Capítulo 437
Claro que era algo importante. Quando ela ligou, estava no meio de uma crise, a dor era insuportável, e os analgésicos haviam ficado no banco do carona do carro de Sílvio.

Lúcia estava se contorcendo de dor, desesperada, querendo que ele desse meia-volta e trouxesse os remédios. Mas, por mais que ligasse repetidamente, ele não atendeu. E quando ela mandou uma mensagem, ele respondeu de maneira cruel, dizendo que, se ela quisesse morrer, que fizesse logo, sem ficar enrolando.

Lúcia colocou as luvas no armário, e sua voz saiu suave, quase indiferente:

— Foi engano.

— Você não mandou uma mensagem dizendo que precisava falar comigo? — Sílvio se lembrava bem da mensagem de socorro.

Lúcia não queria responder, muito menos discutir. Para ela, nada daquilo importava mais. Evitar conversas inúteis havia se tornado sua prioridade.

Ela tentou entrar em casa, mas Sílvio bloqueou seu caminho com seu corpo grande, determinado a não deixá-la passar até que tivesse todas as respostas.

Respirando fundo
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