Diya não esperava que as duas recepcionistas sequer a olhassem direito. Elas apenas lhe deram uma rápida olhada e voltaram aos seus afazeres, sem dar a menor importância para sua presença.Uma das recepcionistas, com um tom de desdém, murmurou para a outra: — O que não falta é gente esquisita nesse mundo, achando que só porque tem um pouco de dinheiro pode dar em cima do Sr. Zeus. Não é qualquer um que pode vê-lo, sabe?— Eu sou a esposa de Zeus. Onde ele está? — Diya foi direta, sem paciência para rodeios.Isso fez as recepcionistas caírem na risada:— Moça, pelo seu jeito, parece até alguém importante. Mas sonhar acordada no meio do dia? A esposa do Sr. Zeus acabou de subir para levar o café da manhã pra ele.Esposa? Café da manhã?Diya riu diante da absurda situação. Estava curiosa para ver até onde Zeus iria com essa encenação em plena luz do dia. Ela simplesmente ignorou a barreira e entrou no prédio.As recepcionistas, alarmadas, chamaram a segurança, mas Patrick, o assistente
Bianca estava cheia de vergonha e raiva, os olhos marejados de lágrimas. A Srta. Bianca, da prestigiada família Gomes, a adorada princesa do violino no mundo do entretenimento, e ainda por cima, o primeiro amor do herdeiro mais cobiçado, Zeus. Como ela poderia se rebaixar ao nível e brigar com uma mulher sem classe, vinda de um lugar qualquer? Ela jamais poderia perder a compostura na frente de Zeus.Com um olhar suplicante, Bianca disse baixinho: — Zeus, me desculpe, eu não deveria ter vindo hoje.Pelo menos, Zeus estava do lado dela. Ela deixaria Diya continuar sendo grosseira, porque sabia que Zeus desprezava mulheres assim. Pensando nisso, Bianca decidiu não se importar com Diya, pegou sua bolsa de diamantes, que valia duzentos mil, e ainda deu uma olhada rápida na de Diya.A bolsa de Diya, no mínimo, valia quinhentos mil. Era uma edição limitada mundial, e na cidade de Malanje, só havia uma. Diziam que foi comprada por uma família misteriosa. A que Diya carregava, parecia ser um
Diya não disse mais nada. Pegou a bolsa e, de cabeça erguida e passos firmes, saiu sem olhar para trás.Zeus não esperava que Diya fosse embora assim tão abruptamente. Ele fixou o olhar nas costas dela enquanto se afastava, com raiva. Sua expressão se tornou sombria, e as sobrancelhas se juntaram em um sinal de frustração. Sentindo o peito apertado de irritação, ele puxou a gravata com força e a jogou longe....Era tarde da noite, e Zeus ainda estava trabalhando. Além da luz em sua sala, todo o prédio estava praticamente vazio.Diya tinha que admitir que, apesar de Zeus ser frio e impiedoso, não havia como negar sua competência. Ele havia fundado o Grupo SK sozinho, e sob sua liderança, a empresa prosperava de maneira impressionante.— Sr. Zeus, você ainda está trabalhando? — Disse Diya.Diya entrou na sala, tirando o casaco. Por baixo do casaco, ela usava um vestido preto justo, que acentuava perfeitamente suas curvas. A maquiagem estava impecável, destacando sua clavícula atraente,
— Diya Gomes, se você não conseguir fazer Zeus Santos voltar para casa esta noite, não precisa nem pensar em voltar!Era véspera de Natal. As luzes brilhavam em todas as casas, famílias reunidas. Mas Diya, sozinha, acelerava sua moto pesada pela avenida à beira do rio, enfrentando o vento gelado enquanto se dirigia ao cruzeiro no mar para flagrar uma traição.Os rumores corriam em Cidade Malanje: Zeus, que não voltava para casa, havia gastado uma fortuna para alugar um luxuoso cruzeiro e fazer uma exibição de fogos de artifício para sua amante. Ainda ecoava em seus ouvidos o ultimato que sua sogra lhe dera no jantar de Natal da família Santos:— Diya, Zeus nem quer passar o Natal em casa porque não suporta ver você! Você está só ocupando espaço sem fazer nada. Se não conseguir engravidar do Zeus, é melhor acabar com esse casamento de uma vez e dar lugar a uma mulher que possa dar filhos para a família Santos!Já faziam dois anos de casamento. Diya sonhava todas as noites em ter um filh
