que hoje não seria fácil. Depois do caos de ontem, em que ela o havia manipulado, era óbvio que Zeus aproveitaria para se vingar.Zeus, ao ouvir a pergunta, riu como se ela tivesse contado uma piada. Ele puxou um robe preto que estava ao lado, vestindo-o com calma, e, sem pressa, pegou um maço de cigarros sobre a mesa. Ele raramente fumava, mas naquele momento parecia deixar que a chama escarlate consumisse sua irritação e alimentasse a névoa de suas emoções geladas.A fumaça cobriu os olhos profundos e frios do Zeus.— Ontem não foi você que disse que não queria? — Ele soltou, com um tom cortante. — Então, saia daqui!Diya pensou no que havia acontecido no dia anterior. Não precisava de confirmações: ele provavelmente tinha ficado com Bianca. A ideia a enojava.— Ontem eu errei. — Admitiu Diya, aproximando-se dele com a cabeça baixa.Zeus estava sentado de pernas abertas, em uma postura que misturava desleixo e arrogância. Ao ouvir a respos
Zeus esfregava de leve os dedos, como se ainda sentisse nela o resquício de sua presença. Um incômodo insistente tomava conta de seu peito, algo que ele não conseguia dissipar. Sem pensar muito, pegou um cigarro e o acendeu, mesmo após anos sem fumar. A chama vermelha iluminava seu rosto, enquanto ele encarava o vazio.No banheiro, Diya estava sob a água corrente, lavando o corpo quase como se quisesse apagar todas as frustrações que pesavam sobre ela. As gotas escorriam por sua pele, levando embora o cansaço, mas sua expressão ainda carregava uma melancolia silenciosa.Foi então que o telefone de Diya começou a vibrar. Era Edgar, o assistente de Cessar. Ela rapidamente atendeu, o coração acelerado. Qualquer notícia deveria ser sobre a saúde do avô. Com um toque impaciente, ela aceitou a chamada.Do outro lado, veio uma notícia que a fez relaxar:— Senhorita, o senhor acabou de sair da sala de cirurgia. O médico disse que ele está fora de perigo... por enquanto.— Isso é maravilhoso! —
— Zeus, terminei o banho. O que mais você quer? Se não tiver nada, vou dormir. — Diya falou casualmente, enquanto já planejava ir para o quarto de hóspedes.Mas Zeus a interrompeu:— Espere.— O quê? — Perguntou Diya, virando-se para encará-lo.— Venha aqui. Sente no meu colo.Diya cerrou os dentes, tentando conter a raiva. Mas, no final, como se resignada ao destino, assentiu com a cabeça. Zeus observava cada movimento dela com um brilho divertido nos olhos.Ela caminhou até ele, sem demonstrar nenhuma emoção, e sentou-se em seu colo sem hesitar, como se estivesse cumprindo uma obrigação. Porém, antes que ele pudesse reagir, Diya o empurrou para trás na cama, fazendo-o deitar-se, enquanto seus dedos começaram a desfazer lentamente o nó do cinto de seu roupão.— Não esperava que você fosse tão... direta. — Zeus murmurou, sua voz carregada de desejo.— É mesmo? Pois há muitas coisas que você não espera de mim. — Diya respondeu, montando sobre ele sem qualquer hesitação. O roupão deslizo
Diya se encolheu debaixo do edredom, tentando ignorar o incômodo no peito e ordenando a si mesma que não pensasse para onde Zeus teria ido depois de sair. Ela forçou a mente a se concentrar no que enfrentaria na reunião do conselho no dia seguinte.Todos sabiam que, no Município Sul, a família Ribeiro tinha uma herdeira tratada como uma joia rara. Diya era a menina dos olhos de Cessar, a neta favorita, predestinada a ser a sucessora do império centenário da família.No passado, a Srta. Ribeiro era a figura mais lendária dos círculos da alta sociedade do Município Sul. Linda, poderosa e cheia de vida, ela era o centro das atenções. Orgulhosa e determinada, conseguia tudo o que queria, sem aceitar "não" como resposta.Mas, nos últimos dois anos, essa jovem que despertava inveja e admiração desapareceu completamente. Alguns diziam que ela havia desobedecido Cessar e, como punição, perdera o direito de herança. Outros sussurravam que ela havia sido vítima de intrigas familiares e eliminada