Capítulo 772
— A Sra. Lúcia, para que o senhor acordasse, ignorou o corpo debilitado pela cirurgia recente e se ajoelhou repetidamente para rezar por você, até sangrar enquanto lia passagens da Bíblia. Eu não acredito que os sentimentos dela pelo senhor sejam falsos. — Disse Leopoldo.

Sílvio ouviu aquilo e soltou um sorriso amargo. Ele também já acreditara nisso um dia. Mas agora, não mais. Lúcia o amava, sim, mas havia uma condição: que ele nunca recuperasse a memória. A Lúcia de agora o via como um monstro, desejando mais que tudo que ele morresse logo.

Se ela descobrisse sobre sua doença terminal, provavelmente celebraria com fogos de artifício. Rezar por ele? Isso seria impossível. Porém, ele não a culpava. Tudo era culpa dele.

Se soubesse antes o quanto a amava, teria deixado o ódio de lado. E daí se colocasse de lado os rancores passados? Os problemas da geração anterior, por que ele sentiu que precisava se envolver?

Agora era tarde demais. Não havia mais tempo.

— Sr. Sílvio, mulheres precisa
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