Capítulo 478
O corpo do pai estava tão frio! Será que o papai realmente tinha morrido?

Lúcia sentia uma angústia profunda, mas as lágrimas não vinham.

Quando a dor atingia o limite, a pessoa não gritava, não chorava de forma descontrolada. Apenas permanecia calma, quase anestesiada. O sofrimento extremo trazia uma estranha serenidade, como se o coração já estivesse morto e restasse apenas um vazio, oco, onde antes havia vida.

— Sra. Lúcia, meus sentimentos. — Disse o Dr. Arthur, preocupado ao ver o estado dela.

Lúcia murmurou:

— Estou bem.

Ela já tinha passado por tanta coisa. Sobreviveria a isso também. Seu coração, embora machucado, era forte.

De repente, o som insistente de um celular ecoou, quebrando o silêncio sepulcral.

Lúcia não se mexeu. O celular continuava tocando.

O Dr. Arthur a lembrou:

— Seu celular está tocando.

Como se despertasse de um sonho, Lúcia finalmente tirou o celular do bolso do casaco. Seus olhos estavam vazios, sem sequer olhar para o identificador de chamadas. Ela deslizo
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