Capítulo 438
Quanto ódio Sílvio teria que sentir por ela para assistir, impassível, sua própria esposa vomitando sangue na neve?

Lúcia percebeu que o sangue frio de Sílvio ia muito além do que ela poderia imaginar.

Basílio já havia contado a ele sobre o câncer em estágio terminal, mas mesmo assim, ele continuava tratando-a daquela forma.

Só de pensar nisso, Lúcia sentia-se exausta, tanto física quanto emocionalmente. Ela estava tão cansada. O bebê dentro dela havia se deformado, virado uma aberração com três braços e quatro pernas, sugando sua energia de forma descontrolada, assim como as células cancerígenas.

Ela sabia que não sobreviveria até o Natal.

Faltavam apenas três dias, mas ela duvidava que conseguiria resistir até lá.

O tempo, para ela, era valioso demais para ser desperdiçado em brigas com Sílvio ou em mais sofrimento mútuo.

Com um sorriso amargo nos lábios, Lúcia virou-se para ir ao closet e trocar de roupa.

Mas Sílvio não estava disposto a deixá-la sair assim tão fácil. Ele agarrou se
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