Capítulo 466
Abelardo olhou para os traços de Sílvio. Naquele momento, algo dentro dele se acalmou.

Mesmo que Sílvio o puxasse para cima, o que isso resolveria?

Ele havia atingido o pai de Sílvio com o carro, e, indiretamente, destruído a família dele. Como um ódio tão profundo poderia ser simplesmente esquecido?

Se ele continuasse vivo, cada vez que Sílvio o olhasse, seria como uma ferida aberta, uma lembrança constante. E, no final das contas, quem sofreria com isso seria sua filha amada, Lúcia.

Lúcia já havia escrito sua carta de despedida! Se ele não morresse, o ciclo de ódio jamais acabaria.

Tudo isso era karma. Ele era o culpado desde o início! E agora, ele precisava encerrar essa história.

Abelardo piscou, os olhos secos. Olhou para a varanda, onde Sílvio segurava seu pulso com força, recusando-se a soltá-lo. Ele começou a gritar, mas as palavras saíam desconexas.

No fundo, ele estava dizendo:

“Sílvio, eu te perdoo. Está tudo acabado. Por favor, cuide da minha filha, cuide da minha esposa. C
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