Bianca estava cheia de vergonha e raiva, os olhos marejados de lágrimas. A Srta. Bianca, da prestigiada família Gomes, a adorada princesa do violino no mundo do entretenimento, e ainda por cima, o primeiro amor do herdeiro mais cobiçado, Zeus. Como ela poderia se rebaixar ao nível e brigar com uma mulher sem classe, vinda de um lugar qualquer? Ela jamais poderia perder a compostura na frente de Zeus.Com um olhar suplicante, Bianca disse baixinho: — Zeus, me desculpe, eu não deveria ter vindo hoje.Pelo menos, Zeus estava do lado dela. Ela deixaria Diya continuar sendo grosseira, porque sabia que Zeus desprezava mulheres assim. Pensando nisso, Bianca decidiu não se importar com Diya, pegou sua bolsa de diamantes, que valia duzentos mil, e ainda deu uma olhada rápida na de Diya.A bolsa de Diya, no mínimo, valia quinhentos mil. Era uma edição limitada mundial, e na cidade de Malanje, só havia uma. Diziam que foi comprada por uma família misteriosa. A que Diya carregava, parecia ser um
Diya não disse mais nada. Pegou a bolsa e, de cabeça erguida e passos firmes, saiu sem olhar para trás.Zeus não esperava que Diya fosse embora assim tão abruptamente. Ele fixou o olhar nas costas dela enquanto se afastava, com raiva. Sua expressão se tornou sombria, e as sobrancelhas se juntaram em um sinal de frustração. Sentindo o peito apertado de irritação, ele puxou a gravata com força e a jogou longe....Era tarde da noite, e Zeus ainda estava trabalhando. Além da luz em sua sala, todo o prédio estava praticamente vazio.Diya tinha que admitir que, apesar de Zeus ser frio e impiedoso, não havia como negar sua competência. Ele havia fundado o Grupo SK sozinho, e sob sua liderança, a empresa prosperava de maneira impressionante.— Sr. Zeus, você ainda está trabalhando? — Disse Diya.Diya entrou na sala, tirando o casaco. Por baixo do casaco, ela usava um vestido preto justo, que acentuava perfeitamente suas curvas. A maquiagem estava impecável, destacando sua clavícula atraente,
A pequena mão de Diya deslizou diretamente para dentro da calça dele:— Sabia que o movimento de abrir seu cinto... eu treinei milhares, talvez milhões de vezes, sozinha, nesses últimos dois anos?O corpo de Zeus ficou tenso como uma corda prestes a arrebentar. Ele não conseguiu evitar e pressionou levemente contra ela, sua ereção provocando um encontro de suavidade e rigidez, de desejo e calor. Sem deixar espaço para qualquer reação de Diya, seus lábios pressionaram os dela com urgência, capturando-a em um beijo arrebatador. Ele se perdeu nesse momento. Sua língua dominava com força cada canto da boca dela, saboreando o doce e suave gosto que o enlouquecia. A respiração de ambos ficou pesada, como se o ar tivesse se tornado insuficiente.Ela o envolvia de uma maneira que o fazia doer. Em meio àquele torpor, uma voz ecoou na mente de Zeus, dizendo que ele não queria mais se segurar. Ele queria tê-la ali, imediatamente.Mas, de repente, a outra mão de Diya se moveu rapidamente, acionan
Diya arqueou as sobrancelhas, sem sequer virar a cabeça. Em seguida, abriu a porta com firmeza e saiu sem hesitar.Zeus estava parado no centro da sala, sua figura alta e imponente parecia a de um demônio saído diretamente do inferno. Na sua mente, as palavras dela ecoavam como chamas ardentes: ela teria outros homens, teria filhos, mas o pai dessas crianças nunca seria ele.Com o cenho franzido de dor, ele soltou uma risada fria e amarga. O rosto carregado, contendo a ebulição do sangue em suas veias, dirigiu-se ao banheiro. Antes disso, ele ligou para seu assistente, Patrick:— Feche a entrada do prédio. Bianca não pode subir.Ele sabia que estava certo. Desde o momento em que Bianca recebeu a mensagem de Diya, ela perdeu completamente o controle. Assim que chegou ao pé do arranha-céu do GRUPO SK, foi barrada pelos seguranças.Tentou ligar para Zeus, mas ele não atendeu. Tentou Diya, mas havia sido bloqueada. Ela estava à beira da loucura. Seus olhos brilhavam com ódio, como um vulcã