Diya o observou em silêncio por dois segundos, e em vez de se irritar, abriu um sorriso. Seus olhos sedutores se curvaram como luas crescentes enquanto ela caminhava devagar até Zeus, com seus saltos altos ecoando pelo salão. Como se estivesse marcando território, ela tirou uma toalha umedecida e começou a limpar o local na camisa de Zeus onde Bianca havia tocado, agindo como se nada tivesse acontecido:— Você acha que eu queria vir para esse lugar cheio de fumaça? Só estou aqui porque o seu avô e a mãe insistiram. — Disse Diya, enquanto terminava de limpar a camisa dele e jogava a toalha no lixo, aproveitando para ajeitar a gola desabotoada. — Já se divertiu o suficiente? Se sim, que tal irmos para casa?— Ir para casa fazer o quê? Para fazer um filho com você? — Respondeu Zeus, seus olhos azuis brilhando com uma luz enigmática enquanto a olhava de cima, dominando-a com sua presença. — Você acha que é digna de ter um filho meu?Diya riu de tanta raiva que sentiu. Era como se uma abelh
Diya, com uma postura sedutora, chamava a atenção de todos. Cada bola caía nas caçapas com precisão impressionante! A técnica deslumbrante dela deixou todos boquiabertos! Que habilidade incrível! Não estava nada abaixo de Mestre Zeus! Parecia uma jogadora profissional!Não foi apenas a expressão das pessoas presentes que mudou. Até o rosto de Zeus se transformou. O som de alguém engolindo em seco era nitidamente audível. A lingerie sedutora que ela vestia, que mal-escondia seu corpo, deixava Zeus ainda mais irritado, seus olhos sombrios não desviavam dela nem por um segundo. Quem diria? Aquela esposa que ele deixava confinada em casa, quase nunca saindo, era na verdade uma mulher cheia de surpresas!A habilidade de Diya no bilhar não só surpreendeu os outros, mas até Zeus não tinha conhecimento disso.O assistente de Zeus, Patrick, percebeu que a situação estava saindo do controle e rapidamente chamou todos para sair!Bianca, no entanto, incapaz de perceber o que estava acontecendo, se
Zeus não deu chance para Diya se defender. Ele, com o rosto frio e a fúria estampada, virou as costas e saiu da sala sem olhar para trás. O estrondo da porta ao se fechar ecoou pela sala, e o vento gelado que entrou pelas janelas fez o ambiente parecer ainda mais gélido. A escuridão densa da noite, junto com o som das ondas, engoliu o coração de Diya.Diya riu, mas não de alegria. Ela forçou-se a segurar as lágrimas enquanto pegava a xícara na mesa e a arremessava:— Zeus, fode-se!O que estava reprimido em seu coração explodiu, rasgando o disfarce que ela manteve por três longos anos. Zeus queria que ela se retirasse da família Santos, usando Bianca para humilhá-la. Mas agora que ela estava disposta a sair, ele parecia não querer mais.Ela sabia que Zeus não estava relutante em se divorciar. Zeus sempre foi o dominador, o que estava no controle. O casamento deles, como tudo o mais, também tinha que ser ditado por ele. Ele poderia descartá-la, mas ela não poderia descartá-lo. O divórci
Luiza murmurava, com uma mistura de amor e irritação, para o filho:— Sua esposa não foi te procurar ontem à noite? E ainda não voltou? Ela não ficou com você? No meio das festividades e ela some sem dar notícias, sem sequer atender as ligações! Não tem o menor respeito! Seu avô ficou furioso! Eu sabia que não deveria ter permitido esse casamento. Ela, uma menina criada no campo, não tem a mínima condição de ser parte da família Santos! Ela nunca deveria ter tido a sorte de entrar para a nossa família!Zeus lembrou-se do momento em que Diya mencionou o divórcio na noite anterior. Pensou nela bebendo e jogando. Era como se fosse outra pessoa, completamente diferente da garota recatada que sempre aparentava ser na família Santos. Ele soltou uma risada fria:— Não é bem assim.Luiza não entendeu direito o que filho quis dizer, mas não estava disposta a falar sobre a nora do interior. Preferia que ela não voltasse, pois assim, não teria que lidar com ela:— Ouvi dizer que Bianca voltou? Nã