Capítulo 414
— Não se preocupe. — Júlio falou sem a necessidade de um pedido de Ademir. — Não posso deixar que você saia prejudicada.

Esse valor, para Ademir, não significava nada.

Nadia virou os olhos, pensando rapidamente:

— Sr. Ademir, posso perguntar por que o senhor comprou esse grampo de cabelo?

Ademir não respondeu de imediato e se levantou:

— Isso não é da sua conta. Receba a compensação e fique tranquila.

Ademir deu um passo, prestes a ir embora.

— Espere! — Nadia chamou ele apressada. — Sr. Ademir, por favor, espere!

Ademir parou, franzindo levemente a testa:

— Há mais alguma coisa?

— Sim. — Nadia assentiu rapidamente. — Ainda não terminei. Esse grampo de cabelo, embora tenha caído nas minhas mãos, não é meu.

Ademir se deteve, olhando para ela.

Com uma calma quase inquietante, ele perguntou:

— Então, de quem é esse grampo de borboleta?

— Sr. Ademir. — Nadia sorriu com um toque de resignação. — Ora, o que mais poderia estar na minha necessaire, se não minhas coisas ou as coisas das celebri
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