Capítulo 460
Depois de tantas mágoas e desavenças, Lúcia sabia que a compreensão dela e a de seu pai eram incomparáveis.

Ela estava ali para transmitir uma mensagem de seu pai, não para brigar. Assim, os punhos cerrados ao seu lado foram lentamente se desfazendo.

Lúcia não queria olhar para ele e seus olhos se fixaram na mesa do escritório:

— Amanhã você vem em casa para o jantar. Não se atrase. — Assim que terminou, virou-se para sair.

— É só esse o seu jeito de me convidar para jantar? — Sílvio riu friamente atrás dela, ressentido com a indiferença que ela demonstrava.

Ele não gostava nada daquela atitude fria e do tom arrogante com que ela falava.

Lúcia se virou e o encarou:

— Sílvio, você deveria saber a hora de parar.

— Se eu sou tão insuportável, por que você me convida para comer na sua casa? Para se torturar? — Sílvio estreitou os olhos.

Lúcia soltou um resmungo frio:

— Foi meu pai quem quis te ver, não eu. A mensagem foi entregue. Se você tiver um mínimo de consciência, saberá como
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