Era por isso que Diya tinha coragem de enfrentar Zeus de igual para igual antes.— Senhorita, e o Sr. Zeus? — Bernardo perguntou, observando o sorriso satisfeito no rosto de Diya. O que ele queria saber era se ainda iriam levar adiante o processo de divórcio.Diya, preocupada com a saúde do avô, tinha dado instruções claras a Bernardo. Ela não ousava contar a Cessar sobre os acontecimentos recentes entre ela e Zeus.— Depois a gente vê isso. Zeus não vale nada. Se eu implorar pra ele de novo, eu viro um cachorro. — Respondeu Diya, com firmeza.Mas a vida, como sempre, parecia gostar de dar tapas na cara dela. Não passou nem meio dia, e Edgar, assistente de Cessar, ligou para informar que o hospital havia emitido um aviso de estado crítico.Diya correu para o hospital. Ao entrar na unidade de terapia intensiva, viu o avô, pálido como uma folha de papel. Seus olhos se encheram de lágrimas. Desde que sua mãe morreu, ainda na infância, foi Cessar quem a criou. Ele lhe deu uma infância prot
Diya fechou os olhos por um momento, sabendo que hoje não seria fácil. Depois do caos de ontem, em que ela o havia manipulado, era óbvio que Zeus aproveitaria para se vingar.Zeus, ao ouvir a pergunta, riu como se ela tivesse contado uma piada. Ele puxou um robe preto que estava ao lado, vestindo-o com calma, e, sem pressa, pegou um maço de cigarros sobre a mesa. Ele raramente fumava, mas naquele momento parecia deixar que a chama escarlate consumisse sua irritação e alimentasse a névoa de suas emoções geladas.A fumaça cobriu os olhos profundos e frios do Zeus.— Ontem não foi você que disse que não queria? — Ele soltou, com um tom cortante. — Então, saia daqui!Diya pensou no que havia acontecido no dia anterior. Não precisava de confirmações: ele provavelmente tinha ficado com Bianca. A ideia a enojava.— Ontem eu errei. — Admitiu Diya, aproximando-se dele com a cabeça baixa.Zeus estava sentado de pernas abertas, em uma postura que misturava desleixo e arrogância. Ao ouvir a respos
Zeus esfregava de leve os dedos, como se ainda sentisse nela o resquício de sua presença. Um incômodo insistente tomava conta de seu peito, algo que ele não conseguia dissipar. Sem pensar muito, pegou um cigarro e o acendeu, mesmo após anos sem fumar. A chama vermelha iluminava seu rosto, enquanto ele encarava o vazio.No banheiro, Diya estava sob a água corrente, lavando o corpo quase como se quisesse apagar todas as frustrações que pesavam sobre ela. As gotas escorriam por sua pele, levando embora o cansaço, mas sua expressão ainda carregava uma melancolia silenciosa.Foi então que o telefone de Diya começou a vibrar. Era Edgar, o assistente de Cessar. Ela rapidamente atendeu, o coração acelerado. Qualquer notícia deveria ser sobre a saúde do avô. Com um toque impaciente, ela aceitou a chamada.Do outro lado, veio uma notícia que a fez relaxar:— Senhorita, o senhor acabou de sair da sala de cirurgia. O médico disse que ele está fora de perigo... por enquanto.— Isso é maravilhoso! —
— Zeus, terminei o banho. O que mais você quer? Se não tiver nada, vou dormir. — Diya falou casualmente, enquanto já planejava ir para o quarto de hóspedes.Mas Zeus a interrompeu:— Espere.— O quê? — Perguntou Diya, virando-se para encará-lo.— Venha aqui. Sente no meu colo.Diya cerrou os dentes, tentando conter a raiva. Mas, no final, como se resignada ao destino, assentiu com a cabeça. Zeus observava cada movimento dela com um brilho divertido nos olhos.Ela caminhou até ele, sem demonstrar nenhuma emoção, e sentou-se em seu colo sem hesitar, como se estivesse cumprindo uma obrigação. Porém, antes que ele pudesse reagir, Diya o empurrou para trás na cama, fazendo-o deitar-se, enquanto seus dedos começaram a desfazer lentamente o nó do cinto de seu roupão.— Não esperava que você fosse tão... direta. — Zeus murmurou, sua voz carregada de desejo.— É mesmo? Pois há muitas coisas que você não espera de mim. — Diya respondeu, montando sobre ele sem qualquer hesitação. O roupão deslizo