Capítulo 778
Sílvio pensou nisso e o fogo em seu coração se apagou:

— Todos têm um dia para morrer. Nós dois também teremos, Lúcia. Tenha paciência, pode ser?

— Esse dia está demorando demais.

— Não está, não. Piscar os olhos e ele chega.

Três meses, talvez seis. Isso não era devagar.

Sílvio acreditava que, ao baixar a cabeça e suplicar daquele jeito, ela desistiria de brigar. Mas a Lúcia de hoje era completamente estranha para ele. Ela não conseguia mais compartilhar os sentimentos dele. No fundo de seus olhos, havia apenas desprezo, um frio cortante, e sua voz era ainda mais gélida e aterradora:

— Mas eu quero que você morra agora, Sílvio. Você pode fazer isso?

O corpo de Sílvio ficou rígido instantaneamente. Ela queria que ele morresse agora. Tanta pressa assim?

Lúcia começou a soltar, um por um, os dedos dele que estavam enrolados em seu pulso. Os dedos de Sílvio eram longos, bem definidos, mais bonitos que os de muitas mulheres. Mas isso não mudava o fato de que ele era um homem deplorável.

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