Capítulo 777
Marina trouxe a ração e voltou para a cozinha, ocupada em terminar o jantar.

Lúcia, cansada, observava o papagaio dentro da gaiola. A pequena ave abaixava a cabeça rapidamente, bicando a ração com entusiasmo. A alegria simples e genuína do bichinho a fez esboçar um leve sorriso. O papagaio ergueu a cabecinha e encarou Lúcia com seus olhinhos redondos e atentos.

— Não me reconhece mais? — Perguntou Lúcia, sorrindo.

A ave começou a pular dentro da gaiola, agitava as asas negras e soltava uma enxurrada de xingamentos contra Sílvio, como se entendesse a conversa.

— Sabia que ele é um ingrato e ainda voltou? Não tem medo de nunca mais conseguir sair daqui? — Lúcia murmurou, sem saber se falava consigo mesma ou com o papagaio.

Decidida, abriu a porta da gaiola. O papagaio, sem hesitar, voou até a palma da sua mão, encarando-a com um olhar cheio de vivacidade.

Lúcia passou os dedos pelas penas macias do topo da cabeça dele e falou, quase num sussurro:

— Não gostou do que encontrou lá fora? Po
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