Capítulo 370
O lucro máximo era o que realmente importava.

Lúcia parecia ter se resignado, com os braços pendentes e a postura obediente, aceitando a situação e permitindo que ele fizesse o que quisesse.

Mas ela não sentia nenhum prazer, nenhuma alegria, parecia estar apenas cumprindo um dever, como se estivesse realizando uma tarefa ou um acordo. Afinal, o que existia entre ela e Sílvio senão um simples contrato? E ela mesma havia proposto isso: sofrer suas torturas em troca da segurança da família Baptista e da paz para seus pais.

Então, por que ela deveria se sentir triste ou chorar?

Lúcia sempre desprezou aqueles que usavam seus corpos para obter vantagens e ainda mais os que, ao enfrentar dificuldades, apenas choravam. O mais irônico era que, agora, ela estava se tornando aquilo que mais odiava, envolvendo-se em ações que antes considerava repugnantes.

A depressão, como uma fera selvagem, estava trancada nas profundezas de seu coração. Mas agora, a prisão estava aberta e a fera se soltava, dil
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