Sem escolha, Diya respirou fundo e atendeu o celular. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, a voz impaciente de Zeus invadiu seus ouvidos.

— Diya, o que você está fazendo? Por que demorou tanto para atender?

Zeus já estava irritado com a longa espera. Especialmente depois de ver que ela ficou olhando para a tela do celular sem sequer se mover. Ele quase perdeu a cabeça e foi até ela pessoalmente, só para atender o telefone no lugar dela.

— Estou na empresa. Você precisa de algo?

Diya quase nunca mentia, mas, naquele momento, sentiu que precisava improvisar. Era uma tentativa desajeitada de esconder a verdade. Se Zeus descobrisse que ela estava almoçando com Igor, não havia dúvidas de que ele causaria um escândalo. E ela não tinha energia para lidar com isso. Tudo o que queria era passar pelo período obrigatório de “reflexão” do divórcio sem maiores problemas e, finalmente, pegar o tão desejado certificado de liberdade.

— Na empresa? — Zeus repetiu, com um tom levemente sarcástico.

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