Capítulo 170
Lúcia segurava o porta-canetas com força.

— Solte isso! — Ameaçou Sílvio.

Ela não soltou.

— Vou contar até três, Lúcia. Se você não voltar ao trabalho, eu garanto que vai se arrepender. — Sílvio contou até dois.

Ela, sem coragem, colocou o porta-canetas de volta na mesa com força.

Depois enxugou as lágrimas e saiu correndo do escritório do presidente.

Lúcia sentou-se nos degraus e chorou por um tempo, então foi ao depósito, onde trocou de roupa, vestindo o uniforme sujo de faxineira. Pegou a vassoura e os equipamentos de limpeza e começou mais um dia de trabalho.

"Miserável do Sílvio, só sabe me humilhar, humilhar quem mais te ama. Quero ver quem você vai torturar depois que me destruir."

Ela pensou que Sílvio a odiava tanto que, se ela morresse, ele só ficaria feliz, talvez até fizesse uma festa. Ele não sentiria tristeza alguma.

"Ele sequer iria ao meu funeral? Provavelmente não. Ele já deve ter preparado meu caixão, esperando que eu morra logo."

Sílvio a torturava porque achava que
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